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BRASIL VAI LANÇAR PRIMEIRA MISSÃO À LUA EM 2020
Em apenas quatro anos, o Brasil pode se tornar uma nação com capacidade de planejar e operar missões no espaço profundo. Mais especificamente, um nanossatélite que percorra a distância média de 384,4 mil quilômetros que separam a Terra de seu satélite natural.
É este o plano do projeto Garatéa-L, que foi apresentado na noite da última terça-feira (29/11) na Escola de Engenharia de São Carlos da USP: enviar, pela primeira vez na história, uma sonda brasileira para sobrevoar a órbita lunar. Lá, ela deve coletar dados sobre a superfície e conduzir experimentos científicos pioneiros com micróbios, moléculas e até células humanas.
“A ideia é nos beneficiarmos da recente revolução dos nanossatélites, mais conhecidos como cubesats, para colocar o país no mapa da exploração interplanetária”, afirma em comunicado o engenheiro espacial Lucas Fonseca, que trabalhou na Agência Espacial Europeia e colaborou com a épica missão Rosetta, aquela que em 2014 realizou um inédito pouso suave no cometa 67P.
De volta ao Brasil em 2013, ele abriu a própria consultoria espacial, a Airvantis. Nos últimos anos, uniu esforços com pesquisadores das principais instituições brasileiras de pesquisa para desenhar o projeto batizado de Garatéa-L que, se bem sucedido, colocará o Brasil entre as poucas nações capazes de enviar missões para além da órbita terrestre.
A primeira missão lunar brasileira está sendo desenvolvida em conjunto por cientistas dos principais institutos de pesquisa do país: do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), da USP, do LNLS (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron), do Instituto Mauá de Tecnologia e da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).
Para vencer os desafios pela frente, que não são poucos, e arrecadar os necessários R$ 35 milhões, os pesquisadores já estão correndo atrás de órgãos de fomento à pesquisa e também de patrocinadores da iniciativa privada. “É um modelo novo de missão, com os olhos para o futuro, que pode trazer muitos benefícios para o país”, diz Fonseca.
O fato é que a espaçonave precisa estar pronta para voar até setembro de 2019 – ano simbólico em que o primeiro pouso do homem na Lua completa 50 anos. O nanossatélite pegará carona com um foguete indiano, o PSLV-C11, que já enviou com sucesso uma missão à Lua em 2008.
O lançamento será em parceria com duas empresas britânicas, além das agências espaciais Europeia (ESA) e do Reino Unido. “É uma oportunidade única de trabalhar com os europeus num projeto que pode elevar as ambições do Brasil a um outro patamar”, diz Fonseca. Diversos cubesats além do brasileiro serão transportados à órbita lunar por uma nave, que transmitirá os dados coletados por pelo menos seis meses.
DO TUPI, BUSCA VIDAS
A astrobiologia, área que estuda o surgimento e a evolução da vida no Universo, será um dos principais focos da missão Garatéa-L. O nanossatélite vai carregar experimentos com colônias de microrganismos vivos e moléculas de interesse como o DNA e estruturas de membranas, que serão expostas à radiação cósmica e ao vento solar ao longo dos meses.
Coordenado por Douglas Galante, do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, e Fábio Rodrigues, do Instituto de Química da USP, em São Paulo, o objetivo do experimento é investigar os efeitos do ambiente espacial interplanetário sobre diferentes formas de vida.
Iniciativas parecidas já foram conduzidas pelo grupo na estratosfera terrestre, através de balões meteorológicos. Ali, os raios ultravioleta do Sol são mais intensos, pois não sofrem a filtragem da camada de ozônio. Ainda assim, nem se comparam com a hostilidade do espaço profundo.
“A busca por vida fora da Terra necessariamente passa por entender como ela pode lidar – e eventualmente sobreviver – a ambientes de muito estresse, como é o caso da órbita lunar”, diz Galante. “O conhecimento obtido com a missão sem dúvida ajudará a compor esse difícil quebra-cabeça.” Os estudos são tão importantes na missão que renderam-lhe o próprio nome: Garatéa, em tupi-guarani, quer dizer “busca vidas”. A letra L faz referência ao destino “Lunar”.
Outro instrumento vai medir os níveis de radiação: pode gerar resultados relevantes para outros países que estão planejando enviar missões tripuladas à Lua. O experimento com amostras de células humanas, coordenado por Thais Russomanno, do Centro de Pesquisa em Microgravidade (MicroG) da PUC-RS, tem o mesmo potencial.
Ele vai verificar os efeitos da radioatividade extrema do espaço profundo, distante do campo magnético terrestre e de seu escudo protetor. É essencial investigar as possíveis consequências daquele ambiente no organismo de astronautas – a presença humana na Lua, em Marte ou em outros destinos do Sistema Solar depende disso.
A Garatéa-L também fará estudos da superfície lunar. A órbita polar da sonda vai permitir a coleta de imagens da região da chamada bacia Aitken, que fica no lado escuro da Lua e, portanto, é de grande interesse para os cientistas.
O diferencial da câmera é que ela abrange diversas regiões do espectro da luz, tecnologia desenvolvida pela equipe do INPE. Como frisa Fonseca, os impactos serão profundos na capacitação de nossa comunidade científica. Mas não para por aí. “Isso sem falar no impacto educacional de inspirar uma nova geração a olhar para o céu e acreditar que nada é realmente impossível, se você tem foco e dedicação.”
Fonte: Galileu, https://
Um olho que tudo vê
Os astrônomos passam o seu tempo observando o Universo — e ocasionalmente parece que o Universo nos observa também! Esta imagem, uma composição de dados obtidos com o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) e o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, mostra uma visão cósmica muito rara: um par de galáxias em interação com uma estrutura ocular.
Como o nome sugere, alguns tipos de encontros rasantes entre galáxias dão origem a formas que parecem um olho humano. Apesar das colisões de galáxias deste tipo não serem incomuns, apenas algumas galáxias com estruturas parecidas a olhos, ou oculares, foram observadas. A raridade destas estruturas deve-se muito provavelmente à sua natureza muito efêmera — estruturas oculares como esta tendem a durar apenas várias dezenas de milhões de anos, o que corresponde a um piscar de olhos na vida de uma galáxia.
Estas duas galáxias chamam-se IC 2163 (a da esquerda) e NGC 2207 (a da direita) e é IC 2163 que apresenta a estrutura ocular nesta imagem. O duo situa-se aproximadamente a 114 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação do Cão Maior.
As galáxias passaram de raspão uma pela outra — apenas raspando as extremidades exteriores dos seus braços espirais— com IC 2163 passando por trás de NGC 2207. Esta colisão de relance deu origem a um tsunami de estrelas e gás em IC 2163, com o material das regiões exteriores do disco da galáxia deslocando-se para o interior do objeto. Esta onda colossal de material desacelerou rapidamente, movimentando-se da extremidade exterior para a extremidade interior das “pálpebras”, tendo chocado a meio caminho no disco da galáxia e produzindo faixas resplandecentes de formação estelar intensa e rugas comprimidas de gás e poeira que parecem um par de “pálpebras” cósmicas.
Fonte: ESO
a água no planetóide Plutão
Estudos de estudiosos Norte americanos sugerem água no planetóide Plutão, segundo pesquisa publicada na revista Nature.
Frequentes novidades nos deixam cada vez mais próximos de descobrir se existe ou não vida em outros planetas. E também se será possível fazer as malas e mudar para um deles, um dia, quem sabe...
Dessa vez, é Plutão, o planeta anão, que traz boas novas: um estudo da Nasa publicado na revista cientifica Nature confirmou uma suspeita que surgiu há dois anos. Existe água no estado líquido em Plutão e o potencial para abrigar vida, ainda que remoto, não é impossível.
Foi durante a análise da “Sputnik Platinia”, uma bacia em formato de coração, que a agência espacial conseguiu confirmar a existência de um oceano subterrâneo em Plutão. Os dados e imagens observados ainda são da sonda New Horizons, lançada em julho de 2015 para o planeta.
A quantidade de água encontrada se assemelha à dos oceanos da Terra e fica a 200 km da superfície congelada. Os indícios começaram quando a crosta de Plutão se rachou, algo que só poderia acontecer com a existência de um oceano.
A mais de 29 vezes a distância da Terra em relação ao Sol, o planeta frio (por volta de 229°C negativos) só consegue manter essa água em estado líquido porque possui um calor radioativo interno alto, presente ali desde o início da sua formação, há 4,6 bilhões de anos.
O gelo na superfície, que está misturado com lama, é um bom isolador para não deixar a água congelar. Além disso, o oceano possui amônia, que age como anticongelante.
“Isso mostra o quanto a natureza é mais criativa do que imaginávamos, e é por isso que vamos lá explorar. Vamos ver o que ela é capaz de fazer”, disse o cientista Richard Binzel, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, um dos autores da pesquisa.
Fonte: Nature
Link: https://www.nature.com/
ASTRÔNOMOS DESCOBREM RELÍQUIA FÓSSIL RARA DA VIA LÁCTEA PRIMORDIAL

Com auxílio do Very Large Telescope do ESO e outros telescópios, uma equipe internacional de astrônomos descobriu um resto fossilizado da Via Láctea primordial, que contém estrelas com idades muito diferentes. Este sistema estelar é parecido com um aglomerado globular, mas ao mesmo tempo diferente dos outros aglomerados já conhecidos, pois contém estrelas muito similares às estrelas mais antigas da Via Láctea, ajudando-nos a fazer a ponte entre o passado e o presente da nossa Galáxia.
Terzan 5, situado a 19 mil anos-luz de distância na constelação de Sagitário em direção ao centro galático, tem sido classificado como um aglomerado globular desde há cerca de 40 anos, quando foi descoberto. No entanto, uma equipe liderada por astrônomos italianos acaba de descobrir que Terzan 5 é diferente de todos os outros aglomerados globulares conhecidos.
A equipe obteve dados com o instrumento Multi-conjugate Adaptive Optics Demonstrator instalado no Very Large Telescope, assim como com uma série de outros telescópios colocados tanto no solo como uma ajuda do Telescópio Hubble. Os pesquisadores encontraram fortes evidências da existência de dois tipos distintos de estrelas em Terzan 5, as quais não diferem apenas nos elementos que contêm, mas apresentam também uma diferença de idades de cerca de 7 bilhões de anos.
As idades das duas populações indicam que o processo de formação estelar em Terzan 5 não se processou de forma contínua, tendo sido dominado por dois períodos distintos de formação estelar. “Esta hipótese requer que o antecessor de Terzan 5 tenha tido enormes quantidades de gás para uma segunda geração de estrelas e tenha sido muito massivo, com pelo menos 100 milhões de vezes a massa do Sol,” explica Davide Massari, co-autor do estudo, do INAF, Itália e da Universidade de Groningen, Holanda.
A suas propriedades incomuns fazem de Terzan 5 o candidato ideal a um fóssil vivo dos primeiros dias da Via Láctea. Teorias atuais de formação galática assumem que vastos acúmulos de gás e estrelas interagiram para formar o bojo primordial da Via Láctea, fundindo-se e dissolvendo-se no processo.
Esta descoberta abre assim o caminho para uma melhor e mais completa compreensão da formação de galáxias. “Terzan 5 poderá representar um elo intrigante entre o Universo local e o longínquo, uma testemunha que sobreviveu ao processo de formação do bojo galático,” explica Ferraro ao comentar a importância da descoberta. Este trabalho fornece um possível caminho para que os astrônomos possam deslindar os mistérios da formação galática e oferece uma vista sem precedentes da complicada história da Via Láctea.Fonte:
Hubble, https://
ESO, https://www.eso.org/
SATURNO E SUA LUA TÉTIS
Nesta imagem a lua de Saturno Tétis parece estar acima do pólo norte do planeta Saturno. Tétis possui 1.062 quilômetros de diâmetro e está realmente mais longe de Saturno nesta imagem. Na falta de pistas visuais sobre a distância, nossos cérebros colocam a lua acima do pólo norte de Saturno. Tétis, como todas as grandes luas de Saturno e seus anéis, orbita quase exatamente no plano equatorial do planeta.
A imagem foi tirada com a câmera grande angular da sonda Cassini em 26 de janeiro de 2015. Ela foi adquirida a uma distância de aproximadamente 3,4 milhões de quilômetros de Saturno.
HUBBLE CAPTURA AURORAS NA ATMOSFERA DE JÚPITER
Astrônomos estão usando o telescópio Hubble (NASA/ESA) para estudar auroras nos polos de Júpiter. As auroras são belos e impressionantes espetáculos de luz na atmosfera de um planeta. Este programa de observação é um suporte para as medições que serão feitas pela sonda Juno da NASA, atualmente a caminho de Júpiter.
Júpiter, o maior planeta do sistema solar, é mais conhecido por sua atmosfera e tempestades coloridas, sendo a mais famosa a Grande Mancha Vermelha. Agora os astrônomos têm se concentrado em outra característica bonita do planeta, usando as capacidades de ultravioleta do Hubble.
Os extraordinários brilhos mostrados nas novas observações nos polos de Júpiter são conhecidos como auroras. Elas são criadas quando as partículas de alta energia entram na atmosfera de um planeta perto seus polos magnéticos e colidem com átomos de gases em sua atmosfera. Além de produzir belas imagens, este programa visa determinar como os componentes das auroras de Júpiter respondem a diferentes condições do vento solar, uma corrente de partículas carregadas ejetadas do sol.
Fonte: HST – NASA
https://www.nasa.gov/
VALLES MARINERIS: O GRAND CANYON DE MARTE
Marte está em oposição, época favorável para a sua observação, mas não tão bom para obter uma visão incrível como esta. Para visualiza assim, uma nave espacial tem que estar visitando atualmente o planeta vermelho.
Ao longo do centro da imagem, está um dos maiores cânions do Sistema Solar . Chamado Valles Marineris, o grande vale se estende por 3.000 quilômetros de extensão, abrange 600 quilômetros de diâmetro, e mergulha a 8 quilômetros de profundidade.
Em comparação, o Grand Canyon da Terra no Arizona (EUA) possui 800 quilômetros de comprimento, 30 quilômetros de diâmetro e 1,8 quilômetros de profundidade. A origem do Valles Marineris permanece desconhecida, embora a principal hipótese sustenta que começou como uma rachadura a bilhões de anos atrás, quando o planeta esfriou.
Vários processos geológicos foram identificados no canyon. O mosaico em destaque foi criado a partir de mais de 100 imagens de Marte tomadas pela Viking Orbiters na década de 1970.
Amanhã, a Terra e Marte irão passar o mais próximo um do outro em 11 anos.
Image Credit: Viking Project, USGS, NASA
A GRANDE NEBULOSA DE CARINA
Uma jóia do céu do sul, a grande nebulosa de Carina , também conhecida como NGC 3372, se estende por mais de 300 anos-luz e é uma das maiores regiões de formação de estrelas da nossa Galáxia.
A nebulosa de Carina é facilmente visível a olho nu,e está a uma distância de 7.500 anos-luz. Este lindo close-up revela detalhes notáveis da região central. O campo de visão é mais de 50 anos-luz de diâmetro. A nebulosa de Carina é o lar de estrelas jovens e extremamente massivas, incluindo as estrelas do aglomerado aberto Trumpler 14 (abaixo e à direita do centro) e a ainda enigmática variável Eta Carinae, uma estrela com bem mais de 100 vezes a massa do Sol. Eta Carinae é a estrela mais brilhante, vista aqui um pouco acima da poeira nebulosa do buraco da fechadura (NGC 3324). Ela está próxima de uma explosão de supernova, imagens de raios-X indicam que a grande nebulosa Carina tem sido uma verdadeira fábrica de supernovas .
ge Observatory)Image Credit & Copyright: Peter Ward (Barden Rid
Telescopio Espacial Hubble
dia (Abril de 24) em 1990, STS-31 (descoberta) lançou sobre o telescópio espacial hubble implantação missão. O piloto naquela missão foi astronauta charlie bolden - agora o administrador da NASA.
Negrito foram feitas promessas sobre o potencial do hubble para perscrutar as profundezas do espaço. No entanto, nas semanas após implantação, o hubble equipa detectado um grande problema. Espelho principal do hubble foi muito raso para com os seus bordos exteriores por cerca de 2 Mícrons, uma fração da largura de um fio de cabelo humano. No entanto, este ligeiro defeito impediu o hubble de alcançar a crisp imagens que foram prometidos.
Após uma cuidadosa investigação e exigente preparação outra missão foi lançada para reparar e melhorar o telescópio. Sts-61, foi lançada a 2 de dezembro de 1993, em uma das missões mais complexas do programa do vaivém. As primeiras imagens foram recebidos do recém serviced hubble em 18 de dezembro de 1993 e os resultados foram perfeito: Um Crystal Clear Imagem de uma estrela.
Graças a este engenhoso reparação, (e mais alguns que se seguiu) Hubble continua a relay milagroso imagens das profundezas do espaço.
Sonda Messenger
á um ano hoje (30 de abril de 2015) o mensageiro sonda impactado a superfície de Mercúrio. Este foi o planejado para um final explosivo altamente missão bem sucedida.
Messenger voou pela terra uma vez, Vênus e mercúrio, duas vezes, três vezes. Durante seus 4 anos em órbita de Mercúrio, o mensageiro é instrumentos rendeu dados significativos, incluindo uma caracterização de mercúrio é o campo magnético e a descoberta de gelo de água no polo norte do planeta (ainda mais provas de gelo de água é uma substância muito comum No Cosmos).
Messenger foi apenas a segunda sonda espacial para visitar o mercúrio e o único a órbita do planeta.
Baixa Visibilidade de Mercúrio
O segredo por trás da baixa visibilidade de Mercúrio para os astrônomos foi finalmente revelado graças a uma recente missão ao planeta.
A razão da cor escura do planeta Mercúrio é a grafite, descobriram os astrônomos que examinam os dados da missão MESSENGER da NASA.
O estudo, realizado no Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, descobriu que, na fase inicial de formação de Mercúrio, em que houve um esfriamento da matéria fundida, o seu núcleo externo, quase todo feito de grafite, veio para a superfície do planeta.
"Nós usámos o espetrômetro de nêutrons da MESSENGER para conhecer a distribuição do carbono e descobrimos que estava correlacionada com o material mais escuro de Mercúrio, e que este material provavelmente teve origem nas profundezas da crosta," disse um dos coautores do estudo em comunicado.
A distribuição da grafite também evidencia que, embora esta não seja geralmente a camada superior, aparece frequentemente em grandes crateras. No planeta, em geral, a camada de grafite foi posteriormente coberta com magma originada pela atividade vulcânica.
"Quando este oceano de magma resfriou e os minerais começaram a cristalizar, todos os que solidificaram se afundaram, com exceção da grafite, que flutuava e se foi acumulando como a crosta original de Mercúrio", disse um representante do Laboratório da Física Aplicada, Rachel Klima.
No entanto, a camada superior do planeta ainda mantém grafite nas suas rochas, escurecendo ainda mais a superfície.
Fonte: Sputinik news
foguete russo Proton
Um foguete russo Proton decolou nesta segunda-feira do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, levando a bordo a Exomars 2016, a missão russo-europeia destinada a buscar potenciais testes de atividade biológica no planeta Marte.
O foguete Proton, que decolou às 09h31 GMT (06h31 de Brasília) das estepes do Cazaquistão, transporta uma sonda capaz de detectar gases em nível de vestígios, chamada TGO (Trace Gaz Orbiter), que "será como um grande nariz no espaço", explica o argentino Jorge Vago, responsável científico deste programa para a Agência Espacial Europeia (ESA).
O foguete também transporta um módulo de testes de pouso, batizado de Schiaparelli, nome do astrônomo italiano do século XIX Giovanni Schiaparelli, famoso por ter observado os famosos canais de Marte.
Se tudo correr bem, após uma viagem de sete meses na qual percorrerá 496 milhões de quilômetros, o módulo de aterrissagem se separará da sonda em 16 de outubro para pousar sobre o planeta vermelho três dias depois.
O módulo Schiaparelli pesa 600 quilos e tem dimensões de um carro pequeno. Diante da ausência de painéis solares, sua vida útil será de entre dois e quatro dias. É equipado com uma estação meteorológica básica.
Uma vez lançado o módulo de pouso, a sonda TGO entrará em uma órbita elíptica e irá diminuindo sua velocidade para se localizar em uma órbita circular a 400 km de altitude.
No fim de 2017 começará sua tarefa científica. Equipada com instrumentos europeus e russos, a sonda TGO buscará vestígios de gases na atmosfera do planeta, especialmente aqueles com base em carbono, como o metano.
Este gás interessa particularmente os cientistas porque na Terra aparece em 90% das origens biológicas. Além disso, sua vida tem uma duração limitada. Consequentemente, sua eventual detecção pela TGO pode ser um índice possível da presença atual de uma vida em nível de micro-organismos em Marte.
A missão Exomars 2016, que inicialmente foi contemplada em colaboração com os Estados Unidos, foi finalmente realizada junto à Rússia após a deserção da Nasa em 2011 por razões orçamentárias.
Fonte: Roscosmos
NEBULOSA DO CORAÇÃO
Gerações de estrelas podem ser vistas nesse retrato em infravermelho feito pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA. Nesta região wispy de formação de estrelas , chamada de W5, as estrelas mais velhas podem ser vistas como pontos azuis no centro de duas cavidades. Os outros pontos azuis são estrelas de fundo e de primeiro plano que não estão associadas com essa região.
Estrelas mais jovem delimitam o anel das cavidades, e algumas podem ser vistas como pontos rosa nas pontas dos pilares parecidos com trombas de elefantes. As áreas com nós brancos são áreas onde as estrelas mais jovens se formaram. A cor vermelha mostra a poeira aquecida que permeia as cavidades da região, enquanto que a cor verde destaca as nuvens densas.
A nebulosa do coração está localizada na constelação de Cassiopeia.
Fonte: NASA
RIGIL KENTAURUS
a estrela mais próximo de nós (à exceção do sol) é a chamada Proxima Centauri.
Muitos inclusive a observam como sendo Alfa Centauri, a estrela mais brilhante da constelação do Centauro,
que fica bem próxima do Cruzeiro do Sul.
Na realidade, trata-se de um sistema triplo, formado por Alpha Centauri A e Alpha Centauri B, que giram em torno de um centro comum num periodo de 80 anos. A terceira estrela, Proxima Centauri, uma anã vermelha, faz uma órbita em torno das duas primeiras e leva mais um milhão de anos para completar a volta. É esta de fato que a mais próxima de nós, a 4,2 anos-luz de distância do nosso sol.
Indícios apontam que Alfa Centauri B abriga um planeta em sua órbita, sendo provavelmente este o exoplaneta mais próximo. Este suposto planeta tem massa parecida com a da Terra, porém está fora da zona habitável (muito próximo de Alfa Centauri B).
A imagem abaixo mostra uma concepção artística de como seria este sistema.
Fonte da imagem: https://www.eso.org/public/
Júpiter escudo celeste
Há muito tempo aceita-se a ideia de que Júpiter tem funcionado para nós como um "escudo celeste". Seu imenso tamanho e massa tendem a atrair cometas e asteróides e portanto protegendo os planetas internos de impactos devastadores. No caso que mais nos importa, a Terra.
Um estudo recente publicado na revista Astrobiology vem questionar essa ideia. As conclusões, a partir de simulações, são de que adupla composta por Júpiter e Saturno, bem diferente da hipótese do "escudo", jogam material em direção ao sistema solar interno como no efeito de estilingue gravitacional usado por sondas para alcançar grandes velocidades e distâncias.
Isso seria ruim? Muito pelo contrário. Na Terra jovem, ainda nos seus primeiros milhões de anos, isso teria sido crucial para trazer até nós os cometas e asteróides tão ricos em água e compostos orgânicos. Dizendo em outras palavras, é como se Júpiter tivesse ajudado a semear a Terra com os elementos fundamentais para o surgimento da vida no planeta.
Texto: Sociedade Astronômica do Recife
Adaptado de Astrobiology Magazine
O QUE É UM QUASAR?
Quasares tratam-se de buracos negros super-massivos "alimentando-se" de gás e poeira ao seu redor. Esse material que está sendo absorvido pelo buraco negro gira em grande velocidade e alta temperatura emitindo radiação (principalmente no espectro do Raio-X).
Os quasares estão entre os objetos mais brilhantes e distantes do universo. Alguns já foram detectados a mais de 12 bilhões de anos-luz (alguns foram formados ainda quando o universo tinha apenas 700 milhões de anos).
São encontrados em núcleos ativos de galáxias e provavelmente são formados por colisões entre galáxias. É possível que em alguns bilhões de anos um quasar forme-se a partir da colisão entre a nossa galáxia e a galáxia de Andrômeda.
Fonte: Hubble-NASA; ESO; New Universe Daily
Os cientistas encontram evidências de um novo planeta
Os cientistas encontram evidências de um novo planeta no nosso Sistema Solar. Seria o nono planeta?
O puxão gravitacional sobre objetos do sistema solar exterior indica que este mundo gigantesco - se existir - possui 5.000 vezes mais massa do que Plutão e leva até 20.000 anos para orbitar o Sol.
Pesquisadores do Caltech encontraram evidências de um planeta gigante traçando uma órbita bizarra, muito alongada no sistema solar. O objeto, que os pesquisadores apelidaram de o nono Planeta, tem uma massa com cerca de 10 vezes a da Terra e orbita a cerca de 20 vezes mais distante do Sol do que faz em média Netuno (que orbita o Sol a uma distância média de 2,8 bilhões de milhas). Na verdade, eles tomariam este novo planeta entre 10.000 e 20.000 anos para fazer apenas uma órbita completa em torno do Sol. Os pesquisadores, Konstantin Batygin e Mike Brown, descobriram a existência do planeta através de modelagens matemáticas e simulações em computador, mas ainda não observaram o objeto diretamente. "Este seria o verdadeiro nono planeta", diz Brown, Richard e Barbara Rosenberg Professores de Astronomia Planetária. "Houve somente dois verdadeiros planetas descobertos desde os tempos antigos, e este seria o terceiro. É um pedaço muito substancial de nosso sistema solar que ainda está lá fora, para ser encontrado, o que é muito emocionante ".
A NEBULOSA DA LAGOA
A majestosa Nebulosa da Lagoa é preenchida com gás aquecido e é a casa para muitas estrelas jovens. Abrangendo 100 anos-luz e encontra-se a apenas cerca de 5000 anos-luz de distância, a Nebulosa da Lagoa é tão grande e brilhante que pode ser vista sem um telescópio na direção da constelação de Sagitário.
Muitas estrelas brilhantes são visíveis a partir de NGC 6530, um aglomerado aberto que se formou na nebulosa apenas alguns milhões de anos atrás. O maior nebulosa, também conhecida como M8 e NGC 6523, ou simplesmente "Lagoa" .
A imagem foi tomada em destaque pela luz emitida por hidrogênio (mostrado em castanho), enxofre (vermelho) e oxigênio (azul) é exibido na cor intensificada. A imagem caracterizada é um panorama recém-processado de M8, capturando duas vezes o diâmetro equivalente da Lua cheia. A formação de estrelas continua na Nebulosa da Lagoa como o provam os muitos glóbulos que existem lá.
A NEBULOSA CABEÇA DE CAVALO
A Nebulosa Cabeça de Cavalo é uma das nebulosas mais famosas. Ela é escura devido a uma nuvem de poeira opaca que se encontra em frente ao vermelho brilhante da nebulosa de emissão.
Como as nuvens na atmosfera da Terra, esta nuvem cósmica assumiu uma forma reconhecível por acaso. Depois de milhares de anos, os movimentos internos da nuvem certamente irá alterar a sua aparência.
As emissões em vermelho na nebulosa é causada por elétrons na recombinação com prótons para formar átomos de hidrogênio. À esquerda da imagem está a nebulosa da chama, uma nebulosa tingida de laranja que também contém filamentos de poeira escura.
No canto inferior esquerdo da nebulosa Cabeça de Cavalo, em destaque está as nebulosas de reflexão que refletem a luz azul das estrelas próximas.
Image Credit & Copyright: José Jiménez Priego
A CONSTELAÇÃO DE ESCORPIÃO
De todas as 88 constelações, Escorpião é uma das que mais se destaca. Notável por sua extensão, forma e pela riqueza em objetos interessantes à observação: Messier 6, Messier 7, NGC 6231 e Messier 4 e 80.
A constelação de Scorpius foi identificada como tal pelos gregos, egípcios e persas.
A origem egípcia remete às secas que devastavam a região do Nilo, já que nessa época o Sol passava por essa constelação. Para os persas a estrela alfa, (estrela mais brilhante da constelação) Antares, era considerada uma das “guardiãs” do céu. Já a mitologia grega tem outra explicação para a constelação.
Diz a lenda que Ártemis (deusa da caça), fria e vingativa, sentia-se prejudicada nas suas atividades de caça pelo gigante caçador Orion que jurou matar todos os animais da terra. A deusa então criou um enorme escorpião para derrotar Orion. E como resultado de sua criação, não importava o quanto Orion lutasse para derrotar o escorpião, ele não conseguia o derrotar. Assim, quando o grande caçador desistiu da batalha e tentou escapar, o escorpião o picou com seu veneno mortal. Orion já estava morto e ainda o escorpião continuava a ferrá-lo quando Zeus apareceu. Impressionado com o poder do animal, o chefe dos deuses levou-o para o céu. Comovido com o heroísmo do gigante vencido, transportou-o também para o firmamento, mas colocou-o em posição oposta à do seu vencedor, de forma que os dois inimigos pudessem estar nos céus sem nunca se verem. Assim estão até hoje: quando a Primavera começa, Orion desaparece no brilho do Sol; quando o Outono aparece, o perigoso escorpião é engolido pelo horizonte.
Essa é só uma de muitas versões desta lenda.
CENTAURUS A
Esta é Centaurus A, que está a apenas 11 milhões de anos-luz de distância. Abrangendo mais de 60.000 anos-luz, a galáxia elíptica peculiar é também conhecida como NGC 5128. Forjada em uma colisão entre duas galáxias, Centaurus A tem uma mistura fantástica de jovens aglomerados de estrelas azuis, regiões de formação estelar(em rosa), e imponentes faixas de poeira escura são vistos aqui em detalhes notáveis.
A imagem colorida é uma composição de dados de imagens de telescópios espaciais e terrestres. Perto do centro da galáxia, sobraram escombros cósmicos que estão sendo constantemente consumidos por um buraco negro central com um bilhão de vezes a massa do Sol como em outras galáxias ativas, esse processo gera emissões em rádio, raios-X e raios gama irradiados por Centaurus A.
Processing & Copyright: Robert Gendler, Roberto Colombari
Image Data: Hubble Space Telescope, European Southern Observatory
HUMANOS E MÁQUINAS NA LUA
Antes dos astronautas pousarem na Lua a exploração do nosso satélite natural já ocorria há um tempo tanto pelos EUA quando pela antiga União Soviética.
Foram várias missões entre sondas orbitais e aquelas destinadas à chocar-se com a Lua (Missões Rangers) afim de proporcionar mais informações sobre o ainda desconhecido terreno lunar.
As mais ambiciosas eram sem dúvida as sondas das Missões Surveyor. Elas foram destinadas à realização de pousos na superfície lunar e determinariam as condições do terreno para uma futura missão tripulada.
Foi o caso da sonda Surveyor 3 que pousou com sucesso no Oceanus Procellarum em 20 de Abril de 1967. A sonda estudou o solo local e mandou mais de 6000 imagens durante o seu funcionamento por alguns dias.
Lá permaneceu na solidão estéril da Lua por quase dois anos e meio até a chegada da Apolo 12.
Na foto vemos o reencontro da Surveyor 3 com a humanidade, 46 anos atrás, em 20 de Novembro de 1969. Ao lado da sonda está o comandante da Missão Apolo 12, o astronauta Charles "Pete" Conrad Jr.
Que história, meus amigos.
Será que um dia astronautas irão tirar uma selfie com o já desativado robô Curiosity em Marte?
Fonte: NASA - Solar System Exploration
Marte também tem geadas
Depois da confirmação de que existe água no solo de Marte, surge uma nova revelação sobre o planeta vermelho. Um pesquisador brasileiro que trabalha com a Nasa revelou que a Agência Espacial Americana já constatou a existência de geadas.
Na segunda-feira (28), a Nasa divulgou a descoberta da presença de água, em estado líquido, no solo marciano. Ela é salgada e escorre pela superfície cheia de sais hidratados, que impedem que ela congele, mesmo em temperaturas abaixo de zero.
Agora, o cientista brasileiro Nilton Renó revelou que a Nasa também tem indícios da existência de geadas em Marte: “Se você tiver a geada e tiver o sal, forma a água líquida em pequenas quantidades. A gente tá procurando vida bacteriana, então achar gotículas de água é muito significante”.
Nilton trabalha na Universidade de Michigan e faz parte de uma equipe que aponta os melhores locais de interesse científico para a Nasa. Eles estão preparando o envio de uma nova sonda para Marte em 2224. “Vai colher amostra de solo pra trazer de volta pra Terra. A gente vai propor esse instrumento para ir e ajudar a identificar quais são os melhores lugares para colher amostra. Melhor quer dizer qual o local que tem maior chance de ter vida bacteriana", conta.
Nilton Renó fez parte da equipe Nasa que, em 2008, enviou para Marte a sonda Fenix. Ele conta que pouco depois de pousar, essa sonda cavou um buraco e encontrou partículas de gelo. Fotos cedidas pela Universidade de Michigan mostram o gelo acumulado no trem de pouso da sonda. Essas foram as primeiras evidências da existência de água no planeta vermelho.
O anúncio oficial feito pela Nasa acabou confirmando o que os cientistas já suspeitavam. "O tema de exploração espacial, não só da Nasa, como da Agência Espacial Europeia, é seguir a água no Universo. Onde tem água é o melhor lugar para procurar indícios de vida", afirma o pesquisador.
Urano, o sétimo planeta do Sistema Solar
Na noite deste domingo, 11, será possível ver Urano, o sétimo planeta do Sistema Solar no céu. Basicamente, Urano será visível pela mesma razão pela qual nós pudemos ver o eclipse e a Superlua no mês passado. O planeta vai se alinhar com a Terra e estará em oposição à maior estrela, o que significa que, do nosso ponto de vista, ele será totalmente iluminada pelos raios do Sol.
O astro estará tão perto da Terra que chegará a ser relativamente grande e brilhante no céu noturno (tenha em mente que ainda assim, a distância dele em relação ao nosso planeta é cerca de 2,6 bilhões de quilômetros, então não espere uma esfera branca como a Lua visível a olho nu). De acordo com o Universe Today, o fato é ainda mais emocionante, já que com um telescópio 'de brinquedo' deve ser suficientemente poderoso para poder discernir algumas das 27 luas de Urano.
A maneira mais fácil de encontrar o planeta será localizar a constelação de Peixes. Urano será o ponto mais claro próximo ao peixe inferior. Se você não é mestre astrológico, também é possível baixar um aplicativo em seu celular para buscar onde está o astro.
Urano é considerado um gigante de gelo (ao contrário de gigantes gasosos Júpiter e Saturno). Isto é porque o grosso da sua massa é constituído por metano gelado, amoníaco e água. Já sua atmosfera, a mais fria entre os planetas do sistema solar, é constituída principalmente por hidrogênio e hélio, e pode chegar a impressionantes 220 ºC negativos. Em relação aos outros planetas, Urano gira essencialmente cima e para baixo ao invés de um lado para outro.
Este tem sido um ano emocionante para Urano. Em agosto, a Nasa anunciou que pediu a Jet Propulsion Laboratory, seu centro de pesquisa e desenvolvimento associado, que começasse a estudar uma missão orbital ao redor do planeta (bem como um a Netuno). A última vez em que este 'mundo' foi explorado foi em 1986 como parte da expedição Voyager 2. Nela foi capturada a imagem de Urano como uma esfera azul e branca belamente assombrosa.
Nasa diz que asteroide gigante que se aproxima da Terra não é ameaça
Asteroide 86666 tem entre 1,2 e 2,6 km de diâmetro.
Corpo celeste passará a 25 milhões de km da Terra neste sábado.
O asteroide gigante 86666 (2000 FL10) terá seu ponto de trajetória mais próximo da Terra neste sábado (10), mas não representa nenhuma ameaça ao nosso planeta, segundo a Nasa.
Com um diâmetro entre 1,2 e 2,6 km, o objeto celeste deve passar a 25 milhões de km da Terra, de acordo com dados do projeto sobre Objetos Próximos da Terra do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. "Representa ameaça zero", disse a agência em post no Twitter.
O projeto faz um trabalho de monitoramento dos objetos espaciais que podem passar perto do nosso planeta.
Este mês, a Nasa e a ESA, a Agência Espacial Europeia, anunciaram detalhes de uma missão conjunta para tentar desviar um asteroide, técnica que salvaria a Terra de um eventual impacto. O plano geral da missão, batizada de Aida (Avaliação de Impacto e Desvio de Asteroide), foi revelado no Congresso Europeu de Ciência Planetária.
A ideia é que as sondas sejam lançadas em 2020 e 2021 e cheguem a seu alvo em 2022. A estimativa de orçamento do projeto ainda não foi anunciada.
Nasa e ESA detalham missão para tentar desviar rota de asteroide
Sonda americana terá colisão a 22.500 km/h, observada por sonda europeia.
Ideia é estudar objeto e testar técnica que salvaria Terra de eventual impacto.
Se astrônomos descobrirem um grande asteroide em rota de colisão com a Terra, seria possível fazer algo para detê-lo? Cientistas da Nasa e da ESA, agências espaciais americana e europeia, revelaram nesta quarta-feira (30) detalhes de como deve ser uma missão conjunta para tentar responder a essa pergunta. A ideia é tentar desviar um asteroide de verdade como teste.
O alvo da missão já foi escolhido. É um sistema binário composto de um asteroide maior, Didymos, de 750 metros de comprimento, e outro que o orbita, Didymoon, com 160 metros. A ideia é que os americanos enviem uma sonda-projétil para colidir com Didymoon, enquanto os europeus operariam uma sonda-observadora no local para registrar e estudar os efeitos do impacto.
O plano geral da missão, batizada de Aida (Avaliação de Impacto e Desvio de Asteroide), foi revelado nesta quarta no Congresso Europeu de Ciência Planetária. A ideia é que as sondas sejam lançadas em 2020 e 2021 e cheguem a seu alvo em 2022. A estimativa de orçamento do projeto ainda não foi anunciada.
A sonda europeia, batizada de AIM (Missão de Impacto de Asteroide), vai usar instrumentos para mapear e estudar Didymos, além de lançar pequenos satélites e um módulo de aterrissagem no asteroide grande.
A sonda americana, Dart (sigla para Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo), colidiria com Didymoon em 2022. O choque da sonda de 300 kg a 22.500 mil km/h teria força suficiente para perfurar o asteroide e se alojar em seu núcleo.
A ideia é entender a composição do astro e avaliar se a sonda é capaz de alterar sua órbita de maneira significativa. A Aida, além disso, será a primeira missão a estudar um asteroide binário de perto e vai testar novos sistemas de comunicação interplanetária via laser.
Nave Espacial Pioneer 11
Em Setembro de 30, 1995, 11 pioneiros da missão científica chegou ao fim quando recebeu a nasa na transmissão da nave espacial. Pioneer 11 foi o primeiro homem a sonda chegar Saturno. Inicialmente prevista para visitar apenas júpiter, cientistas decidiu aceotarme de pioneiro 11 missão meados de voo, enviar o ofício de Saturno usando júpiter é forte força gravitacional. Pioneer 11 visitou saturno exterior de anéis para coletar dados para ajuda a Voyager 2 missão, que voou por apenas dois anos depois. Em Saturno Pioneer 11 novas descobertas duas luas de Saturno, "~ F "~ anel, o campo magnético do planeta, e resto Saturno geral do interior. Após o saturno sobrevoo em 1979 Pioneer 11 permaneceu em contacto para mais 16 anos, nada mal para um ofício concebido por uma missão de 21 meses. Atualmente, pioneiro 11 está viajando silenciosamente na direção da constelação scutum (" Escudo ai em latim)
CARONTE: LUA DE PLUTÃO
A região polar norte escurecida e misteriosa informalmente conhecida como Mordor Macula é a característica especial desta imagem de alta resolução de Caronte, a maior lua de Plutão.
Tirada pela New Horizons na sua maior aproximação em 14 de julho, os dados foram transmitidos para a Terra em 21 de setembro. O azul, vermelho e infravermelho combinados foram processados para aprimorar as cores, seguindo as variações das características da superfície com resolução de cerca de 2,9 km.
Na verdade, Caronte possui 1.214 quilômetros de diâmetro, cerca de 1/10 do tamanho do planeta Terra, mas com 1/2 diâmetro de Plutão. Isso faz com que seja o maior satélite do sistema solar em relação ao seu planeta.
Esta imagem notável do hemisfério voltado para Plutão, mostra uma visão mais clara de um aparente cinturão de fraturas e canyons que parece separar as suaves planícies do sul do terreno variado do norte.
Image Credit: NASA, Johns Hopkins Univ./APL Southwest Research Institute
ADEUS, LUA?
Com o passar das décadas, os cientistas descobriram que... a Lua está se afastando de nós cerca de 3.8 cm por ano!!
Durante a rotação da Terra, existe um atrito entre a crosta terrestre e a enorme massa de água que compõe os 2/3 da superfície do planeta. Este atrito faz com que a Terra desacelere um pouco a cada ano.
O sistema Terra-Lua tem uma espécie de sincronia gravitacional, de modo que o movimento de um depende do movimento de outro. Nesse caso, se a Terra desacelera, a Lua passa a girar mais depressa.
Girando mais depressa, começa a "escapar" da gravidade da Terra. Esse escape acontece na taxa informada no início deste texto: 3.8 cm ao ano.
Cientistas garantem que a Lua não irá embora, mas os dois corpos entrarão em uma nova sincronia, é claro com consequências diversas para o nosso planeta.
Mas estes efeitos só serão sentidos dentro de milhões de anos..
Reconnaissance Orbiter (LRO)
A equipe de operadores da missão da NASA Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) passará um período bem estressante em turnos alternados de 24 horas para monitorar a "saúde" dela. A LRO é uma sonda que orbita a Lua desde 2009 e desde então a equipe já precisou trabalhar duro durante 03 eclipses nos últimos anos. Mas qual o problema? Dois são os principais. O primeiro é a fonte de energia. A LRO se alimenta com a energia proveniente de seu painel solar. Na sombra da Terra isso se torna inútil. O segundo é a temperatura. A sonda ao entrar juntamente com a Lua na sombra e perder a luz solar passam por um processo de queda da temperatura bastante brusco. Um decréscimo de 138 graus Célsius em poucos minutos. Esse processo pode danificar instrumentos. A sonda LADEE da NASA quase não sobreviveu em Abril de 2014.
Ainda assim a LRO é um notável feito de engenharia. Mesmo com um cenário desses ela consegue fazer ciência. Os operadores da missão seguem um protocolo rigidamente e o processo e planejamento já começam meses antes do eclipse. Um por um os seus instrumentos são desligados e a sonda entra em um estado de hibernação. Mas alguns instrumentos permanecem ligados pra aproveitar essa oportunidade única. É um caso do Diviner, um radiômetro que auxilia os cientistas a medir emissões de infravermelho e assim avaliar diferentes gradientes de temperatura. Um instrumento perfeito para um evento no qual a temperatura da superfície lunar muda tão drasticamente e tão rápido.
Estaremos aqui empolgados com o eclipse, mas torcendo para a LRO passar com sucesso por mais uma etapa de sua missão.
Fonte: NASA
ônibus espacial atlantis
Às 8:47 h30, edt, na sexta-feira, 2000 de setembro 8,, o ônibus espacial atlantis levantado partiu encontro com a estação espacial internacional. A equipe da Atlântida, liderados pelo comandante terry wilcutt, realizada uma missão de 11 dias para preparar a estação para sua primeira equipe, que foi lançado em outubro desse ano. Santos-106 missão versaram a descarga quase três toneladas de carga do orbiter e um progresso abastecedores ofício já ancorado na estação.
sonda cassini
Em Setembro de 7, 2005, e novamente no mesmo dia em 2006, a sonda cassini fez um sobrevôo titan a lua de Saturno. Cassini lançado em outubro de 1997 e levada a da Agência Espacial Europeia (ESA) da huygens sonda. A sonda huygens estava equipado com seis instrumentos para estudar titan, maior lua de Saturno. Depois de ser libertada da Cassini, huygens desembarcadas on titan em Janeiro de 14, 2005.
Desde então cassini completou seu primeiro quadrianual missão para explorar o sistema saturno em junho de 2008 e a primeira missão alargámos, chamado Cassini equinócio missão, em setembro de 2010. A espaçonave continua a fazer novas descobertas em uma segunda chamada missão alargámos O Solstício Cassini missão.
Saiba mais sobre a missão Cassini: https://saturn.jpl.nasa.gov/
sondas Voyager.
Nesse momento as duas sondas Voyager viajam rumo às estrelas. Carl Sagan teve a ideia de confeccionar um disco feito de ouro (maior resistência e durabilidade) com instruções precisas para ser tocado. Esse disco foi fixado nas sondas e nele estão os Sons da Terra. São músicas, sons de animais, saudações em vários idiomas (inclusive português) além de fotos. Carl Sagan tinha o sonho de que um dia, daqui a milhares de anos, uma raça alienígena com tecnologia avançada iria encontrar uma das sondas e conhecer a Terra como ela foi um dia.
Nesse link você pode ouvir também boa parte do conteúdo dos discos da Voyager e imaginar a reação de uma raça alienígena ao deparar-se pela primeira vez com a evidência de vida fora de seu planeta.
sonda da Nasa Voyager
Em Julho de 9, 1979, 2 sonda da Nasa Voyager fez sua maior aproximação de Júpiter, passando dentro de 350,000 milhas, cientistas mais esclarecedor sobre o sistema solar maior do planeta. Continuando o trabalho do Voyager 1, a sonda subiu ainda mais incríveis imagens do sistema jovian, especialmente dos anéis
do planeta e várias luas, como ganimedes e Europa. Depois da descoberta da Voyager 1 actuantes volcanism em io, Voyager 2 studied lua durante 10 horas, identificando seis volcânicas nuvens que ainda estavam actuantes sobrevôo dos anteriores. Ela também resolveu as raias da Europa que Voyager 1 tinha
observado em uma coleção de fissuras num grosso (mas estranhamente bom) gelado superfície. Lançada em agosto de 20, 1977, 2, Voyager continuar a voar em Saturno, Urano e netuno, ficando apenas a sonda para visitar todos os planetas do sistema solar gigante de perto. A sonda é esperado para entrar no espaço interestelar nos próximos anos, e está previsto para transmitir mensagens de radiofrequências fraco até 2025.
Zeta Ophiuchi: A estrela fugitiva
A estrela Zeta Ophiuchi produz a onda interestelar em formação de arco vista nesta imagem em infravermelho. Na visão em cores falsas, a azulada Zeta Oph, uma estrela 20 vezes mais massiva que o Sol, encontra-se próxima do centro do quadro, movendo-se para a esquerda a 24 quilômetros por segundo. Seu forte vento estelar a precede, comprimindo e aquecendo a empoeirada matéria interestelar. O que faz esta estrela se movimentar tão rápido?
Zeta Oph era provavelmente um membro de um sistema estelar binário, sua estrela companheira era mais massiva e, portanto, um período mais curto de vida. Quando a companheira explodiu como uma supernova, Zeta Oph foi arremessada para fora do sistema. A cerca de 460 anos-luz de distância, Zeta Oph é 65.000 vezes mais luminosa do que o Sol e seria uma das estrelas mais brilhantes no céu se não fosse obscurecida pela poeira. A imagem se estende por cerca de 1,5 graus ou 12 anos-luz de distância da Zeta Ophiuchi.
Image Credit: NASA, JPL-Caltech, Spitzer Space Telescope
https://apod.nasa.gov/apod/astropix.html
Mars Exploration Rover
Em 10 de junho de 2003, Mars Exploration Rover Um lançado do Cabo Canaveral através de um foguete Delta 2 em 13:59 Eastern Daylight Time. Mais comumente conhecido como "Espírito", esta rover robótico foi projetado para observar as propriedades geológicas da superfície de Marte perto da cratera Gusev, a 3-4
bilhões de anos de idade cratera com um diâmetro de mais de 100 milhas. Espírito teve várias ferramentas para fazer suas observações, incluindo um gerador de imagens microscópicas, um espectrômetro de emissão termal em miniatura, e uma partícula alfa espectrômetro de raios-X. A missão do rover foi projetado para durar
90 dias, mas continuou fazendo observações para mais de 5 anos, superando sua missão planejada por mais de 20 vezes. O rover viajou um total de 4,8 milhas antes de se tornar apresentado num pedaço de solo marciano mole em Maio de 2009; NASA finalmente perdeu comunicação com o Espírito março do ano seguinte. Sua rover gêmeo, Opportunity, continua a trabalhar sobre a superfície de Marte para este dia.
NASA launched the Far Ultraviolet Spectroscopic Explorer

Um projecto conjunto da NASA, da Agência Espacial Canadense, ea Agência Espacial Francesa (CNES), a missão FUSE terminou oficialmente em 18 de outubro de 2007.
imagem tirada pela sonda Cassini
Nessa bela imagem tirada pela sonda Cassini (NASA/JPL) podemos ver um triplo crescente. São 3 luas de Saturno. Titã (maior e com aspecto "esfumaçado" devido à sua densa atmosfera), Rhea (no canto superior direito) e Mimas (parte inferior).
A foto foi tirada em 25 de Março de 2015 quando a sonda passava a 2 milhões de quilômetros de Titã.
A sonda Cassini entra na fase final da missão (já prorrogada 2 vezes devido ao sucesso) quando fará passagens cada vez mais próximas das luas. Em 2017 orbitará entre os anéis de Saturno até finalmente ser destruída quando a gravidade do planeta atraí-la para si.
Fonte: site da Missão Cassini - NASA/JPL
Marte já foi quente?
Uma nova análise da água em Marte de seis anos sugere que o planeta vermelho perdeu o equivalente a de um oceano de água ao longo dos últimos quatro bilhões de anos. No entanto, a questão de saber se Marte já foi quente o suficiente para ter hospedado um tal oceano provocaram debates.
A pesquisa, conduzida usando o Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul (VLT) no Chile, e apoiado pelo Observatório WM Keck e Infrared Telescope Facility da NASA, ambos no Havaí, revelou que água escapou da atmosfera de Marte ao longo de sua história. Os resultados sugerem que a água perdida poderia ter preenchido uma vez um oceano nas planícies do norte de Marte a uma profundidade de até 1 milha (1,6 km), cobrindo 19% da superfície do planeta vermelho.
"Isso implica que uma quantidade substancial de água estava disponível durante o primeiro bilhão de anos em Marte, levantando a possibilidade de que Marte antigo era habitável," Geronimo Villanueva, um cientista planetário no Goddard Space Flight Center da NASA em Greenbelt, Maryland.
Fonte: Astrobiology Magazine.
MAIS UMA MISSÃO A ASTEROIDE
A ESA (Agência Espacial Europeia) está definindo para apoiar o Japão agora a caminho de um pouco conhecido asteroide, ajudando a impulsionar o retorno científico desta missão audaciosa.
Um lançamento impecável em dezembro passado marcou o início de um período de seis anos de ida e volta para do Hayabusa-2, que está em curso para chegar ao asteroide 1999 JU3, rico em ...carbono. A previsão é para chegar em junho 2018.
Uma vez lá, ele vai estudar a superfície em detalhe na preparação para a expedição de três pequenas sondas. Ele também irá entregar o lander mascote, desenvolvido pelo Centro Aeroespacial Alemão DLR em cooperação com CNES agência espacial da França e equipados com um mecanismo de "funil" para habilitá-lo a explorar o mundo minúsculo de vários locais.
Hayabusa também vai usar explosivos para disparar um pêndulo de cobre no asteroide e em seguida colher os pedaços de detritos. Os fragmentos serão devolvidos à Terra em 2020.
"Estamos ansiosos para ajudar nossos colegas japoneses explorar asteróide 1999 JU3, demonstrar a tecnologia avançada e alcançar excelentes resultados científicos", informou Maite Arza, da Agência Espacial Europeia.
O Cometa 67P / Churyumov-Gerasimenko

A sonda Rosetta chegou ao cometa em julho do ano passado e agora está orbitando o cometa. Uma análise recente de dados que a água que está sendo expulsapor 67P tem uma diferença significativa com a água da Terra, o que indica que a água da Terra não poderia ter se originado a partir de antigas colisões com cometas como o 67P. Além disso, nem Rosetta, nem a sua lander Philae detectou um campo magnético ao redor do núcleo do cometa, o que indica que o magnetismo poderia ter sido pouco importante no início da evolução do Sistema Solar.
O Cometa 67P, mostra, na imagem, uma fase crescente em cor falsa, ele deverá aumentar a sua taxa de evaporação, pois terá sua maior aproximação ao Sol em 2015 de agosto, quando atingirá uma distância apenas um pouco mais distante do que a Terra ao Sol.
Image Credit: ESA, Rosetta . NAVCAM; processing by Giuseppe Conzo
A Mars Reconnaissance Orbiter (MRO)

Em 10 de março de 2006, a Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) chegou ao planeta vermelho após uma viagem de 7 meses no espaço. A fim de capturar a nave espacial em órbita um bom trabalho ao redor do planeta, o processo de aerobraking começou. Mas usar a atmosfera de Marte para retardar e ajustar uma órbita leva tempo - um sucesso quase-polar, de baixa altitude, órbita circular foi alcançado cerca de 8 meses depois, em novembro de 2006. Em fevereiro de 2015, MRO tinha completado 40.000 órbitas de Marte , estudar a superfície do planeta através de fotografia close-up e servindo como um relé de comunicação para outras sondas e em torno de Marte.
Para mais informações sobre a missão MRO, confira: https://mars.jpl.nasa.gov/mro
A sonda MESSENGER

Sua missão foi inicialmente apenas para durar um ano, mas como estava operando bem e retornando dados interessantes e descobertas, os cientistas prolongaram sua vida o máximo que podiam.
Os cientistas acreditam que o planeta mais próximo do Sol provavelmente obtiveram sua água quando cometas e asteroides voláteis ricos fizeram impacto, em algum momento da História.
Uma vez que a sonda não tripulada é colocada para fora do propulsor, ela não será mais capaz de lutar contra o impulso para baixo da gravidade do Sol e vai cair, atingindo o planeta a mais de 234,6 km/h no lado do planeta que não dá para a Terra.
Não são esperadas imagens do impacto.
Os cientistas vão continuar a analisar os dados obtidos a partir da MESSENGER durante os próximos anos, disse ele.
Fonte: Yahoo
VENTO DE BURACO NEGRO VARRENDO GÁS GALÁCTICO
Os astrônomos que estudam o buraco negro supermassivo no centro da galáxia, as IRAS F11119 + 3257 têm encontrado provas de que os ventos que sopram do buraco negro está varrendo reservatório de material de construção bruto de estrela da galáxia hospedeira.
A descoberta foi feita usando observatório espacial Herschel da ESA, juntamente com a astronomiasatélite de raios-X Suzaku. Combinando estes dados, os astrônomos detectaram os ventos sendo impulsionados pelo buraco negro central em raios-X, e seu efeito global, empurrando o gás galáctico de distância, em comprimentos de onda infravermelhos.
A impressão deste artista mostra a conexão entre esses dois fenômenos.
Os ventos começar pequeno e rápido, com rajadas de cerca de 25% da velocidade da luz na vizinhança do buraco negro e explodindo o equivalente a cerca de uma massa solar de gás a cada ano. À medida que progridem para o exterior, os ventos lentos, mas varrer de 800 massas solares adicionais de gás molecular por ano e empurrá-lo para fora da galáxia. Esta é a primeira prova sólida de que ventos de buracos negros estão privando suas galáxias hospedeiras de gás molecular e poderia finalmente cessar a sua atividade de formação de estrelas.
Fonte: ESA
Créditos da Imagem: ESA/ATG mediala
A Nebulosa Omega - Messier 17 (M17, NGC 6618)
também chamada de Nebulosa do pelicano, a nebulosa Ferradura ou (especialmente no hemisfério sul) a Nebulosa Lagosta, é uma região de formação de estrelas e brilha pela excitação do gás hidrogênio, causada pela radiação de energia de estrelas jovens.
Ao contrário de muitas outras nebulosas de emissão, essas estrelas não são óbvias em imagens ópticas, mas estão escondidas na nebulosa. A formação de estrelas ou é ainda ativa nesta nebulosa, ou cessou muito recentemente. Um pequeno grupo de cerca de 35 estrelas brilhantes parecem estar obscurecidas na nebulosidade.
A Nebulosa Omega pode ser encontrada facilmente, com semelhança e simultaneamente com seu vizinho aparente, M16. A primeira maneira de encontrá-la é localizar a estrela gigante Gamma Scuti, de magnitude 4,70 e tipo espectral A2 III, por exemplo, de Altair (Alpha Aquilae) via Delta e Lambda Aql; M16 é um pouco mais do que 2 graus a sudoeste desta estrela. Alternativamente, em particular, com um par de binóculos, localize a nuvem estelar M24 e mova para o norte através de um par de estrelas de 6 e 7 de mag na borda nordeste da M24, seguido pelo pequeno aglomerado aberto M18 1deg norte, e outro M17 1deg para norte.
Ela foi descoberta por Philippe Loys de Chéseaux in 1745-46.
JÚPITER E SUA TRIPLA CONJUNÇÃO
O planeta gigante do nosso sistema solar, Júpiter e suas três das quatro maiores luas galileanas são capturadas nesta foto do Hubble em 24 de janeiro. O trânsito na frente das faixas de Júpiter é encabeçado por Europa, Calisto e Io que são enquadradas do canto inferior esquerdo para o canto superior direito em uma conjunção tripla bem rara.
Distinguíveis por cores, Europa é branca, a antiga superfície de crateras de Calisto aparece marrom escura, e a vulcânica Io aparece amarelada. As luas em trânsito e as suas sombras podem ser identificadas na imagem. Notavelmente, as duas luas internas pequenas, Amalteia e Tebe , juntamente com as suas sombras, também podem ser encontradas na imagem, um desafio. Elas está bem abaixo da sombra de Calisto . As luas de Galileu têm diâmetros de 3.000 a 5 mil quilômetros ou mais, comparáveis em tamanho a lua da Terra. Amalteia e Tebe possuem apenas cerca de 260 a 100 quilômetros de diâmetro, respectivamente.
Crédito imagem: NASA, ESA, and the Hubble
A Galáxia espiral NGC 3021
A Galáxia espiral NGC 3021 fica a cerca de 100 milhões de anos-luz de distância na constelação de Leão Menor, como se vê nesta imagem do Telescópio Espacial Hubble. A presença de estrelas variáveis Cefeidas nesta galáxia podem ser usadas para calcular a distância da galáxia, devido à pulsação das estrelas variáveis que correlacionam-se com o seu brilho intrínseco.
Credit: NASA & ESA; Acknowledgement
AS TEMPESTADES GEOMAGNÉTICAS
No dia 17 de Março (semana passada) o mundo acompanhou atento às repercussões da primeira grande tempestade geomagnética do ano.
As tempestades geomagnéticas são formadas quando quantidade enormes de plasma ejetado do Sol atingem o campo magnético da Terra. A tempestade do dia 17 foi causada pelo material ejetado de duas explosões solares.
A chegada desse material nas vizinhanças da Terra afeta profundamente o clima espacial (sim, existe toda uma área da astronomia que estuda o clima espacial) e causa mudanças nos padrões, plasma e campo magnético da Terra. Essas alterações chegam a durar horas.
É a chegada desse material altamente energizado, chamados de Ejeção de Massa Coronal (CME) que causa as famosas auroras boreal e austral. Infelizmente também podem afetar gravemente sinais de GPS, rádio/telecomunicações e até mesmo (em uma tempestade mais severa) afetar e danificar as linhas de transmissão de energia elétrica.
Na foto podemos ver a área onde os efeitos da tempestade do dia 17 foram mais pronunciados.
Fonte: NOAA e Space.com
POR ONDE ANDA A ROSETTA?
A missão Rosetta ainda continua, apesar de sua sonda Philae ter hibernado. Sua missão, em órbita do Cometa 67P/
No mês passado, no dia 14 de fevereiro de 2015, a Rosetta passou pela superfície do cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko a uma distância deapenas 6 km. A aproximação máxima aconteceu às 12:41 GMT, por cima de uma região conhecida como Imhotep, situada no maior dos dois lobos do cometa.
A imagem revela os contrastes entre os terrenos vistos neste cometa. Superfícies em camadas e fraturadas contrastam com terreno suave e coberto de pó. Em alguns lugares, tais como os da parte de baixo desta imagem, pode ver-se o suave contorno de objetos quase-circulares, com superfícies suaves. De resto, pedregulhos de diferentes tamanhos, de alguns metros a algumas dezenas de metros espalham-se pela superfície. O pedregulho maior, visto no canto superior direito, tem o nome de Cheops.
Os flybys são uma oportunidade de captar imagens de alta resolução da superfície, mas também de os instrumentos da Rosetta tirarem amostras da atmosfera do cometa, ou coma, para entender a ligação entre a fonte da atividade observada e a coma maior.
A nave começou agora uma nova fase de observações, em que irá continuar a passar a distâncias tipicamente entre os 15 km e os 100 km.
As passagens mais distantes irão fornecer um contexto mais vasto para uma visão alargada do núcleo e da sua coma em crescimento à medida que o cometa se desloca em direção ao peri-hélio – a maior aproximação ao Sol ao longo da sua órbita. A Rosetta está agora a 345 milhões de quilómetros do Sol; no peri-hélio, a 13 de agosto deste ano, estará a cerca de 186 milhões de quilómetros, entre as órbitas da Terra e de Marte.
A imagem aqui apresentada foi tirada com a camera de navegação pouco depois da maior aproximação, às 14:19 GMT, de uma distância de 8,7 km. Tem uma escala de 0,74 m/pixel e mede 0,76 km de um lado ao outro.
A GALÁXIA DO SOMBRERO
M104, ou a galáxia do sombrero, é vista por muitos como uma galáxia ao mesmo tempo elíptica e espiral. Elíptica devido ao seu enorme bojo arredondado (parte clara) e espiral devido às faixas escuras de poeira que a circundam.
É uma galáxia que causa polêmica pelo fato de não se chegar a um consenso sobre sua real distância: alguns estimam 29 milhões de anos-luz, outros, 50 milhões.
Sendo uma distância ou outra a correta, ela pode ser facilmente vista com pequenos telescópios e até com bons binóculos em condições excelentes de céu, apesar de estar no limite da constelação de Virgem, é mais facilmente encontrada partindo-se da constelação do corvo/.
Eris: A deusa da discórdia!
Eris é o planeta anão considerado "irmão gêmeo" de Plutão. Quando descoberto pela primeira vez em 2005, cientistas acreditavam que ele fosse significativamente maior do que Plutão. Originalmente, foi apresentado como o décimo planeta do sistema solar, motivo no qual os astrônomos rebaixaram Plutão ao status de planeta anão em 2006. Essa decisão permanece controversa até hoje, tornando Eris um nome bem apropriado, não?!!
Curiosidades: como quase todos os planetas anões (com exceção de Ceres), Eris está localizado no Cinturão de Kuiper. E enquanto seu período de rotação é de 25 horas, são necessários 561 anos para o planeta anão fazer uma única viagem ao redor do sol.
Foto - ESO/L.
Haverá pelo menos dois planetas por descobrir no Sistema Solar
Astrônomos consideram que o comportamento anormal de objetos espaciais para lá de Netuno sugerem a existência de corpos espaciais do tamanho de planetas.
Para além da órbita de Plutão poderão existir pelo menos mais dois planetas que ainda não foram descobertos e pertencem ao Sistema Solar, segundo astrônomos espanhóis e britânicos.
A hipótese é avançada num estudo publicado no boletim mensal da Royal Astronomical Society do Reino Unido, os investigadores referem que o comportamento anormal de objetos espaciais para lá de Neptuno sugerem a existência de corpos espaciais do tamanho de planetas.
Se nada existisse para lá de Neptuno - o oitavo e último no elenco oficial de planetas do sistema solar, depois da retirada de Plutão da lista - esses objetos espaciais deveriam estar dispostos numa faixa uniforme orbitando a uma distância de 22,5 mil milhões de quilômetros do Sol.
No entanto, as observações dos astrônomos permitem concluir que alguns desses objetos - designados por trans-Netunianos - têm padrões orbitais inesperados e encontram-se a distâncias muito maiores do Sol do que seria expectável.
Os astrônomos postulam que existem corpos celestes com a dimensão de planetas para lá do sistema solar conhecido, que exercem a sua força gravitacional sobre os objetos trans-Netunianos.
"O seu número exato é incerto, uma vez que temos dados limitados, mas os nossos cálculos sugerem que existem pelo menos dois planetas, provavelmente mais, no nosso Sistema Solar", afirmou Carlos de la Fuente Marcos, da Universidade Complutense de Madrid.
A equipa de Marcos procura chegar a provas concretas da teoria, afirmando que "se se confirmar, será verdadeiramente uma revolução para a Astronomia".
No ano passado, observações feitas no telescópio avançado ALMA, localizado no deserto chileno de Atacama, permitiram concluir que em outros sistemas solares há planetas a orbitar em torno de estrelas a distâncias na ordem das dezenas ou centenas de milhares de milhões de quilômetros.
Netuno, o último planeta "oficial" do Sistema Solar, gira em torno do Sol a uma distância de 4,5 mil milhões de quilômetros.
Fonte: DN ciência
Avaria no setor estadunidense da EEI
Os dois astronautas norte-americanos Barry Wilmore e Terry Virts, assim como a italiana Samantha Cristoforetti, vão passar esta noite no setor russo da Estação Espacial Internacional (EEI) como resultado do suposto vazamento de amônia no setor estadunidense, comunicou à RIA Novosti um representante do Centro de Controle de Missão da Agência Espacial Federal Russa.
"Tomamos a decisão de os astronautas estrangeiros passarem esta noite no segmento russo até que a situação fique mais clara", afirmou.
Ao mesmo tempo os especialistas russos que estão avaliando o problema não excluem que a razão do incidente tenha sido um alarme falso motivado pelo funcionamento incorreto dos sensores.
Em todo o caso, o setor russo possui suficiente água, oxigênio e produtos alimentícios para acolher todos os astronautas da EEI durante muito tempo, afirmam representantes do Centro de Controle de Missão da Agência Espacial Federal Russa.
Um vazamento de substâncias tóxicas para atmosfera da Estação Espacial Internacional (EEI) provocou o isolamento do setor norte-americano, informa esta quarta-feira a agência espacial russa Roscosmos.
Segundo várias fontes, se tratou do vazamento de amônia, no entanto o representante da NASA não confirma a informação, afirmando que apenas tem dados da queda de pressão de amônia do circuito de resfriamento.
Um representante do Centro de controle da Missão não exclui que os astronautas tenham de sair ao espaço para eliminar os efeitos do vazamento, informa a RIA Novosti.
Atualmente a bordo da EEI estão os astronautas dos EUA Barry Wilmore (comandante) e Terry Virts, os cosmonautas da Rússia Alexander Samokutyaev, Elena Serova e Anton Shkaplerov e a astronauta da Itália Samantha Cristoforetti.
Fonte: ROSCOSMOS
NEBULOSA COM MASSA DE 400 MIL SÓIS
O Observatório Espacial Herschel capturou a imagem de uma nebulosa que funciona como berçário de estrelas massivas. Denominada NGC 7538, a nebulosa está localizada a aproximadamente 9 mil anos-luz da Terra, e é considerada uma das poucas regiões de formação de estrelas massivas relativamente próximas de nós - o que permite a astrônomos observar esse demorado processo com grandes detalhes.
Fábricas de estrelas como a NGC 7538 consistem principalmente de gás hidrogênio, mas também contêm pequenas quantidades de poeira cósmica. Foi através desse componente menor, porém crucial, que o observatório Herschel conseguiu registrar em fotos essas regiões de formação estelar. Isso porque a poeira brilha intensamente nos comprimentos de onda do infravermelho, ao qual o Herschel consegue captar esse tipo de luz e transformar em foto.
Com massa total equivalente a 400 mil sóis, essa nebulosa é uma fábrica ativa a partir da qual estrelas ganham vida - especialmente aquelas gigantescas, com massa superior a oito vezes a do nosso Sol. Treze das proto-estrelas (estrelas em pré formação) já contam com massas maiores do que 40 sóis, e são ainda extremamente frias, com temperaturas inferiores a –250ºC.
Depois dessa fase de proto-estrela, quando realmente começam os processos de fusão termonuclear no núcleo das estrelas é que falamos que nasce a estrela. A partir daí as temperaturas no núcleo sobem para milhões de graus Celsius.
Adaptação.
FONTE: Terra Ciência e Agência Espacial Europeia (ESA)
UM FILAMENTO EXTREMAMENTE LONGO SOBRE O SOL
Ontem o Sol exibiu um dos filamentos mais longos já registrados. Ele ainda pode estar lá hoje. Visível como a raia escura logo abaixo do centro na imagem em destaque, o enorme filamento estendido em toda a face do Sol a uma distância ainda maior do que o raio do Sol - mais de 700 mil quilômetros.
Um filamento é uma parte do gás quente erguido pelo campo magnético do Sol, de modo que visto de lado, afigura-se como uma proeminência elevada. A imagem caracterizada mostra o filamento da luz emitida por átomos de hidrogênio e, portanto, destaca a Cromosfera do Sol (superfície solar).
O observatório da NASA, o Solar Dynamics Observatory (SDO), está monitorando esta característica incomum. Os filamentos geralmente duram de horas a alguns dias, partes deste pode entrar em colapso, e o material retorna a Cromosfera, ou entrar em erupção a qualquer momento, ocasionando as conhecidas “explosões solares” jogando todo o material para o espaço.
Ocasionalmente, essas explosões solares vêm em direção à Terra gerando belos efeitos na alta atmosfera, as Auroras Polares. A nomenclatura Aurora Boreal é quando nas regiões do hemisfério norte; já as Auroras Austrais são no hemisfério sul. Geralmente as auroras acontecem nas regiões próximas aos polos.
Texto Adaptado.
FONTE: APOD-NASA
Será que a Terra não precisa da Lua???
Sempre achamos que a Lua seria um corpo crucial na criação e manutenção de um ambiente adequado para a evolução da vida na Terra. Entretanto, um novo estudo revela que nosso planeta pode não depender da Lua tanto assim...
Em 2011, o trio de cientistas Jack Lissauer, do Ames Research Center, da Nasa, Jason Barnes, da Universidade de Idaho e John Chambers da Instituição Carnegie fizeram novas simulações e descobriram que a obliquidade da Terra seria praticamente a mesma sem a presença da Lua.
O BELO COMETA LOVEJOY (C/2014 Q2)
Para quem olhar na direção da constelação de Touro verá o Cometa Lovejoy no céu do norte. Com um olhar no Telescópio o verá com uma Coma (cabeleira) esverdeada. Em algumas exposições fotográficas podemos visualizar ainda uma deslumbrante cauda azul, como na foto.
A cauda é devido ao vento solar que desprende e empurra o material da Cabeleira formando uma grandenuvem de gás ionizado por mas de 5 mil quilômetros no espaço.
Na imagem vemos no canto superior esquerdo uma comparação visual do tamanho aparente da Lua. A Lua tem aproximadamente ½ grau de medida angular no céu, e a cauda do cometa no céu se estende por mais de 4 graus.
O Cometa está se aproximando do seu periélio, ponto de sua órbita mais próxima do Sol. Acredita-se que seu brilho ainda aumente até o fim do mês, onde ele estará na sua máxima aproximação no dia 30 de janeiro.
A coloração esverdeada de sua Coma/Cabeleira é devido ao carbono diatômico florescente do seu núcleo (C2) devido a lua solar; já a cauda azulada é devido a emissões de monóxido de carbono ionizado (CO+).
Foto: APOD – NASA
Crédito: Rogelio Bernal Andreo (Deep Sky Colors)
ABISMOS E PENHASCOS EM MARTE
Esta imagem mostra um trecho de uma região de Marte preenchido com falésias, trincheiras, falhas, planaltos gigantes e vulcões.
As rachaduras contínuas e linhas do tipo das falhas nesta parte formulam a imagem da escarpa Claritas Rupes, a 950 km de extensão de rede de penhascos íngremes e afloramentos inclinados. Esta escarpa está dentro de um sistema geológico maior nomeada Claritas Fossae, uma rede de tecelagem de 'grabens' (uma vala significado alemão termo ou trincheira) que se estende por cerca de 2000 km.
Os muitos abismos, fraturas e fissuras nesta área são pensados para ter sido causado por estresse na crosta do planeta, uma vez que se estenderam e se separaram, desencadeada pela formação de um monte perto que se ergueu conhecido como Tharsis Bulge.
Fonte: ESA
Créditos da Imagem: ESA/DLR/FU Berlin, CC BY-SA 3.0 IGO
M31 A GRANDE GALÁXIA DE ANDRÔMEDA
O mais distante objeto visível a olho nu é M31 , a grande galáxia de Andrômeda, a cerca de dois milhões e meio de anos-luz de distância. Mas sem um telescópio, mesmo essa imensa galáxia espiral - que abrange mais de 200 mil anos-luz - aparece como uma manchinha na constelação de Andrômeda.
Os detalhes de um núcleo amarelo brilhante e escuras faixas de poeira, são revelados nesta imagem telescópica digital. Esta imagem também mostra as regiões de formação de estrelas, áreas avermelhadas, que pontilham os braços espirais e aglomerados de estrelas jovens.
No século 20 os astrônomos debatiam seriamente a natureza destes objetos. Estas " nebulosas espirais " eram componentes periféricos da nossa própria Via Láctea ou eram universos-ilhas? - sistemas distantes de estrelas comparável à própria Via Láctea ?
Esta questão foi o centro para o famoso debate entre Shapley e Curtis em 1920, que mais tarde foi resolvido por meio de observações de M31.
O Hubble observou a beleza da galáxia IC 335
Essa nova imagem do Telescópio Espacial Hubble apresenta a galáxia IC 335 posando em frente a um cenário de galáxias distantes.
A IC 335 é parte do Aglomerado Fornax, localizado a cerca de 60 milhões de anos-luz de distância da Terra.
Como observada nesta imagem, o disco da IC 335 exibe-se de lado desde o ponto de vista da Terra.
Isso faz com que seja muito difícil classificar esta galáxia, já que as principais características da morfologia de uma galáxia — os braços de uma espiral ou a barra através do centro — somente são visíveis quando a galáxia é imageada de frente.
Ainda assim, os astrônomos conseguem classificar essa galáxia com 45.000 anos-luz de comprimento como sendo uma galáxia do tipo S0.
Essas galáxias em forma de lente é um estado intermediário no esquema de classificação morfológica de galáxias entre uma espiral e uma elíptica.
Elas possuem um fino disco estelar e um bojo, como uma galáxia espiral, mas em contraste com as típicas galáxias espirais elas têm utilizado a maior parte do meio interestelar.
Somente poucas novas estrelas podem ser forjadas do material que é restado, portanto, a taxa de formação estelar é muito baixa.
Assim, a população de estrelas nas galáxias do tipo S0 consiste principalmente de estrelas antigas, muito similares à população estelar nas galáxias elípticas.
Como as galáxias S0 tem braços espirais mal definidos, elas são facilmente confundidas com as galáxias espirais, principalmente se elas são observadas de forma inclinada ou de lado como a IC 335.
E de fato, apesar das diferenças morfológicas entre as S0 e as galáxias elípticas, elas compartilham características comuns como o tamanho e as feições espectrais.
Ambas as classes são também chamadas de galáxias de tipo antecipado, já que elas estão se desenvolvendo passivamente.
Contudo, enquanto as galáxias elípticas podem se desenvolver passivamente quando nós as observamos, elas possuem normalmente interações violentas com outras galáxias no seu passado.
Em contraste a isso, as galáxias do tipo S0 são mais tênues e antigas que as galáxias espirais que nunca tiveram qualquer interação com outras galáxias, ou elas são antigas como resultado de uma simples fusão entre duas galáxias espirais no passado.
A natureza exata dessas galáxias ainda é uma questão de muito debate.
CHANDRA DETECTA EXPLOSÃO RECORDE DE BURACO NEGRO DA VIA LÁCTEA
Os astrônomos observaram a maior explosão de raios-X já detetada a partir do buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea. Este evento, detetado pelo Observatório de Raios-X Chandra da NASA, levanta questões sobre o comportamento deste buraco negro gigante e do seu ambiente circundante.
O buraco negro supermassivo no centro da nossa Galáxia, chamado Sagitário A*, ou Sgr A*, tem uma massa estimada em cerca de 4,5 mil milhões de vezes a massa do nosso Sol.
Os astrônomos fizeram a inesperada descoberta enquanto usavam o Chandra para observar como Sgr A* reagia a uma nuvem próxima de gás conhecida como G2.
"Infelizmente, a nuvem de gás G2 não produziu os fogos-de-artifício que esperávamos quando chegou perto de Sgr A*," disse a investigadora Daryl Haggard, de Amherst College, no estado americano de Massachusetts. "No entanto, a Natureza muitas vezes surpreende-nos e vimos outra coisa realmente emocionante."
No dia 14 de Setembro de 2013, Haggard e a sua equipa detetaram uma explosão de raios-X, oriunda de Sgr A*, 400 vezes mais brilhante do que o habitual. Esta "megaexplosão" foi quase três vezes mais brilhante que a anterior detentora do recorde [de Sgr A*] no início de 2012. Depois de Sgr A* acalmar, o Chandra observou outra enorme erupção de raios-X 200 vezes mais brilhante do que o habitual no dia 20 de Outubro de 2014.
Os astrônomos estimam que G2 esteve o mais próximo do buraco negro na Primavera de 2014, a uma distância de 24,1 mil milhões de quilômetros. A erupção observada pelo Chandra em Setembro de 2013 estava cerca de 100 vezes mais perto do buraco negro, o que torna o evento provavelmente não relacionado com G2.
Os investigadores têm duas teorias principais para o que fez com que Sgr A* entrasse em erupção desta forma extrema. A primeira é que um asteroide chegou muito perto do buraco negro supermassivo e foi dilacerado pela sua gravidade. Os detritos desta perturbação de marés ficaram muito quentes e produziram raios-X antes de desaparecerem para sempre pelo ponto de não retorno, ou horizonte de eventos, do buraco negro.
"Se foi um asteroide, provavelmente andou em redor do buraco negro durante um par de horas - como água que circula no ralo - antes de cair," afirma Fred Baganoff, coautor, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts em Cambridge, EUA. "Esta é apenas a duração da maior erupção de raios-X, por isso é uma pista intrigante a considerar."
Se esta teoria estiver correta, significa que os astrônomos podem ter encontrado evidências da maior erupção de raios-X já provocada por um asteroide, depois de ser dilacerado por Sgr A*.
A segunda teoria é que as linhas do campo magnético dentro do gás que flui em direção a Sgr A* podem ter ficado "apertadas" e emaranhadas. Estas linhas de campo podem, ocasionalmente, reconfigurar-se e produzir uma explosão brilhante de raios-X. Estes tipos de erupções magnéticas são observadas no Sol, e as erupções de Sgr A* têm padrões semelhantes de intensidade.
"No fim de contas, ainda não se sabe o que provocou e provoca estas explosões gigantes de Sgr A*," afirma a coautora Gabriele Ponti do Instituto Max Planck para Astrofísica em Garching, na Alemanha. "Estes eventos raros e extremos dão-nos uma oportunidade única de usar um simples fio de matéria em queda para compreender a física de um dos objetos mais bizarros da nossa Galáxia."
Além das explosões gigantes, a campanha de observação de G2 com o Chandra também recolheu mais dados sobre um magnetar: uma estrela de neutrões com um forte campo magnético, localizada perto de Sgr A*. Este magnetar está atravessando um período longo de erupções de raios-X e os dados do Chandra estão a permitir com que os astrônomos compreendam melhor este objeto invulgar.
FRAGMENTAÇÃO DE ASTEROIDES PEQUENOS É DIFERENTE DO QUE SE PENSAVA
Conhecem-se centenas de milhares de asteroides que orbitam o nosso Sol a distâncias que variam entre perto da Terra e para lá de Saturno. A coleção mais conhecida de asteroides, a "cintura principal", contém alguns dos maiores e mais brilhantes e encontra-se entre as órbitas de Marte e de Júpiter. Os astrônomos pensam que os asteroides, tal como os planetas, formaram-se no início do Sistema Solar a partir da aglomeração gradual de partículas mais pequenas mas que, no caso dos asteroides, o seu crescimento foi interrompido por colisões mútuas que os fragmentou em vez de se juntarem em planetas. Esta é uma hipótese que os astrônomos estão a tentar testar através da recolha de novos dados. O seu trabalho tem algumas repercussões imediatas: a NASA está atualmente a planear uma missão de redirecionamento de um asteroide como parte do próximo empreendimento espacial humano da agência. Compreender as origens dos tamanhos dos asteroides - e identificar um ideal para recolha - são metas cruciais da NASA.
A taxa de descoberta de asteroides e cometas tem aumentado nos últimos anos graças às novas tecnologias dos detetores. O Sistema Solar é hoje visto como um local muito ativo e repleto de pequenos corpos em evolução (incluindo asteroides) cujas órbitas e tamanhos são moldados pelas interações gravitacionais com os planetas gigantes, mas também por outras forças como colisões e efeitos de radiação. Os efeitos de radiação incluem a evaporação de água gelada ou outros elementos voláteis, expansão térmica diferencial e pressão de radiação - e são críticos para abordar a questão dos tamanhos dos asteroides. Tendo em conta que os asteroides têm formas irregulares, a pressão da luz solar também pode afetar a sua própria radiação para o exterior (dirigida de forma desigual) e fazer com que girem. Quando a rotação é rápida o suficiente, podem quebrar-se.
A "rutura catastrófica" é definida como a quebra de um asteroide em fragmentos menores, cada com metade da massa original. Tradicionalmente, pensava-se que os asteroides pequenos eram criados por colisões entre um corpo principal e um projétil mais pequeno, mas estes eventos parecem ser muito raros, tanto a partir de observações como de modelos novos. Foi recentemente dada uma atenção renovada aos mecanismos de quebra não-colisionais, como os efeitos de radiação, especialmente para asteroides com tamanhos inferiores a algumas centenas de metros.
Tim Spahr, do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, e colegas, concluíram um novo conjunto de cálculos para ruturas catastróficas de asteroides na cintura principal, com base nos resultados de novos estudos de asteroides ténues (isto é, provavelmente pequenos). Descobriram que para asteroides com aproximadamente cem metros em diâmetro, as colisões não são a principal causa das fragmentações - mas sim uma rotação rápida. E mais: dado que a taxa de colisões depende dos números e tamanhos dos objetos, mas a rotação não, os seus resultados estão em forte discordância com os modelos anteriores de asteroides pequenos criados por colisões.
SONDA MESSENGER PRONTA PARA ÚLTIMA TURNÊ DE MERCÚRIO
A primeira sonda a orbitar Mercúrio está quase sem combustível. Depois de quase quatro anos em órbita e de descobrir água gelada, compostos orgânicos e o núcleo de ferro do planeta, a MESSENGER da NASA vai fazer um último impulso propulsor no dia 21 de Janeiro.
Os engenheiros esperam que a queima de 120 segundos dê à nave espacial uma subida de 80 quilômetros e que a mantenha aí até Março. Mas antes disso, à medida que a MESSENGER passa num ponto mais próximo do planeta, vai aquecer tanto que a solda que segura alguns instrumentos pode derreter.
O para-sol da MESSENGER foi desenhado para resistir a temperaturas de 350º C. O problema, diz o engenheiro da missão Dan O'Shaughnessy, é que o planeta irradia calor de volta aos instrumentos que se escondem por trás da sombra. A solda derrete quando as regiões à sombra aquecem até 185º C, o que acontecerá quando a altitude da MESSENGER descer abaixo dos 26 km.
"Quando desenhamos o veículo sabíamos, claro, a temperatura de fusão [da solda], mas não antecipávamos operar durante tanto tempo e a estas baixas altitudes," comenta O'Shaughnessy.
Durante esse tempo, a nave vai obter uma vista sem precedentes da superfície acidentada de Mercúrio, capturando dados sobre o seu campo gravítico, conteúdos das crateras e composição da superfície.
A gravidade irregular do planeta faz com que o local da eventual queda da MESSENGER seja difícil de determinar. Mas provavelmente vai colidir com a superfície no lado escuro, onde ficará fora de vista até 2024, quando a missão BepiColombo da ESA chegar ao planeta. O'Shaughnessy diz que a equipa ponderou pedir a ajuda de uma sonda solar, como a SDO (Solar Dynamics Observatory) ou a SOHO (Solar and Heliospheric Observatory), para ouvir a assinatura de rádio do momento da morte da MESSENGER.
Para marcar o final da missão, a equipa da MESSENGER está a levar a cabo um concurso público para dar o nome a cinco crateras de Mercúrio, com base em qualquer artista, compositor ou escritor famoso há mais de 50 anos e falecido há mais de três. Pode participar no concurso até dia 15 de Janeiro
NGC 2264
O que as seguintes coisas têm em comum: um cone, a pele de uma raposa e uma árvore de Natal? resposta: Elas todas ocorrem na constelação do Unicórnio(Monoceros). Fotografada como uma região de formação estelar e catalogada como NGC 2264, o confuso complexo de gás e poeira cósmica está a cerca de 2700 anos-luz de distância e está misturada com nebulosas de emissão(avermelhadas) excitadaspela luz energética de estrelas recém-nascidas. As jovens estrelas também possuem as suas luzes refletidas, formando as nebulosas de reflexão azuis. A imagem se expande acima do diâmetro de uma Lua cheia, cobrindo 30 anos-luz.
Aqui também está a Nebulosa Fox Fur(pele de raposa), que encontra-se no canto inferior direito, a estrela variável brilhante S Mon está visível logo acima da Fox Fur, e a Nebulosa do Cone na imagem à esquerda. Dada a sua distribuição, as estrelas de NGC 2264 também é conhecida como o conjunto de estrela da árvore de Natal. A forma triangular da "árvore" traçada pelas estrelas aparece aqui com o seu ápice na Nebulosa do Cone, à esquerda, com a sua base mais larga perto de S Mon à direita.
Image Credit & Copyright: R. Colombari & Francesco Antonucci; Data: Subaru, ESO, & F. Antonucci
GANIMEDES, A MAIOR LUA DE JÚPITER... E DO SISTEMA SOLAR
A maior lua de Júpiter, Ganimedes, é também a maior lua do Sistema Solar, com 5.260 Km de diâmetro. Como comparação, a Lua da Terra possui 3.475 Km de diâmetro. É a terceira lua galileana a partir de Júpiter.
Ganimedes é a única lua que tem sua própria magnetosfera, gerada provavelmente por correntes no núcleo. Possui também algum magnetismo induzido pelo campo magnético de Júpiter, provavelmente como resultado de uma camada de água salgada muito abaixo da superfície.
Ganimedes tem uma atmosfera de oxigênio muito rarefeita, produzida pelo efeito da luz do Sol sobre a superfície gelada, que divide as moléculas de água nos seus constituintes: hidrogênio e oxigênio.
Solar Dynamics Observatory
Solar Dynamics Observatory da NASA, ou SDO, lançou neste dia em 2010. SDO é dar uma olhada no nosso sol, a fonte de tempo do espaço do sistema solar. Espaço clima afeta não somente nossas vidas aqui na terra, mas a terra em si e tudo fora de sua atmosfera (astronautas e satélites no espaço e até mesmo outros planetas).
Compreendendo melhor o sol e como ele funciona, os cientistas serão capazes de prever melhor e melhor previsão do tempo para fora no espaço fornecendo avisos anteriores para proteger nossos astronautas e satélites trabalhando lá fora. SDO coleta suficiente todos os dias dados para preencher um CD single em 36 segundos.
Planeta gigante em chamas está perto de seu fim
Uma equipe de cientistas britânicos descobriu um planeta com um volume dez vezes superior ao de Júpiter, que orbita tão próximo a sua estrela matriz que as correntes estelares já deveriam ter causado sua colisão com o astro e sua destruição.
Em um estudo publicado pela revista científica "Nature", um grupo de astrônomos da Universidade de Keele, no Reino Unido, assegura que o planeta batizado como WASP-18b é uma raridade no mundo da astronomia e que a probabilidade de observar um fenômeno semelhante é de uma entre mil.
Trata-se de um planeta do grupo dos "Júpiteres Quentes", ou seja, aqueles que se formam longe da estrela em torno da qual orbitam e que se aproximam da mesma ao longo dos anos, com ajuda das correntes estelares.
No entanto, o WASP-18b é tão grande e se encontra atualmente tão próximo de sua estrela matriz que as correntes já deveriam ter conduzido um impacto entre o planeta e o astro.
De fato, a sobrevivência deste tipo de planeta não costuma ser superior a um milhão de anos, uma marca batida amplamente pelo WASP-18b.
Como possíveis causas, os cientistas apontam que as correntes estelares desse sistema são menos fortes que as do nosso, o que explicaria a longevidade do WASP-18b.
Outra possibilidade seria que outro elemento exógeno ainda não identificado evite a colisão do planeta com sua estrela e sua destruição.
O WASP-18b já dá uma volta em torno da estrela a cada 22 horas, 35 minutos e 41,5 segundos - um ano em apenas um dia na Terra. Se o planeta estiver caindo tão rápido quanto está previsto, seu dia ficará notavelmente mais curto nos próximos anos.
A Nebulosa da Cabeça de Cavalo em Orion
Um dos mais belos objetos possíveis de ser observados no céu.
É uma nebulosa escura na constelação de Orion. A nebulosa está localizada logo abaixo de Zeta Orionis, estrela que faz parte do cinturão de Órion.
Está a aproximadamente 1500 anos-luz da Terra. É uma das nebulosas mais identificáveis devido à forma de sua nuvem escura de poeira e gases, que é semelhante à de uma cabeça de cavalo. Foi observada pela primeira vez em 1888 por Williamina Fleming na chapa fotográfica B2312 do observatório da Universidade de Harvard.
O brilho vermelho se origina do hidrogênio, gás que predomina por trás da nebulosa, ionizado pela próxima estrela brilhante Sigma Orionis. A escuridão da Cabeça de Cavalo é causado principalmente por uma poeira espessa. Tem cerca de 16 anos-luz de extensão e uma massa total de 300 massas solares.
Condições ideais de observação, longe das luzes das cidades.
Imgem: Hubble
FLARE SOLAR
A região ativa solar AR2192 foi o maior grupo de manchas solares registradas dos últimos 24 anos. No final de outubro, ele produziu seis flares colossais de classe X.
Seu brilho mais intenso foi capturado em 24 de outubro, nesta deslumbrante vista do Solar Dynamics Observatory. A cena é uma combinação de cores de imagens feitas em três diferentes comprimentos de onda de luz ultravioleta extrema ; 193 angstroms mostrados em azul, 171 angstroms em branco e 304 angstroms em vermelho.
A emissão, a partir de átomos de ferro e hélio altamente ionizado, traçam linhas de campo magnético, looping, através do plasma quente da cromosfera e coroa solar exterior. Abaixo, a fotosfera mais fria aparece escura em comprimentos de onda ultravioleta extremo. A imagem composta foi processada com um novo algoritmo matemático ( NAFE ) que se adapta ao ruído e brilho em dados de imagem ultravioleta para aumentar de forma confiável os pequenos detalhes.
Image Credit: Solar Dynamics Observatory/AIA, NASA
Processing: NAFE by Miloslav Druckmuller (Brno University of Technology)
Explosão de foguete Antares expõe riscos de voos contratados pela Nasa
A explosão do foguete Antares, da empresa americana Orbital Sciences, levantou questionamentos sobre a capacidade da Nasa de enviar suprimentos, equipamentos e astronautas para a Estação Espacial Internacional e sua dependência ao setor privado, enquanto surgem informações de que o veículo seria equipado com motores remanufaturados da era soviética.
Na terça-feira, o foguete que transportava suprimentos e experimentos para a estação orbital (ISS, na sigla em inglês) subiu pouquíssimo após seu lançamento, na Virgínia (leste dos EUA), se incendiou repentinamente, explodiu e caiu, provocando uma nuvem gigantesca. Não havia pessoas a bordo, nem foram registrados feridos em terra, mas as perdas materiais são elevadas.
Este foi o primeiro acidente registrado desde que a Nasa passou a depender de duas empresas privadas, a SpaceX e a Orbital Sciences, para enviar suprimentos à estação. No total, as empresas fizeram oito voos, sendo seis em missões de abastecimento.
"Certamente há gente no Congresso e na indústria aeroespacial que pensa que o governo (Barack) Obama cometeu um erro ao não dar mais apoio à Nasa como força dominante nos voos espaciais", afirmou Marco Caceres, analista de indústria aeroespacial da empresa Teal Group.
"Para estas pessoas, recorrer ao setor privado é má ideia, uma ideia perigosa", acrescentou.
Caceres estima que a partir deste acidente mais vozes críticas se levantarão neste sentido, sobretudo ao considerar que um dia estas naves privadas vão transportar astronautas.
Diante dos cortes orçamentários do governo, o presidente Obama começou, desde o primeiro mandato, a recorrer ao setor privado, uma ideia iniciada por seu antecessor, o republicano George W. Bush.
Em 2011, a Nasa assinou dois contratos de reabastecimento da ISS, um de US$ 1,9 bilhão com a Orbital Sciences e outro, de US$ 1,6 bilhão com a SpaceX.
A agência espacial americana apostou nestas duas empresas privadas para assumir o lugar dos antigos ônibus espaciais, que fizeram o último voo em julho de 2011 e agora decoram museus no país.
Atualmente, os foguetes privados têm a missão de abastecer a ISS a menor custo. A ideia é que também transportem astronautas dentro de três a quatro anos.
Em setembro deste ano, a Nasa encarregou a SpaceX e a Boeing da construção das duas primeiras naves espaciais privadas, projetadas para transportar pessoas à estação orbital. O valor do contrato é de US$ 6,8 bilhões.
Os primeiros voos destas naves estão previstos para 2017. Até então, os Estados Unidos continuarão a depender das naves russas Soyuz para revezar as tripulações de astronautas na ISS.
- Motores da era soviética -
Algo que pode elevar o tom das críticas é a informação, divulgada por especialistas, nesta quarta-feira, de que o foguete que explodiu era equipado com dois motores de foguete AJ-26, de projeto ucraniano, fabricados nos anos 1960 e 1970, em plena era soviética. A companhia Aerojet Rocketdyne, de Sacramento, Califórnia, teria um estoque destes motores, que remanufatura para a Orbital Sciences.
A Orbital descreveu o motor AJ-26 em seu site na internet como "um derivado comercial do motor que foi desenvolvido originalmente para o foguete lunar russo, que pretendia levar cosmonautas à Lua".
Marco Caceres disse à AFP que o AJ-26 é "um motor poderoso", projetado para levar pessoas à Lua, mas nunca o fez.
"Eles tiveram problemas com este motor nos anos 1960 e acabaram, finalmente, por deixar de fabricá-lo", acrescentou.
Em 1993, a Aerojet começou a desenvolver modificações no projeto para adaptar o motor a lançamentos comerciais.
Os motores de ciclo de combustão estagiada de oxigênio e querosene foram submetidos a testes no centro Stennis da Nasa, no Mississippi.
Em maio passado, um motor AJ-26 explodiu durante um teste em solo no local, mas logo após o acidente desta terça-feira, as autoridades se negaram a vincular os dois incidentes.
A Orbital Sciences começou a investigar as causas da explosão de seu foguete na Virgínia, mas ainda não divulgou os resultados.
Durante coletiva na terça-feira, o chefe dos voos tripulados da Nasa, Bill Gerstenmaier, afirmou que o revés "não desestimulará nossos esforços para estender as capacidades de lançamento do nosso setor privado, que já teve êxito para realizar missões de abastecimento da ISS a partir de território americano".
Ele disse, ainda, que a perda do foguete Antares e da cápsula Cygnus que transportava "não terá nenhum impacto" na vida dos seis tripulantes da ISS.
Para Mike Suffredini, encarregado da ISS, na estação havia provisões suficientes para quatro a seis meses mais.
Nesta quarta-feira, a Rússia ofereceu ajuda aos Estados Unidos para abastecer a ISS.
Fonte: AFP - Agence France-Presse
Projeto ExoMars está ganhando vulto
Cientistas têm avançado na preparação do projeto russo-europeu ExoMars, no quadro do qual está previsto enviar sondas de investigação em direção a Marte em 2016 e 2018.
Estão sendo definidos também quatro pontos do planeta, num dos quais uma plataforma científica russa, levando a bordo um rover europeu, deve pousar em 2019.
Os pontos escolhidos encontram-se perto da linha equatorial do planeta, numa planície cruzada por leitos argilosos de rios secos. Essa região é muito interessante tanto do ponto de vista da geologia, como para a busca de microrganismos. Uma que na antiguidade o clim
O diretor do Instituto de Pesquisas Espaciais, Lev Zeleny, fala sobre o projeto:
“O projeto ExoMars tem duas fases com lançamentos em 2016 e 2018. Na primeira etapa, a Rússia deve fornecer o foguetão Proton e garantir o apetrechamento técnico do aparelho orbital europeu Trace Gas Orbiter. A este engenho espacial caberá investigar a composição de gazes na atmosfera de Marte.
Todos se interessam por saber a distribuição de metano no planeta”.
A origem do metano em Marte é um grande enigma. Este gás se descompõe sob a ação de raios ultravioletas solares, o que significa que existem fontes permanentes de metano. Possivelmente, o gás é produzido por vulcões, embora vulcões ativos não fossem descobertos no planeta, ou por bactérias – neste caso resulta que elas continuam a existir até agora. Os aparelhos da sonda ajudarão a esclarecer esse enigma.
O primeiro Proton levará também a Marte um módulo de desembarque europeu que terá como missão principal testar tecnologias de entrada na atmosfera de Marte, de descida e de pouso, que são novas para a Agência Espacial Europeia (ESA). Essa etapa da missão, com o lançamento em 2018, será mais complexa, continua Lev Zeleny:
“A Rússia fornecerá o foguetão Proton e uma plataforma de pouso que levará o rover Pasteur até à superfície de Marte. O rover, produzido pela ESA, tem uma instalação de perfuração capaz de fazer perfurações a uma profundidade de 2 metros. A Rússia não apenas será responsável pelo transporte do rover, mas também participará do respetivo programa científico. Cientistas russos garantirão o pouso suave do Pasteur e a sua separação da plataforma e, a seguir, irão trabalhar de acordo com seu programa de pesquisas”.
Para além de instrumentos europeus, o rover terá aparelhos russos que irão analisar a composição mineralógica da superfície e procurar gelo. Esses dados ajudarão também a descobrir os locais mais favoráveis para hipotéticos microrganismos. Na plataforma serão instalados aparelhos científicos de estudo do meio ambiente na superfície do planeta e um sistema da recolha de amostras de solo.
Em dezembro, terá lugar um acontecimento ligado diretamente ao projeto ExoMars. Irá decorrer uma reunião dos países da ESA, em que, como está previsto, será estudada a possibilidade de conceder meios adicionais para a construção de aparelhos pela parte europeia. Trata-se de centenas de milhões de euros. Em opinião de observadores, a decisão será positiva, porque é necessário deixar a política de parte quando está em foco um projeto espacial tão importante.
CLARÃO NO CÉU DE RECIFE
Ontem, 15/10/2014, no céu de Recife foi visto um grande clarão e logo as redes sociais só se falavam nisso. O que aconteceu? O que foi isso? Meteoro? Relâmpago? Ou o fim do mundo? Calma, não precisamos nos assustar.
Chamamos de meteoro qualquer efeito luminoso na atmosfera da Terra, proveniente do atrito de um corpo sólido, vindo do espaço, com os gases da atmosfera terrestre. Porém o efeito mais conhecido são as populares estrelas cadentes, ou cientificamente propriamente dito: Meteoro. Mas, de fato, o que são e como acontecem?
Damos o termo meteoroide qualquer corpo sólido oriundo do espaço, que pesa em torno de miligramas até alguns quilogramas e que pode variar do tamanho de uma ervilha ao de uma bola de futebol. Com isso, ao penetrar em nossa atmosfera, o aquecimento devido ao atrito com os gases produz a luminosidade que chamamos de Meteoro. Se por acaso esse corpo consiga sobreviver à vaporização e tocar o solo, chamamos a pedra final de Meteorito.
A vaporização dos meteoroides na atmosfera produz um rastro luminoso de curta duração e um rastro ionizado de longa duração. Alguns desses corpos têm tamanhos maiores o suficiente para produzirem um rastro com aspecto de uma bola de fogo, conhecidos como fireball ou Bólidos.
Pois bem, foi um desse bólido que algumas pessoas relataram ter visto cruzando o céu do Recife. Geralmente os bólidos chegam a explodir e são acompanhados por grandes estrondos parecidos com trovões e a um grande clarão azul, o que foi visto por muito mais pessoas. Os relatos vieram do Agreste ao Litoral pernambucano, e também de alguns outros estados, como Paraíba e Rio Grande do Norte.
O Evento foi relatado por vários membros da SAR – Sociedade Astronômica do Recife e esclarecido nas redes sociais e na imprensa. Um dos integrantes do grupo relatou que aconteceu justamente às 22h19minh, quando ele percebeu o clarão. “Esperei um pouco pra ouvir o trovão, pensando se tratar de um raio, pois o clarão foi muito grande. Mas, logo percebi que não houve o trovão e associei a um meteoro. Apesar de não ter visto o rastro no céu, logo observei e registrei a hora exata para comparar com outros observadores”.
Não precisamos entrar em pânico com os bólidos, isso é um evento natural e que ocorre a uma altura de aproximadamente 60Km acima do solo, na alta atmosfera.
Em certas épocas do ano observa-se uma maior incidência de meteoros no céu no decorrer da noite, o que chamamos de Chuva de Meteoros. Não de água, mas de “pedras” vindas do espaço que irão se desintegrar na atmosfera. As chuvas recebem os nomes das constelações das quais parecem vir esses meteoros. Já os meteoros que não são associados a nenhuma chuva são chamados esporádicos.
Justamente o mês de outubro acontece a Chuva de Meteoros Orionídea, que parece vir da constelação de Órion, uma conhecida constelação onde vemos as populares “Três Marias”. Essa chuva tem início próximo ao dia 14 e se estende até o dia 29. O seu máximo acontece nas noites dos dias 20 e 21 de outubro. Provavelmente o bólido que foi visto na noite passada está relacionado a essa chuva.
As chuvas de meteoros acontecem anualmente porque a Terra, em sua órbita ao redor do Sol, passa por vários detritos no espaço deixados por Cometas, o que aumenta a taxa de pequenos corpos que são atraídos pela gravidade da Terra. Por isso esse aumento na visualização de meteoros. Essa chuva de meteoros Orionídea é causada pelos detritos do rastro do Cometa Halley, que passa próximo a Terra a cada 76 anos, e sua última passagem foi na virada de 1985/1986.
Dentre postagens de pessoas com medo, apavoradas, emocionadas e ainda os que profetizaram o fim do mundo, astronomicamente para nós da Sociedade Astronômica do Recife foi muito bom poder ver nossa paixão se transformando em notícia. Com isso podemos divulgar mais a Astronomia.
Equipe SAR.
EXPLORAÇÃO ESPACIAL
UMA ESTAÇÃO CHAMADA MIR
A 20 de Fevereiro de 1986, foi lançado em órbita o módulo central de uma poderosa estação espacial soviética chamada MIR (que significa paz, ou mundo), o que daria origem a uma jornada épica.
Ao longo dos 15 anos seguintes, a MIR seria ocupada não só por inúmeras tripulações soviéticas e russas, mas também albergaria astronautas de vários países e agências espaciais, entre eles dos Estados Unidos, da Europa e do Japão.
Os ônibus espaciais americanos viriam a se encontrar e se acoplar com a MIR, e sete astronautas da Nasa levariam a cabo missões cooperativas internacionais de longa duração , trabalhando ao lado de parceiros russos. A MIR se tornou verdadeiramente um marco importante do orgulho nacional russo, antes de ser retirada de órbita em 2001, o que marcou o seu fim espetacular, mesmo que vergonhoso, sobre o Pacífico Sul, enquanto traçava a fogo a sua viagem final na atmosfera terrestre.
O módulo central da NIR garantia alojamento, sistemas de suporte vital, fontes de energia e zonas de pesquisa às tripulações que a visitavam. Além disso, estava equipada com sistemas de acoplagem para naves tripuladas e aparelhos não tripulados de abastecimento. Nos 10 anos que se seguiram ao lançamento do módulo central, a MIR viria a se expandir com a adição de outros seis módulos. Estes e outros componentes acrescentados à estação durante a sua vida operacional elevaram a massa combinada em mais de 100 toneladas e o seu volume a cerca de 400m3.
A MIR foi palco de um Record de permanência no espaço protagonizado pelo cosmonauta Valery Polyakov, tendo ocupado a estação durante 438 dias seguidos. Embora a estação maciça e suas tripulações tenham em geral mais recordes do que a maior parte dos outros empreendimentos espaciais juntos, a MIR também foi assolada por um número cada vez maior de acidentes quase catastróficos: um incêndio violento, grandes falhas de energia, problemas com os computadores de bordo que deixaram a estação envelhecida a girar descontrolada, avarias no suporte de vida e problemas básicos de canalização.
Um dos piores incidentes ocorreu em Julho de 1997, quando a nave de abastecimentos Progress controlada à distância se desviou da rota e chocou-se várias vezes com o módulo científico Spektr, perfurando-o e provocando uma despressurização rápida da estação, o que fez com que o Spektr fosse selado e abandonado permanentemente.
Tendo funcionado muito além da esperança de vida, a MIR viria a estar acometida por inúmeras avarias. A Nasa apelou à Rússia para que descontinuasse os projetos para manter a estação em órbita, acreditando que grande parte das verbas utilizadas pela Agência Espacial Russa para manter a MIR provinha de um orçamento exaurido, que já estava destinado à participação na Estação Espacial Internacional.
Em 27 de Agosto de 1999, dois cosmonautas e um investigador francês fecharam a escotilha da MIR e regressaram à Terra, abandonando a estação à sua sorte. O custo proibitivo associado à manutenção da MIR em órbita acabou por frustras quaisquer planos, tendo o governo Russo concordado que a MIR deveria ser retirada de órbita, com os segmentos restantes a caírem numa zona remota do Oceano Pacífico.
Quando a MIR foi retirada de órbita, em 23 de Março de 2001, a estação havia ultrapassado a esperança de vida em uma década. Fora lar temporário para dezenas de cosmonautas, astronautas e visitantes de outras agências espaciais, os quais realizaram um total de 78 passeios espaciais. No total, foram realizadas na MIR mais de 16.500 experiências científicas. Durante sua vida operacional de 15 anos, a MIR completou 89067 órbitas, tendo percorrido 3.638.470.307 Km, aproximadamente três vezes a distância da Terra a Saturno.
Fonte: Astronomica – Galáxias, Estrelas, Planetas, Exploração Espacial. Editora H. F. Ullmann.
QUASAR 3C 273
Esta imagem captada pelo telescópio espacial Hubble é provavelmente a melhor do brilhante quasar 3C 273, que reside em uma galáxia elíptica gigante, na constelação de Virgem. A sua luz levou cerca de 2,5 bilhões de anos para chegar até nós. Apesar desta grande distância, ele ainda é um dos quasares mais próximos de nós. Foi o primeiro quasar a ser identificado, e foi descoberto na década de 1960 pelo astrônomo Allan Sandage.
O termo quasar é uma abreviação de "fonte de rádio quase-estelar", como eles parecem uma estrela no céu. Na verdade, os quasares são os centros intensamente poderosos de distantes, galáxias ativas, alimentado por um enorme disco de partículas em torno de um buraco negro supermassivo. Como o material a partir deste disco cai para o interior do quasar, alguns quasares, incluindo 3C 273, foram observados disparando jatos super rápidos para o espaço circundante.
Nesta foto, um desses jatos aparece como um traço tênue, medindo cerca de 200.000 anos-luz de comprimento.
Quasares são capazes de emitir centenas ou mesmo milhares de vezes toda a produção de energia de nossa galáxia, tornando-os alguns dos objetos mais luminosos e energéticos em todo o Universo. Desses objetos muito brilhantes, 3C 273 é o mais brilhante em nosso céu.
Lançamento de foguete Angara está previsto para final de dezembro
O primeiro lançamento de teste de uma versão pesada do foguete-portador Angara será realizado entre 20 e 30 de dezembro de 2014, todos os trabalhos preparatórios para o lançamento estão decorrendo de acordo com o previsto, declarou este sábado a jornalistas o comandante da defesa aeroespacial russo, tenente-general Alexander Golovko.
"Os trabalhos no cosmódromo efetuam-se em conformidade com o plano. Em 20 de novembro, devemos realizar os trabalhos de teste na plataforma de lançamento", disse Golovko.
Respondendo a uma pergunta sobre a data de lançamento prevista, o comandante afirmou que tal decisão será tomada pela comissão federal, mas que o lançamento deverá ocorrer entre 20 e 30 de dezembro.
Foto/Fonte: RIA Novosti.Vitaliy Belousov
Plutão pode retomar condição de planeta
Plutão foi rebaixado em 2006 à categoria de "planeta anão", mas oito anos depois o debate sobre o status desse corpo celeste renasceu no Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (CfA), nos Estados Unidos.
"Queríamos que as pessoas voltassem a falar sobre isso", afirmou à Agência EFE a especialista em Relações Públicas da instituição, Christine Pulliam, ao ser perguntada por que um dos centros mais destacados em astrofísica voltava a discutir a descaracterização do planeta como tal.
Há oito anos, em 2006, mais de 2.500 especialistas de 75 países se reuniram em Praga, na União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), e estabeleceram uma nova definição universal do que seria considerado um planeta.
Esta definição distinguiu oito planetas "clássicos" que giravam em órbitas ao redor do Sol e deixava de fora corpos "anões", como Plutão, que ficou no mesmo nível que os mais de 50 corpos que giram em torno do Sol no cinturão de Kuiper.
Porém, os defensores do "patinho feio" do Sistema Solar não se renderam e inclusive fizeram manifestações pedindo aos cientistas que voltassem a admitir a Plutão no clube dos grandes, clamando que "o tamanho não importa".
Por isso, oito anos depois e a menos de um ano para que aconteça, em Honolulu (Havaí, EUA), a Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (IAU), o Centro Harvard-Smithsonian voltou a abrir o debate. Para isso, convidou três especialistas com opiniões diferentes.
O historiador cientista Owen Gingerich, que presidiu o comitê de definição de planetas da IAU, defendeu o status de Plutão como planeta de um ponto de vista histórico e argumentou que "um planeta é uma palavra culturalmente definida que muda com o tempo".
Como pôde a União Astronômica Internacional dizer que Plutão era um planeta anão e depois negar-lhe a posição de planeta? Que era, então, só um anão? Gingerich considera que a IAU fez um "abuso da linguagem" ao tentar definir a palavra planeta e que, por isso, não devia ter expulsado Plutão.
O ponto de vista contrário foi defendido pelo diretor associado do Centro de Planetas Menores, Gareth Williams, que apoiou a exclusão de Plutão e definiu os planetas como "corpos esféricos que orbitam ao redor do sol e que limparam seu caminho", ou seja, que tiraram sua órbita de outros astros.
Por sua vez, o diretor da Iniciativa Origens da Vida de Harvard, Dimitar Sasselov, argumentou que um planeta é "a massa menor esférica da matéria que se forma ao redor das estrelas ou restos estelares", o que, segundo sua opinião, devolve Plutão ao clube planetário.
No final das conferências, um público de todas as idades lembrou seus velhos livros e votou a favor do retorno do antigo nono planeta do Sistema Solar a essa condição.
Na realidade, desde seu descobrimento, em 1930, pelo americano Clyde Tombaugh, Plutão foi objeto de disputas, sobretudo devido a seu tamanho, muito menor que o da Terra, e inclusive que o da Lua.
Fonte: EFE e G1.com
Luas potencialmente habitáveis
Para os astrobiologistas, estas podem ser as quatro luas mais tentadoras do nosso Sistema Solar. Exibidas na mesma escala, a sua exploração por sonda interplanetária lançou a ideia de que as luas, e não apenas os planetas, poderia ter ambientes de favoráveis à vida.
A missão Galileo para Júpiter descobriu um oceano subterrâneo em Europa e indicações de mares interiores em Ganimedes. Em Saturno, a sonda Cassini detectou erupção de fontes de água gelada em Enceladus indicando uma água mais quente no subsolo da pequena lua e também encontrou lagos superficiais de hidrocarboneto líquido, abaixo da densa atmosfera da grande lua Titan.
Agora, olhando para além do Sistema Solar, uma nova pesquisa sugere que exoluas, poderiam realmente superam os exoplanetas em zonas habitáveis. Isso faria das luas o tipo mais comum de mundo habitável no Universo.
Image Credit: Research and compilation - René Heller (McMaster Univ.) et al.
Panels - NASA/JPL/Space Science Institute - Copyright: Ted Stryk
Primeira evidência de nuvens de gelo e água encontradas fora do Sistema Solar
Uma equipe de cientistas liderada por Jacqueline Faherty do Carnegie Institution for Science (CIS) descobriu a primeira evidência de nuvens de gelo e água em um objeto localizado fora do Sistema Solar.
Nuvens de gelo e água existem em nossos gigantes planetas gasosos, como Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, mas ainda não tinham sido identificadas em outros objetos localizados fora do nosso Sistema Solar.
No Observatório de Las Campanas, no Chile, Faherty, juntamente com uma equipe que incluía Andrew Monson do próprio instituto, usou a câmera de infravermelho FourStar para detectar a anã marrom mais fria já caracterizada.
A descoberta da equipe resultou num conjunto de 151 imagens feitas em três noites de observação.
O objeto, denominado WISE J085510.83-071442.5 (W0855), foi observado pela primeira vez pela missão Wide-Field Infrared Explorer da NASA e publicado no começo desse ano, mas não se sabia se ele poderia ser identificado por instalações baseadas em terra.
“Foi uma batalha no telescópio para ter essa detecção”, disse Faherty.
Anãs marrons não são estrelas pequenas, mas também não são planetas gigantes.
São objetos muito pequenos para que possam sustentar o processo de fusão do hidrogênio que alimenta as estrelas.
As temperaturas nas anãs marrons variam de um valor alto como o de uma estrela para um valor baixo como o de um planeta, e a sua massa também tem um intervalo entre uma estrela e um planeta gigante.
Esses são objetos de muito interesse para os astrônomos, pois eles oferecem pistas sobre o processo de formação estelar.
Eles também se sobrepõem com a temperatura de planetas, mas são muito mais fáceis de serem estudados, já que normalmente eles são encontrados de forma isolada.
O objeto W0855 é o quarto sistema descoberto mais próximo do Sol, praticamente um vizinho, se considerar as distâncias astronômicas.
Uma comparação das imagens obtidas em infravermelho próximo pela equipe do W0855 com modelos de predição do conteúdo atmosférico das anãs marrons, mostra que existem evidências de nuvens congeladas de enxofre e água.
“Nuvens de gelo são previstas para serem muito importantes nas atmosferas dos planetas além do nosso Sistema Solar, mas elas nunca haviam sido observadas nesses objetos até agora”, conclui Faherty
Fonte: Astronomia Portuguesa e Astronomy .com
Estrela de uma quarta dimensão teria dado origem ao nosso Universo
Cientistas canadenses apresentaram uma teoria revolucionária sobre a gênese do cosmos, baseada na possibilidade de que nosso universo tridimensional teria surgido como o horizonte de uma estrela caída de um universo de quatro dimensões. A teoria do Big Bang, que até hoje, afirma que todo o universo existente se originou após a explosão de um ponto infinitamente pequeno, maciço e denso – denominado singularidade espaço-tempo –, é a mais aceita.
A expansão do universo perceptível e a existência de ondas gravitacionais primordiais, dentre vários fenômenos descobertos pelos físicos e astrônomos, reforçaram esta teoria. No entanto, além de determinar um ponto de partida para a existência do cosmos, a teoria do Big Bang nunca tentou explicar o que precedeu a grande explosão. A explicação apresentada por uma equipe de especialistas do Instituto Perimeter de Física Teórica, no Canadá, lança luz sobre esse enorme mistério. A teoria dos canadenses faz uma analogia entre o fenômeno do horizonte de eventos de um buraco negro, no universo tridimensional ao qual pertencemos, e um processo semelhante, ocorrido em um universo hipotético de quatro dimensões.
Em um buraco negro, o chamado horizonte de eventos representa um ponto sem retorno para a matéria e a energia: qualquer partícula existente que atravesse esse ponto, incluindo os fótons, será atraída pela imensa gravitação da massa no centro do buraco. Esse fenômeno transforma o horizonte de eventos em um espaço praticamente bidimensional, no qual, como se fosse uma barreira, a passagem de qualquer partícula além dessa fronteira significa um desaparecimento virtual da realidade perceptível para um sujeito externo; não se trata, na verdade, de um aniquilamento, mas se torna impossível ver o que acontece com ela. O caso do universo hipotético de quatro dimensões seria similar, de acordo com os cientistas: um buraco negro, em uma quarta dimensão, implicaria um horizonte de eventos de três dimensões, como nosso universo.
A teoria revolucionária remonta ao mesmíssimo Big Bang, que aconteceu devido ao colapso de uma estrela em um buraco negro, e aos fenômenos atuais vigentes, como a expansão do universo observável, posto que os horizontes de acontecimentos abrangem uma expansão. Assim, não existem contradições entre as teorias vigentes e a dos cientistas canadenses.
Fonte: seuhistory.com
Por que estrelas e planetas são redondos e os asteroides não?
A forma de um corpo celeste é determinada pela resultante das forças que atuam sobre ele. No geral existe a gravidade, pressão, força centrifuga. Para a maioria das estrelas há uma "batalha" entre a gravidade (atraindo a massa para o centro) e a pressão do gás (repelindo) e essa resultante é que dá a forma redonda. Se a estrela rodar rápido o suficiente irá criar uma forma bojuda no equador e achatar nos polos. Isso é especialmente pronunciado em galáxias, várias das quais possuem forma de disco devido à importante rotação. Para os corpos rochosos, forças eletromagnéticas são importantes e suas resultantes acabam dando formas que pode ser totalmente irregulares. Por isso asteroides e cometas assumem as mais variadas formas. A Terra é aproximadamente redonda, pois é grande o suficiente para que a gravidade atue de maneira significativa embora sua superfície seja irregular e a rotação deixe-a algo achatada.
Fonte: Chandra X-Ray Observatory
Na foto o Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko em comparação com a cidade de Los Angeles.
O QUE SÃO AS MANCHAS SOLARES
Ao observar o Sol num telescópio, COM UM FILTRO SOLAR APROPRIADO, o Sol em algumas épocas apareceria como um disco cheio de manchas escuras. Então, o que são essas manchas escuras?
Nós os chamamos de manchas solares!
As manchas solares aparecem como manchas escuras na superfície do Sol. Eles geralmente duram vários dias, embora algumas grandes podem viver por várias semanas. As manchas solares são regiões magnéticas no Sol, com fortes campos magnéticos, milhares de vezes mais forte do que o campo magnético da Terra. Elas geralmente vêm em grupos com dois conjuntos de pontos. Um conjunto terá campo magnético positivo ou para o norte, enquanto o outro conjunto terá campo negativo ou sul magnético.
Devido a intensidade desses campos, no centro das manchas, onde o campo magnético é mais intenso, as temperaturas da superfície do Sol caem para cerca de 4000°C, em comparação ao restante da superfície que tem em média 6000°C. Essa diferença de temperatura, faz esse contraste escuro.
O campo é mais forte nas partes mais escuras, no centro da mancha, chamadas de umbra. O campo é mais fraco na parte mais leve, a penumbra, na borda da mancha.
Como exemplo está uma foto da NASA do SDO – Solar Dynamics Observatory. Nela vemos uma mancha solar (AR2158), que surgiu na superfície do Sol nesta semana, em comparação ao tamanho dos planetas Terra e Júpiter.
Credito da foto: NASA
Obs.: nunca olhe diretamente para o Sol utilizando filtro de soldador, nem através de folha de raio-x. Muito menos utilizando equipamentos óticos como Lunetas, binóculos ou Telescópios sem uma devida proteção e/ou orientação de um astrônomo. Sob o risco de perder a visão.
Apollo-Soyuz
Em 14 de agosto de 1963, o administrador da NASA James Webb assinou um contrato com a aviação norte-americana para o desenvolvimento da Apollo Command / Módulo de Serviço, ou CSM. A MSC foi composta de duas partes: o módulo de comando, que funcionavam como centro de controle e os alojamentos (e também era a única parte da nave que retornou à Terra); eo módulo de serviço, que forneceu recursos de energia e de propulsão elétrica. Depois que o programa Apollo terminou em 1972, os MCS da Apollo foram utilizados para missões Skylab da NASA e do vôo Apollo-Soyuz.
Voyager 1

O objetivo da missão Voyager 1 e sua nave irmã Voyager 2, foi estudar o Sistema Solar exterior. Entre as duas espaçonaves, eles fizeram close-up estudos de Júpiter, Urano, Saturno e Netuno, para não mencionar muitas luas desses planetas.
satélite Explorador 12
Em 16 de agosto de 1961, o americano satélite Explorador 12 lançado do Cabo Canaveral. Este foi o primeiro da série S 3 de naves espaciais no programa Explorer (que também incluiu Explorers 14, 15, e 26). O nome Explorer foi utilizado para o primeiro satélite US lançado em Janeiro de 1958, e foi aplicada a muitos outros satélites iniciais que foram lançados para uma variedade de fins. No entanto, outros nomes, como Vanguard e Pioneer foram aplicados a outros pequenos satélites científicos com missões semelhantes a maioria das séries Explorer. Como o número de pequenos satélites científicos cresceu o uso do nome do Explorer com a designação do número foi abandonado por satélite nomes individuais que melhor descreveu a missão.
EM QUE SE BASEIA A TEORIA DO BIG BANG?
Todo conhecimento científico é baseado em algum fato ou evidência. Isso não é diferente quanto ao Big Bang! As principais evidências são: A expansão das galáxias, a radiação cósmica de fundo e a teoria da nucleossíntese primordial.
1. A expansão das Galáxias
O astrônomo Edwin Hubble constatou, através de medições do efeito doppler, que as galáxias estão se afastando umas das outras, essa observação foi o primeiro indício de que o universo está se expandindo. Se o universo está constantemente se expandindo, podemos inferir que em um passado muito distante ele foi bem menor, todo concentrado em um ponto muito pequeno (uma singularidade).
2. Radiação Cósmica de Fundo
Tudo que tem temperatura emite radiação (enquanto você lê isso o seu próprio corpo está emitindo radiação infravermelha), quanto maior a temperatura maior será essa emissão. Se o universo um dia esteve em um estado muito quente e denso ele deve ter emitido radiação. Cientistas procuraram bastante por essa radiação, até que os físicos Arno Penzias e Robert Wilson a encontraram acidentalmente. A análise dessa radiação foi uma importante confirmação da teoria do Big Bang.
3. A Formação dos Primeiros Átomos (Nucleossíntese primordial):
Já se perguntou como se formaram os átomos que constituem toda a matéria? Vários elementos químicos são formados no núcleo de estrelas através do processo de fusão nuclear, no entanto os núcleos mais simples (hidrogênio) e uma parte do hélio não se formou dessa forma. Então de onde vieram? Os núcleos atômicos são formados por prótons e nêutrons partículas que se mantém juntas devido a Força nuclear forte. Devido as características dessa força, a união inicial em grande proporção desses núcleos exigia que essas partículas estivessem todas confinadas num espaço muito pequeno, ou seja, em um universo muito menor do que o atual. A própria existência dos átomos corrobora a aceitação do Big Bang.
Pioneer 7

As missões Pioneer grande sucesso cada durou muitas vezes mais do que o esperado. Em 20 de março de 1986, Pioneer 7 voou dentro 12300000 km do Cometa Halley e monitorados a interação entre o hidrogênio da cauda do cometa e do vento solar. Em 30 de março de 1995, 29 anos após o lançamento, o analisador de plasma foi ativado durante 2 horas de contato com o solo.
AS GIGANTES ERUPÇÕES VULCÂNICAS DA LUA IO
Novas fotos impressionantes mostram as mais poderosas erupções vulcânicas já observadas fora da Terra, revelando um ambiente infernal na ativa lua de Júpiter, Io.
Astrônomos fotografaram três erupções monstro na vulcânica lua Io de Júpiter em um período de duas semanas em agosto de 2013, e publicou as fotos segunda-feira (04 de agosto). A freqüência das explosões surpreendeu os pesquisadores, que haviam gravado apenas 13 erupções gigantes em Io - 1978-2006.
Com 3.630 quilômetros de largura, Io é aproximadamente do mesmo tamanho que a Lua da Terra. A influência gravitacional de Júpiter e das várias luas vizinhas, puxam Io com força, aquecendo o seu interior e preparando o palco para um impressionante e incomum vulcanismo no satélite.
Duas das grandes erupções ocorreram em 15 de agosto de 2013, enquanto a terceira - e mais poderosa - ocorreu em 29 de agosto. Os pesquisadores viram e estudaram as explosões usando uma variedade de instrumentos, no Havaí, incluindo os telescópios Keck II e Gemini Norte e Infrared Telescope Facility da NASA.
Foto: Imagens da lua de Júpiter, Io, mostram a evolução da erupção, uma vez que diminuiu de intensidade ao longo de 12 dias, a partir de 30 agosto-10 setembro.
O LADO OCULTO DA LUA
Prepare-se para a Super-Lua neste domingo - PARTE IV
Devido a uma interessante combinação entre a gravidade exercida pela terra, e a rotação / translação da lua que incrivelmente levam o mesmo tempo para se completarem, nós aqui da terra vemos sempre a mesma face da lua.
O lado que não vemos, ao contrário das teorias dos místicos, é exatamente igual ao lado que vemos, repleto de crateras que logicamente estão distribuídas em formatos diferentes, e é iluminado regularmente pelo sol, mais especificamente durante a fase de lua-nova.
Na imagem, o lado "oculto" da lua.
Créditos da Imagem: NASA.gov
NGC 6302 (Bug Nebula) Constellation Scorpius, Distance 4,000 light-years
Cientistas confirmam mudanças no campo magnético da Terra
Baseado em dados da constelação de satélites Swarm, cientistas da agência espacial europeia confirmaram mudanças importantes no campo magnético da Terra, entre elas o possível enfraquecimento da Anomalia Magnética que atua sobre o Brasil.
Medições feitas nos últimos seis meses confirmam uma tendência de enfraquecimento global, com quedas mais significativas no hemisfério ocidental do planeta, embora um aumento na intensidade tenha sido observado acima do oceano Índico desde janeiro de 2013.
Além das medições de intensidade, os dados coletados também confirmam os estudos recentes que revelam o deslocamento do polo norte magnético em direção à Sibéria.
Todas as anomalias verificadas foram detectadas a partir das linhas de força provenientes do núcleo da Terra, correspondente a 90% do total coletado. De acordo com a ESA, os outros 10% serão analisados ainda em 2014 e foram originados no manto, crosta, oceanos e magnetosfera terrestre.
Um dos gráficos que mais chama a atenção é aquele observado no topo do artigo, onde se nota um enfraquecimento natural mais pronunciado nas linhas de fluxo magnético acima de toda a América do Sul, mas ligeiramente mais pronunciado no Sudeste e Centro-Oeste Brasileiros.
Esta região de enfraquecimento é conhecido pelos pesquisadores como Anomalia Magnética do Atlântico Sul, ou AMAS.
Essa anomalia foi descoberta em 1958 e ocorre devido à uma espécie de depressão ou achatamento nas linhas no campo magnético da Terra acima desta região e tem como causa o desalinhamento entre o centro do campo magnético e o centro geográfico do planeta, deslocados entre si por cerca de 460 km no sentido sul-norte.
Devido ao campo magnético ser mais fraco, partículas oriundas do cinturão de Van Allen se aproximam mais da alta atmosfera desta região, fazendo com que os níveis de radiação cósmica em grandes altitudes sejam mais altos nesta zona.
Satélites que cruzam periodicamente a AMAS ficam expostos durante vários minutos à fortes doses de radiações e necessitam de proteção especial. A Estação Espacial Internacional, por exemplo, é dotada de um escudo especialmente desenvolvido para bloquear as radiações.
De acordo com Rune Floberghagen, gerente da ESA para a missão Swarm, os dados registrados pelos satélites deverão proporcionar uma nova visão sobre muitos processos naturais que ocorrem em nosso planeta, desde aqueles que tem origem nas profundezas da Terra até os eventos desencadeadas pela atividade solar.
Além disso, no entender do pesquisador, as informações obtidas deverão trazer uma melhor compreensão dos motivos que estão causando o enfraquecimento do campo magnético terrestre e as possíveis consequências que isso terá no futuro.
45 anos da Chegada do Homem à Lua
Há 45 anos, de 16 a 24 de julho de 1969, a missão Apollo 11 entrava para a história por ser a primeira a conseguir fazer com que astronautas caminhassem pela lua e retornassem à superfície terrestre em segurança. Mas o projeto de enviar homens ao nosso satélite natural começara 8 anos antes, com um discurso do presidente John F. Kennedy ao Congresso dos EUA, estipulando que a meta fosse cumprida até o final da década.
Depois de outras tentativas sem sucesso, 8 anos depois, a NASA conseguiria cumprir o objetivo no prazo determinado. Os astronautas Neil Armstrong, comandante da missão, Buzz Aldrin e Michael Collins fizeram treinamentos intensivos para conseguir chegar onde nenhum homem havia ido antes.
Três dias mais tarde, a tripulação entrou na órbita lunar. No dia seguinte, o fatídico 20 de julho, Neil Armstrong e Buzz Aldrin embarcaram no módulo lunar Eagle (Águia), através do qual pousariam na superfície. Michael Collins continuou pilotando o módulo de comando, chamado Columbia. O pouso foi feito em situações críticas, com alarmes soando e apenas 30 segundos de combustível disponível. Após tudo correr bem, na tarde daquele dia, para o alívio de todos, Armstrong falou à base de Houston, emblematicamente: "a Águia pousou".
Eis abaixo algo que até então jamais havia sido visto: o "nascer da Terra", na perspectiva de um outro corpo celeste. A foto foi tirada de dentro do módulo lunar, pouco após a alunagem na chamada Tranquility Base (Base Tranquilidade).
Cerca de seis horas após o pouso, o comandante Neil Armstrong estava preparado para se tornar o primeiro homem a pisar na lua. Pela TV, mais de 500 milhões de pessoas do mundo todo assistiam, atônitas, a façanha. Foi neste momento que ele disse a famosa frase: "é um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a humanindade" Depois de já ter caminhado pela superfície lunar, Armstrong fotografou Buzz Aldrin descendo as escadas da Eagle.
Aldrin, sabendo de todo o simbolismo contido no gesto de deixar uma pegada ali naquele solo, tirou a foto abaixo para documentar o momento. Ele também forneceu uma descrição poderosa para o que via ao seu redor: classificou a superfície da lua como sendo uma "desolação magnífica". Neil Armstrong finca a bandeira dos Estados Unidos, e então tira uma foto de Aldrin próximo a ela, em reverência.
Os dois astronautas conduziram uma série de experimentos, entre eles um para detectar atividades sísmicas. Deixaram também uma espécie de espelho refletor - até hoje, quem quiser pode fazer um experimento de mirar um laser poderosíssimo neste espelho e vê-lo sendo refletido de volta à Terra.
Um outro gesto simbólico realizado na missão foi deixar uma plaqueta de metal na Base Tranquilidade com os seguintes dizeres: "Aqui, homens do planeta Terra pisaram na lua pela primeira vez. Julho, 1969 d.C. Viemos em paz, em nome de toda a humanidade".
Depois de algumas horas na superfície, era hora de retornar para a base. Armstrong fez este retrato de Aldrin pouco antes de voltar para o módulo Eagle.
Por fim, em 24 de julho, a tripulação é resgatada no oceano, em uma área próxima ao Havaí. De volta aos Estados Unidos, eles encontram as esposas em 27 de julho.
Sonda de Saturno Pronta para Grand Finale
A sonda Cassini se prepara para produzir imagens inéditas de Saturno e mergulhar na atmosfera do planeta
Após orbitar Saturno durante 10 anos a sonda Cassini, da Nasa, está pronta para sua última viagem.
O veículo já revolucionou nosso conhecimento sobre o Planeta dos Aneis e suas luas. A Cassini descobriu gêiseres lançadores de água na lua Encélado. Descobriu lagos, rios e evidências de ondas oceânicas na lua Titã. Ela capturou os majestosos aneis de Saturno com detalhes sem precedentes, e até revelou a presença de aneis nunca dantes vistos.
Agora a Cassini está se preparando para seu último ato. Em 2016, a sonda embarcará em uma série de voos que deve oferecer uma nova imagem do sistema de Saturno. A sonda mergulhará entre Saturno e seu anel mais interno 22 vezes durante aproximadamente um ano. Ela se posicionará acima do polo norte do planeta e passará perto das plumas lançadas por Encélado.
Recentemente, a Nasa pediu sugestões do público para batizar essa última missão. O nome vencedor foi “Grand Finale”. A missão terminará em setembro de 2017, quando a Cassini sofrer uma morte dramática lançando-se na atmosfera de Saturno. Que despedida!
Por Clara Moskowitz
ASTRÔNOMOS BRASILEIROS MOSTRAM OUTRO MODELO DA FORMAÇÃO DE MARTE
Os modelos de formação dos planetas rochosos do Sistema Solar desenvolvidos nas últimas duas décadas têm sido bem-sucedidos na explicação da origem de Vênus e da Terra – com tamanho similar – e de Mercúrio, que tem apenas 5% da massa da Terra.
As simulações computacionais de alta resolução, no entanto, ainda não permitiram explicar como Marte se formou nem por que o planeta tem apenas 10% da massa da Terra.
Segundo os pesquisadores, a questão é intrigante, já que os quatro planetas são constituídos pelos mesmos embriões planetários – corpos celestes com dimensões similares aos planetas atuais – que se fundiram ao longo de dezenas de milhões de anos.
Uma equipe internacional de astrônomos – formada por pesquisadores do Brasil, Estados Unidos, Alemanha e da França e liderada pelo Grupo de Dinâmica Orbital & Planetologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus de Guaratinguetá – realizou recentemente uma série de simulações demostrando que o tamanho de Marte pode estar relacionado à densidade da nebulosa protossolar – a nuvem de gás e poeira que deu origem ao Sistema Solar – na região orbital do planeta.
Resultado do Projeto Temático Dinâmica orbital de pequenos corpos, realizado com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o estudo foi descrito em um artigo publicado em fevereiro último no The Astrophysical Journal, da American Astronomical Society.
O trabalho foi destacado por John Chambers, pesquisador do Departamento de Magnetismo Terrestre da Carnegie Institution for Science, dos Estados Unidos, em um artigo publicado na edição de maio da revista Science.
“A maioria das simulações de formação dos planetas terrestres do Sistema Solar não consegue gerar um objeto do tamanho e na órbita de Marte, que está a 1,5 unidade astronômica [UA, equivalente a aproximadamente 150 milhões de quilômetros] de distância do Sol”, disse Othon Cabo Winter, pesquisador do Grupo de Dinâmica Orbital & Planetologia e coordenador do projeto.
“Esses modelos geram um corpo na órbita de Marte com tamanho equivalente mais ou menos ao da Terra, o que é muito grande”, disse o pesquisador, coautor do artigo ao lado de André Izidoro, que hoje faz pós-doutorado no Observatoire de la Côte d’Azur (OLCD) em Nice, na França.
A ESPETACULAR GALÁXIA DO REDEMOINHO(M51) VISTA PELO CHANDRA
Centenas de fontes de raios-X brilhantes captados por um telescópio da NASA iluminam uma galáxia espiral distante semelhante à Via Láctea da Terra.
O Observatório de Raios-X Chandra da NASA capturou esta imagem de Messier 51, apelidada de "Galáxia do redemoinho". Está a cerca de 30 milhões de anos-luz da Terra e os astrônomos acham que pode ser o lar de vários buracos negros.
Mais de 250 horas de tempo de observação, o Chandra viu 500 fontes de raios-X e em torno da galáxia - cinco vezes o número de fontes que haviam sido computadas em estudos anteriores.
A maior parte da luz roxa na imagem é vinda a partir de binários de raios-X - sistemas que contêm uma estrela de nêutrons densa, ou em casos mais raros, um buraco negro, sugando matéria de uma estrela vizinha. A forte atração gravitacional da estrela de nêutrons ou um buraco negro aquece o material que flui a partir da estrela companheira para milhões de graus. O telescópio Chandra pode detectar essas estrias quentes de material estelar.
By Kelly Dickerson, Staff Writer
Credit: X-ray: NASA/CXC/Wesleyan Univ./R.Kilgard, et al; Optical: NASA/STScI
CHEGADA DA SONDA CASSINI-HUYGENS AO PLANETA SATURNO COMPLETA 10 ANOS
Cassini-Huygens é uma sonda espacial não-tripulada enviada em missão ao planeta Saturno e seu sistema planetário.
Seu lançamento ocorreu em Outubro de 1997, mas sua chegada ao sistema do planeta de mais belos anéis aconteceu em maio de 2004, quando a influência gravitacional do planeta começou a ultrapassar a força gravitacional do Sol.
Desde então, foram muitas as contribuições desta missão para um melhor entendimento do que existe no sistema de Saturno, com imagens jamais coletadas antes e obtenção de dados científicos a respeito do planeta e de suas luas, dentre os quais a descoberta de atmosfera na lua Encélado.
A VELOCIDADE DA LUZ SERIA MESMO O LIMITE MÁXIMO DA VELOCIDADE NO UNIVERSO?
Sabe-se que a Teoria da Relatividade de Albert Einstein determina que nada no nosso universo pode ultrapassar a velocidade da luz, que é de aproximadamente 300.000 Km/s.
Contudo, há pelo menos duas situações que devem ser levadas em conta quando se considera este limite superior de velocidade universal: a descoberta de neutrinos mais velozes que a luz e a proposta da inflação cósmica.
A notícia da descoberta de neutrinos mais velozes que a luz veio em Setembro de 2011, quando cientistas do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França (CNRS) fizeram a divulgação a partir de dados obtidos no supercolisor do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern).
Segundo os pesquisadores, os dados foram checados durante seis meses e as medições refeitas 15 mil vezes.
Partículas elementares conhecidas como "neutrinos" foram lançadas do Cern, na Suíça, em direção ao laboratório subterrâneo de Gran Sasso, na Itália, a 730 km de distância. Segundo os pesquisadores, elas chegaram 60 nanosegundos (ou 60 bilionésimos de segundo) mais rápido do que a luz em seu destino. Parece pouco, mas segundo Einstein, nada no Universo poderia ser mais rápido que a velocidade da luz - nem 1 nanossegundo.
Já no caso da teoria inflacionária, ou da inflação cósmica, a mesma foi inicialmente proposta por Alan Guth no final da década de 70, e afirma que, nos instantes primordiais do universo, teria ocorrido uma expansão exponencial da matéria existente, com velocidades acima da velocidade da luz.
Em março de 2014, Uma equipe de astrônomos liderada por John Kovac do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, utilizando o telescópio BICEP2 (Backgroung Imaging of Cosmic Extragalactic Polarization 2), anunciou que foi detetada evidência da existência das ondas gravitacionais nos primeiros instantes do nosso Universo. Essa descoberta veio reforçar a credibilidade da Teoria da Inflação Cósmica.
A inflação cósmica, se de fato aconteceu, ocorreu em um instante muito inicial do universo, entre 10(-35)s (10 elevado a menos 35 segundos) e 10(-32)s (10 elevado a menos 32 segundos).
HD 44179 - A ESTRELA CIRCUNDADA PELO RETÂNGULO VERMELHO
Localizada a aproximadamente 2.3 anos-luz, na constelação do Unicórnio (Monoceros), a estrela HD 44179 é circundada por uma extraordinária estrutura denominada Retângulo Vermelho.
Essa estrutura recebe essa denominação devido à sua forma e cor aparente quando observada da Terra. A estrela no centro da estrutura é semelhante ao Sol, mas no fim de sua vida, ela está bombeando gás e outro material, criando assim a nebulosa e dando a ela a sua forma distinta.
O Retângulo Vermelho é um exemplo invulgar do que é conhecido como uma nebulosa de protoestrela. Essas estrelas velhas estão no caminho de se tornarem nebulosas planetárias. Uma vez que a expulsão do material se complete, uma estrela anã branca quente restará no local e o brilho que ocorre principalmente na radiação ultravioleta irá incandescer o gás ao seu redor.
Julga-se que esta forma se deve à existência de poeira em torno da estrela central velha. A existência deste material em torno desta estrela em final de vida e a ejeção de matéria por parte desta fazem com que a nebulosa adquira esta forma característica, como se fossem dois cones cujos limites são vistos por um observador na Terra como uma espécie de "X".
A GRANDE MANCHA VERMELHA DE JÚPITER A PARTIR DA VOYAGER
O que será da Grande Mancha Vermelha de Júpiter? Imaginada para diminuir desde a década de 1930, a taxa do tamanho da Grande Mancha Vermelha parece ter acelerado nos últimos anos.
Como a maioria dos fenômenos astronômicos, a Grande Mancha Vermelha não foi nem prevista nem compreendida imediatamente após a sua descoberta. Apesar de pequenos redemoinhos que alimentam o sistema de tempestades parecem desempenhar um papel, uma compreensão mais completa da gigantesca nuvem de tempestade continua a ser um tema de pesquisa continuada, e pode resultar em uma melhor compreensão do tempo aqui na Terra.
A imagem acima é um realce digital de uma imagem de Júpiter tirada em 1979 pela sonda Voyager 1. A sonda Juno da NASA está indo em direção a Júpiter e vai chegar em 2016.
Image Credit: NASA, JPL; Digital processing: Björn Jónsson (IAAA)
O SOL LARANJA - HIDROGÊNIO ALFA
O nosso Sol se tornou um lugar bastante movimentado. Tomada a apenas duas semanas atrás , o Sol foi fotografado ostentando inúmeras regiões tumultuadas , incluindo regiões de manchas solares ativas AR 2036 perto do topo da imagem e AR 2038 perto do centro.
Apenas quatro anos atrás, o sol estava saindo de um mínimo solar invulgarmente calmo que durou anos. A imagem acima foi gravada em Hidrogênio Alfa, em falsa cor.Espículas cobrem grande parte do rosto do Sol como um tapete . O clareamento gradual para as bordas do Sol é causado pelo aumento da absorção de gás solar, relativamente fria. Pouco mais nas bordas do Sol , várias proeminências filamentosas sobressaem, enquanto proeminências no rosto do Sol são vistas como faixas claras.
Possivelmente o mais visualmente interessante de tudo são as regiões ativas magneticamente emaranhadas contendo manchas relativamente frias , vistas como pontos brancos. Atualmente no máximo solar - a fase mais ativa em seu ciclo magnético de 11 anos , o campo magnético torcido do Sol está criando numerosas " faíscas " solares que incluem proeminências eruptivas solares, ejeções de massa coronal , e flares que emitem nuvens de partículas que podem causar impacto a Terra e causar auroras . Um surto há dois anos lançou uma tal torrente de partículas carregadas para o sistema solar que poderia ter interrompido satélites e redes de energia se tivesse atingido o planeta Terra.
A MASSIVA GALÁXIA ESPIRAL NGC 2841
É uma das galáxias mais massivas conhecidas. A uns meros 46 milhões de anos-luz de distância, a galáxia espiral NGC 2841 pode ser encontrada na constelação da Ursa Maior.
Esta imagem mostra um núcleo amarelo impressionante e o disco galáctico. Faixas de poeira, regiões de formação de estrelas pequenas e rosadas, e jovens aglomerados de estrelas azuis são incorporados nos braços espirais irregulares.
NGC 2841 tem um diâmetro de mais de 150.000 anos-luz, ainda maior do que a nossa Via Láctea foi capturado por esta imagem composta de exposições do telescópio espacial Hubble em órbita de 2,4 metros e do telescópio Subaru 8,2 metros. Imagens de raios-X sugerem que os ventos resultantes e explosões estelares criam nuvens de gás aquecido que se estende em um halo em torno de NGC 2841.
Image Credit: Hubble, Subaru; Composition & Copyright: Robert Gendler
CINZAS E RELÂMPAGOS ACIMA DE UM VULCÃO ISLANDÊS
Por que uma pitoresca erupção vulcânica de 2010 na Islândia criou tanta cinza? Embora a grande nuvem de cinzas não seja inigualável em sua abundância, sua localização era particularmente notável pois ela percorreu áreas bem povoadas.
O vulcão Eyjafjallajökull, no sul da Islândia entrou em erupção em 20 de março 2010, com uma segunda erupção começando sob o centro de uma pequena geleira em 14 de Abril de 2010. A erupção não foi extraordinariamente poderosa.
A segunda erupção, no entanto, derreteu uma grande quantidade de gelo, que, em seguida, arrefeceu e lava fragmentada em partículas de vidro arenosas que foram efetuadas com o crescente erupção vulcânica. Na foto acima, durante a segunda erupção, relâmpagos iluminam as cinzas no derramamento do vulcão Eyjafjallajökull.
Image Credit & Copyright: Sigurður Stefnisson
Pela 1ª vez, astrônomos encontram outro planeta semelhante à Terra
Desde a descoberta do primeiro planeta a orbitar uma estrela similar ao Sol, em 1995, a humanidade estava à espera deste anúncio. Finalmente ele chegou, com toda pompa e circunstância, num artigo publicado no periódico científico “Science”: encontramos um planeta praticamente idêntico à Terra orbitando outra estrela numa região que o torna capaz de abrigar água líquida — e vida — em sua superfície.
O anúncio está sendo feito neste momento numa entrevista coletiva conduzida pela Nasa O planeta orbita uma estrela chamada Kepler-186 e tem, segundo as estimativas, praticamente o mesmo diâmetro da Terra — 1,1 vez o do nosso mundo. Até onde se sabe, ele é o quinto a contar de seu sol e leva 129,9 dias terrestres para completar uma volta em torno de sua estrela. Ou seja, um ano lá dura mais ou menos um terço do que dura o nosso.
A estrela-mãe desse planeta é uma anã vermelha com cerca de metade do diâmetro do nosso Sol, localizada a cerca de 490 anos-luz daqui. Um dos aspectos interessantes dessa descoberta em particular é que, além de estar na chamada zona habitável — região do sistema em que o planeta recebe a quantidade certa de radiação de sua estrela para manter uma temperatura adequada à existência de água líquida na superfície –, o planeta está suficientemente distante dela para não sofrer uma trava gravitacional. Caso fosse esse o caso, o Kepler-186f, como foi batizado, teria sempre a mesma face voltada para a estrela, como acontece, por exemplo, com a Lua, que sempre mostra o mesmo lado para a Terra. Embora modelos mostrem que a trava gravitacional não é um impeditivo definitivo para ambientes habitáveis (a atmosfera trataria de distribuir o calor), é sempre melhor ter um planeta com dias e noites, em vez de um em que um hemisfério é sempre aquecido pelo Sol e outro passa o tempo todo na fria escuridão.
Numa nota pessoal. Em 2002, ela produziu uma série de simulações que mostravam que o sistema Alfa Centauri — o trio de estrelas mais próximos de nós, sem contar o Sol — podia abrigar planetas de tipo terrestre na zona habitável. Imagino a realização pessoal dela de, depois de “conceber” por tantos anos mundos como esse em computador, finalmente poder reportar uma descoberta dessa magnitude. Não de uma simulação, mas da fria realidade da observação!
Trata-se de um momento histórico. A partir de agora, os astrônomos devem se concentrar cada vez mais na busca de outros mundos similares à Terra e a Kepler-186f, gerando alvos para futuras observações de caraterização — a efetiva análise da composição desses mundos e suas atmosferas –, em busca, quem sabe, de evidências de uma outra biosfera.
Nosso planeta está prestes a ganhar muitas companhias.
A NASA ENCONTRA UM NOVO BARRANCO EM MARTE
A comparação de imagens obtidas pelo High Resolution Imaging Science Experiment (HiRISE) câmera da Mars Reconnaissance Orbiter da NASA, em novembro de 2010 e maio 2013 revelam a formação de um novo canal em uma encosta na parede da cratera nas terras altas do sul de Marte.
Gully ou acidentes geográficos são comuns em Marte, em especial nas terras altas do sul. Este par de imagens mostra que o material que flui para baixo a partir de um nicho na cabeça de um barranco eclodiu de uma rota mais velha e abriu um novo canal.
As datas das imagens são mais de um ano marciano completo. O HiRISE viu atividade semelhante em outros locais, que demonstra que este tipo de atividade geralmente ocorre no inverno em temperaturas tão frias que o dióxido de carbono, em vez de água, é susceptível de desempenhar o papel-chave.
NASA/JPL-Caltech/Univ. of Arizona
A LUA IO EM CORES VERDADEIRAS
Explicação: A lua mais estranha no sistema solar é amarela e brilhante. A imagem, uma tentativa de mostrar como Io apareceria nas "cores verdadeiras" perceptíveis ao olho humano, foi tirada em julho de 1999 pela sonda Galileo, que orbitou Júpiter de 1995-2003.
As cores de Io derivam do enxofre derretido e dos silicatos. A superfície incomum de Io é mantida muito jovem pelo seu sistema de vulcões ativos. A intensa gravidade das marés de Júpiter, estende Io e amortece as oscilações causadas por outras luas galileanas de Júpiter.
O atrito resultante aquece muito o interior de Io, fazendo com que a rocha derretida exploda através da superfície. Os vulcões de Io são tão ativos que eles estão efetivamente transformando a lua inteira de dentro para fora. A lava vulcânica de Io é tão quente que brilha no escuro.
Image Credit: Galileo Project, JPL, NASA
NA BORDA DA NGC 2174
Explicação: Esta fantástica paisagem cósmica fica perto da borda da NGC 2174 uma região de formação de estrelas, a cerca de 6.400 anos-luz de distância na rica constelação de Órion.
Segue-se nuvens montanhosas de gás e poeira esculpidas pelos ventos e radiação de estrelas recém-nascidas da região, que hoje se encontram espalhadas em aglomerados estelares abertos incorporados ao redor do centro da NGC 2174, a parte superior do quadro.
Embora a formação de estrelas continua dentro dessas nuvens cósmicas de poeira que provavelmente será dispersada pelas estrelas recém-nascidas energéticas dentro de alguns milhões de anos. Capturado no infravermelho pelo Telescópio Espacial Hubble, o cenário interestelar se estende por cerca de 6 anos-luz. A imagem comemora o 24 º aniversário do lançamento do Hubble a bordo do ônibus espacial Space Shuttle Discovery em 24 de abril de 1990.
Image Credit: NASA, ESA, Hubble Heritage Team (STScI/AURA)
Cientistas confirmam oceano em Encélado.
Um oceano escondido sob a superfície gelada de uma lua de Saturno, a Encelado, poderá acolher vida microbiana extraterrestre, anunciou a agência espacial norte-americana NASA.
Os astrónomos admitiram, pela primeira vez, a possibilidade de existir um oceano subterrâneo nesta lua, em 2005, depois de a sonda Cassini, da NASA, ter detetado vapor a sair de vários buracos, perto da sua extremidade sul.
A área deste mar oculto é quase equivalente à do Lago Superior, nos Estados Unidos, o segundo maior da Terra, e o seu fundo é constituído por rochas, o que, de acordo com os cientistas, pode ser uma condição favorável para o desenvolvimento de pequenas formas de vida.
As últimas conclusões da NASALinda Spilker, líder da missão Cassini, precisou que a água detetada em estado líquido é salgada e contém moléculas orgânicas, «os ingredientes químicos elementares para formar vida».
Os cientistas estimam que o oceano de Encelado, de cerca de 500 quilómetros, está envolvido por uma espessa camada de gelo cristalizado.
«Pela primeira vez, utilizámos um método geofísico para determinar a estrutura interna de Encelado», assinalou, por sua vez, David Stevenson, professor de ciências planetárias no Instituto de Tecnologia da Califórnia e coautor da investigação, cujos resultados foram publicados na revista «Science».
A sonda Cassini foi lançada em 2004 e tem estudado as maiores luas de Saturno. A missão foi conduzida pela NASA, em colaboração com as agências espaciais europeia e italiana.
Os dados agora divulgados foram recolhidos durante três sobrevoos da sonda pela Encelado, entre 2010 e 2012, e analisados com o intuito de se determinar com maior rigor a composição desta lua de Saturno.
Ao todo, o sexto planeta do Sistema Solar, a contar do «astro-rei», tem pelo menos 53 luas, escreve a Lusa.
NASA planeja criar água e oxigênio na Lua até 2020
A Agência Espacial Americana está com planos ambiciosos: iniciar um processo de terraformação da Lua, produzindo água a partir das rochas existentes no nosso satélite natural.
A missão RESOLVE (Regolith and Evironment Science and Oxygen & Lunar Volatile Extraction - sem tradução direta, mas algo como extração de regolitos lunares voláteis para produção de oxigênio) irá coletar solo lunar e aquecê-lo até uma temperatura na qual hidrogênio e oxigênio presentes nas amostras sejam liberados, e que quando combinados, formem água (água = H2O = dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio).
Como existem suspeitas de que há água congelada na lua, o RESOLVE com confirmará ou descartará essa teoria, pois quando as rochas forem aquecidas, caso haja água congelada lá, ela sairá em forma de vapor. O lançamento do equipamento está previsto para 2018, e claro que a quantidade de água produzida será bastante pequena, mas poderá abrir os caminhos para uma produção em larga escala e um dia viabilizar a vida humana naquele lugar.
Outro projeto semelhante também está sendo preparado pela NASA, mas o alvo é um pouco mais longe e maior: Marte. O sucessor do rover Curiosity levará
um equipamento que transformará o CO2 da atmosfera marciana em oxigênio.
Mas para que isso? Primeiro, o principal combustível dos foguetes e espaçonaves é a combinação de oxigênio e hidrogênio, além da água ser o item fundamental para a sobrevivência dos astronautas. Porém, ambos são pesados, a água muito mais e ainda por cima não pode ser comprimida - você não vê água comprimida, mas ar comprimido sim. Portanto, um foguete é muito pesado pois tem que levar tanto o combustível quanto a água da Terra, e isso aumenta os custos exponencialmente, pois a gravidade do nosso planeta é muito forte, e precisa-se de uma velocidade mínima para abandono, e, quanto mais pesado, maior a energia necessária.
Portanto, tendo água, oxigênio e hidrogênio na Lua - onde a gravidade é menor - reduziria em muito os custos de viagens para exploração planetária. Ambos os projetos estão em fases bem experimentais, mas caso se mostrem viáveis, será o início do caminho para a colonização de outros planetas e luas do nosso sistema solar.
Nasa anuncia descoberta de 715 novos planetas fora do Sistema Solar
A Nasa anunciou nesta quarta-feira que foram identificados 715 novos planetas fora do Sistema Solar. Os novos mundos orbitam 305 estrelas e foram descobertos pelo telescópio Kepler, cuja missão é encontrar planetas semelhantes à Terra, a partir de um novo método de verificação. A descoberta será publicada em 10 de março no periódico The Astrophysical Journal.
Não existem muitas informações sobre esses planetas, principalmente se eles têm as condições necessárias para o surgimento da vida — água, superfície rochosa e uma distância de suas estrelas que os mantenha na temperatura ideal. Cinco planetas estão na zona habitável de suas estrelas e têm um tamanho semelhante ao da Terra, informou a Nasa. Segundo a agência, a maioria das novas descobertas está em um sistema multiplanetário parecido com o nosso. Cerca de 95% dos novos planetas têm um tamanho entre o da Terra e o de Netuno (quatro vezes maior).
O novo método consiste em uma ferramenta que permite analisar diversos mundos ao mesmo tempo. Antigamente, cada planeta era confirmado individualmente, por meio de uma técnica chamada "diminuição de luminosidade", que ocorre quando algum objeto transita em frente a uma estrela do ponto de vista da Terra e causa uma redução na luz vista. O sistema de passagem, no entanto, não é certeiro, uma vez que outros motivos podem reduzir a luminosidade de uma estrela vista da Terra.
"Há apenas 20 anos só conhecíamos dúzias de possíveis candidatos a exoplanetas. Agora temos cerca de 1.000, a maioria descoberta nos últimos cinco anos", afirma Douglas Hudgins, da Divisão de Astrofísica da agência espacial americana.
O Kepler, lançado em 2009, observa 150.000 estrelas, entre as quais 3.600 são possíveis planetas. Até agora, 961 desses candidatos foram confirmados.
Nasa diz que 2014 será o "ano da Terra"
Cinco missões serão lançadas para monitorar as mudanças climáticas no planeta
A agência espacial americana tem pela frente um 'grande ano' com o lançamento, pela primeira vez em mais de uma década, de cinco missões para o estudo da Terra, anunciou o diretor da Nasa, Charles Bolden.
As missões da Nasa terão como enfoque pesquisar e encontrar respostas para desafios críticos do planeta, como alterações climáticas, elevação do nível do mar e diminuição da disponibilidade de água doce. "Este será o ano da Terra. O enfoque no planeta que fará uma diferença significativa na vida dos povos no mundo todo", disse Bolden em uma declaração distribuída pela agência.
A primeira missão em ciências da Terra é o Global Precipitation Measurement (GPM), um satélite que será lançado em 27 de fevereiro a bordo de um foguete japonês e cuja meta é monitorar a chuva e a neve no mundo todo. Em julho, entrará em órbita o Orbiting Carbon Observatory (OCO)-2, que fará medições precisas da emissão global de dióxido de carbono, gás que contribui com o efeito estufa e o aquecimento da atmosfera. Para novembro o calendário prevê o lançamento do satélite Soil Moisture Active Passive (SMAP), que recolherá dados da umidade do solo, com o objetivo de ajudar nas previsões da produtividade agropecuária, das condições meteorológicas e do clima.
Por fim, duas missões de estudos terrestres serão enviadas à ISS, uma em junho e outra em setembro, para monitorar ventos oceânicos, nuvens e aerossóis – fatores determinantes na pesquisa do clima e na previsão meteorológica. "Em nosso planeta, a água é um requisito essencial para a vida e a maioria das atividades humanas", declarou Michael Freilich, diretor da Divisão de Ciência da Terra da Nasa. "Devemos entender os detalhes de como a água se movimenta na atmosfera, nos oceanos e na terra se queremos prever as mudanças em nosso clima e a disponibilidade dos recursos de água."
A CASSINI ATRAVESSA O PLANO DOS ANÉIS DE SATURNO
Se este é Saturno, onde estão os anéis ? Quando os " apêndices " de Saturno desapareceram em 1612 , Galileu não entendia o porquê. Mais tarde, naquele século , tornou-se entendido que as protuberâncias incomuns de Saturno eram anéis e que quando a Terra atravessa o plano dos anéis, eles quase que desaparecem.
Isso ocorre porque os anéis de Saturno estão confinados a um plano muitas vezes mais finos , em proporção, do que uma lâmina de barbear. Nos tempos modernos , a sonda Cassini em órbita de Saturno, também atravessa plano dos anéis de Saturno.
Uma série de imagens de passagens em 2005 foi desenterrado do vasto arquivo de imagens da Cassini pelo interessado amador espanhol Fernando Garcia Navarro.
Na foto acima , digitalmente cortada e ajustada em cores representativas, é o resultado impressionante. O fino anel de Saturno aparece em azul , as faixas e as nuvens na atmosfera superior de Saturno aparecem em ouro. Detalhes dos anéis de Saturno podem ser vistos nas altas sombras escuras na parte superior da imagem, tirada em 2005. As Luas aparecem como saliências nos anéis.
Image Credit: Cassini Imaging Team, ISS, JPL, ESA, NASA
a anã marrom com o céu "vermelho"
Uma equipe de astrônomos da Universidade de Hertfordshire descobriu um exemplo peculiar de um corpo celeste , conhecida como uma anã marrom , com um céu excepcionalmente vermelho.
Anãs marrons estão na linha entre estrelas e planetas. Elas são grandes demais para serem considerados planetas , mas elas não têm material suficiente para fundir o hidrogênio em seus núcleos para se desenvolver plenamente em estrelas. Elas estão a meio caminho de massa entre as estrelas, como o nosso Sol e os planetas gigantes, como Júpiter e Saturno. Às vezes descrita como estrelas falhas , elas não têm uma fonte interna de energia, por isso elas são frias , muito fracas , e continuam a arrefecer ao longo do tempo .
A anã marrom, chamada ULAS J222711 - 004547 , chamou a atenção dos pesquisadores por sua aparência extremamente vermelha em comparação com as "normais" anãs marrons . Outras observações com o Very Large Telescope (VLT ) no Chile e da utilização de uma técnica de análise de dados inovador têm mostrado que a razão para a sua peculiaridade é a presença de uma espessa camada de nuvens em sua atmosfera superior.
MAIOR LUA DO SISTEMA SOLAR É DETALHADA EM MAPA GEOLÓGICO
O mapa de Ganimedes combina as melhores imagens obtidas durante os sobrevôos realizados pela Voyager 1 e 2 da NASA e a nave espacial Galileo.
Mais de 400 anos após a sua descoberta pelo astrônomo Galileu Galilei, a maior lua do sistema solar - lua de Júpiter, Ganimedes - finalmente reivindicou um mapa. Um grupo de cientistas liderado por Geoffrey Collins do Wheaton College, em Illinois produziu o primeiro mapa geológico global de Ganimedes, sétima lua de Júpiter.
O mapa combina as melhores imagens obtidas durante os sobrevôos realizados pela Voyager 1e 2 da NASA (1979) e a Galileo orbiter (1995 a 2003) e, agora, é publicado pela Geological Survey dos EUA como um mapa global. Tecnicamente ilustra o caráter geológico variado de superfície de Ganimedes e é o primeiro mapa geológico global desta gelada lua.
By Jet Propulsion Laboratory, Pasadena, California | Published: Thursday, February 13, 2014
USGS Astrogeology Science Center/Wheaton/NASA/JPL-Caltech
A FABULOSA NEBULOSA DO ANEL
Também conhecida como Messier 57, classificação dada pelo astrônomo Charles Messier em seu famoso catálogo. A nebulosa do anel é um dos objetos mais belos que podem ser observados com auxílio de telescópio no céu noturno. Pode ser encontrada na constelação de Lira, estar a aproximadamente 700 parsecs de distância da terra(2300 anos luz). Possui um brilho visual de magnitude 8.8 e uma dimensão aparente de 1.4x1.0 arc min.
Esse estrutura é formada quando uma estrela de pequena massa, de 8 até 10 vezes a massa do nosso Sol, chega até o final de sua vida. Por terem massa pequena em relação a estrelas de maiores, após terem se tornado gigante vermelhas, elas ejetam suas camadas mais externas formando uma nebulosa planetária, que é esse aspecto que lembra um olho.
No seu núcleo é encontrada uma pequena estrela formada pela camadas mais internas da estrela original, chamada de anã branca. A anã branca é um estrela pequena mas com uma densidade enorme, formada pelo núcleo da estrela orginal.
Para quem gosta de apreciar o céu noturno uma boa dica é fazer uma cassada aos objetos Messier, onde Messier 57 está entre eles. Mesmo se em sua cidade não possam ser vistos todo objetos do catálogo a cassada a objetos messier não só gera um aprendizado enorme, mas também garante belos momentos de observação.
ESTRANHO VÓRTICE DE SATURNO É VISTO EM NOVAS FOTOS DA CASSINI
Uma foto nova e surpreendente do pólo norte de Saturno coloca estranha corrente de jato em forma de hexágono e os anéis deslumbrantes em exposição.
A sonda Cassini da NASA que explora Saturno e suas luas foi quem capturou a foto que a NASA lançou hoje (03 de fevereiro) - a sonda voou 2,5 milhões de quilômetros acima do planeta dos anéis.
Cassini teve sua mais nova visão do vórtice polar de Saturno em 23 de novembro de 2013, embora a imagem fora lançada somente hoje. O vórtice hexagonal possui cerca de 30.000 km de diâmetro e é uma corrente de jato composta de ventos de 322 km/h em torno de uma enorme tempestade, disse a NASA. Os cientistas não encontraram outra característica de clima exatamente assim em qualquer lugar do sistema solar, disseram as autoridades da agência espacial.
NASA INVESTIGA MISTERIOSA ROCHA NA SUPERFÍCIE DE MARTE
Os cientistas da Agência Espacial americana (Nasa) investigam a misteriosa aparição no solo de Marte de uma pequena rocha com forma de uma “rosca” em uma imagem transmitida pelo robô marciano Opportunity. A imagem foi enviada em 8 de janeiro pelo robô quando os cientistas se preparavam para acionar seu braço teleguiado para fazer experimentos.
Nela, vê-se uma pequena pedra de cor branca nas laterais e um vermelho escuro no centro, que repousa sobre uma zona rochosa sem outros elementos e que não aparecia nas imagens do mesmo local transmitidas há 12 dias, afirmou o principal cientista da missão Opportunity, Steve Squyres.
“Essa rocha apareceu, simplesmente, diante de nós… o que é estranho”, declarou Squyres, em uma entrevista coletiva, acrescentando que “provavelmente, foi desenterrada por uma roda do robô, quando girava sobre si mesmo”. “Ainda não encontramos o buraco deixado pela pedra depois de deslocada, mas acreditamos que deve estar em algum lugar escondido pelos painéis solares do Opportunity”, completou.
Batizada de “Pinnacle Island” pela equipe, a rocha parece ter sido remexida, mostrando uma superfície que não era exposta, talvez há milhões de anos, à atmosfera marciana. A análise da pedra com microscópio e com um espectrômetro permitiu encontrar muito enxofre e grandes concentrações de manganês e magnésio – “uma composição estranha e diferente daquela que observamos até agora”, comentou Squyres.
“Continuamos trabalhando na rocha”, disse ele, acrescentando que “esse tipo de descoberta inesperada torna essa missão sempre apaixonante”. Opportunity pousou em 25 de janeiro de 2004 em uma região de Marte chamada “Meridiani Planum” para explorar as bordas de várias crateras em busca de sinais de alguma presença de água nesse planeta no passado. Essa busca ainda não teve resultados.
A missão, que deveria durar apenas 90 dias no Planeta Vermelha, celebra seu 10º aniversário este ano.
Fonte: Agence France Press
ASTROFOTÓGRAFO CAPTURA VÊNUS DURANTE O DIA

O planeta Vênus está no centro das atenções destas incríveis, e raras, fotos diurnas céu capturados este mês por um astrônomo amador.
o Astrofotógrafo Chris Shur capturou imagens impressionantes de um crescente e brilhante Vênus em 18 de janeiro em Payson, Arizona. Na época, o planeta estava a 10 graus do sol.
Na foto, Vênus aparece em uma fase crescente muito fina.
Crédito: Ele tirou as fotos com um Explore AR152 Scientific telescópio refrator (6 polegadas), montado no lado do de 12 polegadas, câmera DMK 51AU03.AS e Baader Continuum filtro bloqueador + IR / UV.
Aviso: Nunca use telescópios ou binóculos para olhar próximo do sol sem filtros adequados para proteger a sua visão. Lesões oculares graves podem ocorrer. Astrônomos e fotógrafos como Schur usar filtros especiais para proteger sua visão, observando o sol.
SONDA ROSETTA ACORDA APÓS LONGO PERÍODO EM HIBERNAÇÂO
O sinal foi recebido por volta das 18:18 horas do dia 20/01, horáriosde Greenwich, durante a primeira janela disponível para comunicação entre a nave e a terra. A operação de despertar da nave foi um sucesso e foi anunciada via twiter pelo centro de controle da missão através da mensagem “Hello, World!” o que significa olá mundo em português.
Agora a nave irá iniciar os procedimentos para entrar na órbita do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, o que está previsto para acontecer no mês de agosto.
Fonte: Agência Espacial Europeia (ESA) 2014 -
Phobos, a lua condenada de Marte
Marte o planeta vermelho, recebeu este nome do deus da guerra romano e possui duas pequenas luas, Phobos e Deimos, cujos nomes derivam do grego para Medo e Pânico, filhos de Marte.
Estas luas podem na verdade ser asteroides oriundos do cinturão de asteroides que fica entre Marte e Júpiter ou talvez até de pontos mais distantes do sistema solar, capturados pela força gravitacional do planeta.
A lua da imagem, Phobos, é visivelmente um objeto semelhante a um asteroide, cheio de crateras, nesta imagem da Mars Reconnaissance Orbiter, gravada em alta resolução.
Mas Phobos orbita tão próximo de Marte - cerca de 5.800 distante da superfície em comparação aos 400.000km da Lua em relação à Terra - que as forças de maré gravitacional a estão levando para baixo. Em algo em torno de 100 milhões de anos, Phobos será esmagada pelo estresse causado pelas forças de maré, e seus detritos formarão um anel decadente ao redor de Marte.
Fonte: NASA
Possivel inversão do Campo Magneticos da Terra Preocupa Cientista
Uma possível inversão dos campos magnéticos da Terra está deixado os pesquisadores em estado de alerta. Para investigar quais as probabilidade de ocorrência de fato deste fenômeno e suas consequências, os pesquisadores da Agência Espacial Europeia (ESA) lançaram a missão Swarm, formada por três satélites que irão monitorar durante quatro anos o campo magnético da Terra, desde o seu interior até as suas camadas superiores na atmosfera.
No vídeo divulgado sobre a missão, a ESA explica o problema: há várias décadas vem sendo observado um enfraquecimento do campo magnético da Terra, que tem como função desviar as partículas de radiação provenientes do Sol. Este tipo de comportamento poder ser uma indicação de que nosso planeta está começando o processo de inversão dos seus campos. Um fenômeno semelhante teria ocorrido há 780 mil anos. Para que esta inversão ocorra por completo são necessários milhares de anos.
Se uma suposta nova inversão dos campos magnéticos estiver mesmo começando isso poderá representar um caos para o nosso tipo de sociedade, já que haveria o risco de alterações no funcionamento dos satélites de comunicação e no fornecimento de energia elétrica. De acordo com o vídeo da ESA, o fenômeno é possível e levaria o mundo atual de volta à "idade da pedra". Por isso, uma análise da situação pela missão Swarm é extremamente importante para que possamos prever e lidar com esta condição. Os satélites deverão ser lançados em meados do ano que vem.
SINAIS DE ÁGUA FORAM ENCONTRADOS EM 5 EXOPLANETAS PELO TELESCÓPIO HUBBLE
Os cientistas identificaram enxofre, nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo e carbono no solo marciano. Porém, até achar vida há uma distância. "Em Marte, se existir água liquida, ela deve estar escondida em uma camada profunda. Não há condições de ter lagos, por exemplo, por isso, apesar de Marte ser o mais promissor, não há nada conclusivo ainda", diz Dal Ri Barbosa.
O professor da Univap faz uma brincadeira e diz que pode já ter existido vida em Marte em um passado muito distante e, por algum motivo, ela pode ter sumido: aí, os "marcianos" seríamos nós.
ATV -4 queimar
Quarta Veículo de Transferência Automatizado da ESA , Albert Einstein, queimou -se em 2 de Novembro às 12:04 GMT em uma área desabitada do Oceano Pacífico. Ele deixou a Estação Espacial Internacional, uma semana antes, com 1,6 toneladas de resíduos depois de passar cinco meses anexados ao posto orbital.
Cada missão ATV termina com a nave espacial queimando na atmosfera sem causar danos. Desta vez, porém, a equipe ATV organizou uma partida especial para obter dados valiosos sobre reentradas.
Depois de desatracação às 09:00 GMT em 28 de outubro, Albert Einsteinwas instruído por seu centro de controle , em Toulouse, França para realizar manobras delicadas ao longo de cinco dias para se posicionar diretamente abaixo da Estação. Os astronautas na Estação observou o navio de cima como se desintegrou .
Esta imagem da Estação foi tomada whenAlbert Einsteinwas cerca de 100 km diretamente abaixo e tinha começou seu mergulho destrutivo. É a primeira visão de uma reentrada ATV desde a primeira , de Jules Verne, em 2008.
ATVAlbert Einsteindelivered tinha sete toneladas de suprimentos , propulsor e experiências para a estação espacial. O astronauta da ESA Luca Parmitano supervisionou o desembarque e catalogação da carga, composta por mais de 1.400 itens individuais.
O conjunto completo de imagens que está disponível no
ATV blogue
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Créditos: ESA / NASA
SATURNO, TERRA, MARTE E VÊNUS BRILHAM EM NOVA FOTO DA SONDA CASSINI
A sonda da NASA revelou uma visão sem precedentes de Saturno a partir do espaço, mostrando o gigante gasoso todo iluminado pelo sol, com várias de suas luas e os seus anéis; a Terra, Vênus e Marte, aparecem como pontinhos de luz no fundo.
A imagem espetacular, revelada terça-feira (12 de novembro), é na verdade um mosaico de 141 imagens da sonda Cassini da NASA tomadas em cor natural . O panorama capta todos os anéis de Saturno até o anel E, o segundo mais externo.
As imagens que compõem o mosaico foram tiradas em 19 de julho de 2013 - o mesmo dia em que a Cassini aproveitou uma rara oportunidade de fotografar a Terra sem a interferência do sol, que foi totalmente eclipsado por Saturno no momento. De seus longínquos milhões de quilômetros de distância, a Cassini capturou retratos incríveis da Terra como um pálido ponto azul.
A Terra pode ser vista como um ponto azul na parte inferior direita de Saturno, enquanto Vênus brilha no canto superior esquerdo do gigante gasoso. Marte, visível como um ponto vermelho fraco, fica acima e à esquerda de Vênus.
Além de inspiradora, essa nova visão de Saturno também promete ajudar os cientistas a estudar os anéis do planeta, que são melhor observados quando a luz do Sol brilha atrás deles, dizem os pesquisadores da Cassini.
Por exemplo, as fotos poderiam lançar dados sobre o anel E, cujas partículas de gelo são fornecidas por gêiseres em erupção a partir do pólo sul da lua Enceladus de Saturno.
A missão Cassini foi lançada em 1997 e chegou em órbita em torno de Saturno, em julho de 2004. A missão da sonda deve continuar até 2017.
A SONDA KEPLER DA NASA, ENCONTRA 104 NOVOS EXOPLANETAS NA ZONA HABITÁVEL
A busca por outros planetas semelhantes à Terra na galáxia teve um grande impulso hoje (04 de novembro), com a descoberta de centenas de planetas alienígenas recém identificados pela sonda Kepler, da Nasa, que inclui 104 novos mundos estranhos, que poderiam suportar a vida .
Cientistas da missão Kepler da Nasa anunciaram a descoberta de 833 novos candidatos a planetas, durante uma conferência à imprensa hoje, elevando o número total de mundos candidatos para 3538. Dos 104 planetas na zona habitável, 10 deles são do tamanho da Terra, dizem os cientistas.
"Estamos abrindo uma nova era de exploração da nossa galáxia", disse William Borucki, principal pesquisador científico do Kepler no Centro de Pesquisas Ames da NASA em Moffett Field, na Califórnia, onde os cientistas estão discutindo as mais recentes descobertas de exoplanetas, durante a segunda Conferência de Ciência do Kepler esta semana.
FOTO: Desde os primeiros três anos de dados do Kepler, mais de 3.500 mundos potenciais foram descobertos. Desde a última atualização, em janeiro, o número de candidatos a planetas identificados pelo Kepler aumentou em 29 por cento e agora totaliza 3538, a análise foi conduzida por Jason Rowe, um cientista do SETI.
ECLIPSE SOBRE NOVA YORK
Explicação: Um nascer do sol sobre Nova York raramente se parece com esse . Ontem, no entanto, o sol se levantou parcialmente eclipsado pela Lua , visto da maior parte do leste da América do Norte e norte da América do Sul . Ao mesmo tempo, grande parte da África , já bem no dia, viu o eclipse do início ao fim . O eclipse foi incomum, pois era um híbrido - partes da Terra viram a Lua como também angularmente pequena para cobrir todo o Sol, e assim a máxima cobertura deixou o Sol cercado por um anel de fogo, enquanto outras partes da Terra viram a Lua como grande o suficiente para cobrir todo o Sol, e assim a cobertura máxima testemunhou um eclipse solar total.
Pequenas alterações no tamanho angular da Lua como visto a partir da superfície da Terra são causadas pela curvatura da Terra e da elipticidade da órbita da lua. Na foto acima, o famoso Empire State Building em Nova York é visto à esquerda do Sol parcialmente eclipsado, adornado com nuvens cênicas. O próximo eclipse solar visível de Nova York - um ligeiro eclipse - ocorrerá durante o pôr do sol de 2014, 23 de outubro.
COMETA SUNGRAZER
Este cometa Sungrazer foi gravado pelo Large Angle Spectrometric COronagraph(LASCO) em 23 de dezembro de 1996. LASCO usa um disco de ocultação , parcialmente visível no canto inferior direito, para bloquear o disco solar permitindo a observação da coroa solar. O cometa é visto quando entra na região equatorial do vento solar( orientação vertical ).
Posicionado no espaço para observar continuamente o Sol, SOHO já foi usado para descobrir mais de 1.500 cometas , incluindo numerosos cometas rasantes . Com base em suas órbitas , a grande maioria dos cometas rasantes, acredita-se que pertencem à família dos cometas Kreutz sungrazing criados por sucessivas rupturas de um único grande cometa pai que passou muito perto do Sol no século XII .
O grande cometa de 1965 , Ikeya - Seki, também era um membro da família Kreutz , chegando a cerca de 650 mil km da superfície do sol. Passando tão perto do Sol, os cometas rasantes são submetidos a forças de maré destrutivas junto com intenso calor solar. Este pequeno cometa, conhecido como o Cometa Natal SOHO 6 , não sobreviveu.
Ainda este ano, o comet ISON , potencialmente, o mais brilhante Sungrazer registrado na história , mas não um Sungrazer Kreutz , é esperado para sobreviver ao Sol.
Image Credit: LASCO, SOHO Consortium, NRL, ESA, NASA
A AURORA DE JÚPITER
A aurora de Jupiter é uma poderosa fonte de energia. Ela produz muito mais energia (cerca de um milhão de megawatts) do que a aurora da Terra (cerca de 1000 MW). Para efeito de comparação, uma cidade grande usa cerca de 10 mil megawatts. Esta energia pode ter um impacto significativo sobre o ambiente.
Ao contrário da Terra, a aurora de Júpiter é imaginado que ela venha de dois lugares, a partir da lua Io, e das correntes de partículas portadoras de algum lugar profundo na cauda magnética de Júpiter.
Os cientistas ainda estão estudando a aurora de Júpiter, para entendê-la completamente. Os fluxos de partículas responsáveis pela aurora criam ruídos de rádio chamado "DAM". Na Terra, ela é "Hiss", que ocorrem quando as partículas estão sendo forçadas a entrar na zona auroral. A magnetosfera de Júpiter é muito diferente da Terra, por isso os cientistas que estudam a aurora de Júpiter olhar para o DAM como prova de como a aurora é criado.
Sol com a maior Flare solar de 2013
Essa semana que passou a maior flare solar de 2013 até o momento eclodiu do Sol acompanhada por uma Ejeção de Massa Coronal, também conhecida como CME, bem na direção da Terra.
A imagem composta em cor falsa na luz ultravioleta extrema foi feita pela sonda Solar Dyanmics Observatory, ou SDO, e mostra o momento, registrado em 11 de Abril de 2013 às 0711 UTC, ou 0411, hora de Brasília, em que ocorreu a erupção dessa flare.
A flare, moderada, classificada como sendo de classe M6.5 eclodiu da região ativa conhecida como AR 11719, que está perto do centro do disco do Sol. Outras regiões ativas, ou seja, áreas de intensos campos magnéticos, vistas como grupos de manchas solares, na luz visível, tomam conta da superfície do Sol, à medida que o pico de máximo de atividade se aproxima. Loops e arcos de plasma brilhante traçam as linhas do campo magnético das regiões ativas.
Uma nuvem massiva de partículas energéticas, carregadas, ou seja, o impacto da CME, acontecerá com a magnetosfera da Terra, nesse final de semana, de modo que os observadores localizados nas regiões extremas do planeta devem ficar em alerta para a aparição de belas auroras no céu.
Fonte/Créditos: https://apod.nasa.gov/apod/ap130413.html
PULSAR QUE EMITE EM RÁDIO SE TRANSFORMA EM UM PULSAR QUE EMITE EM RAIOS-X E VICE-VERSA
Astrônomos descobriram o estranho caso de uma estrela de nêutrons com a capacidade peculiar de transformar a partir de um pulsar de rádio em um pulsar de raios-X. Este comportamento caprichoso da estrela parece ser alimentado por uma estrela companheira próxima e pode dar novos horizontes sobre o nascimento de pulsares de milissegundos.
Estrelas de nêutrons são os restos superdensos de estrelas massivas que explodiram como supernovas. Esta estrela de nêutrons particular, chamada de IGR J18245-2452, está localizada a cerca de 18.000 anos-luz da Terra, na constelação de Sagitário, em um aglomerado de estrelas conhecido como M28. Foi identificado pela primeira vez como um pulsar de rádio de milissegundos em 2005, com National Science Foundation’s Robert C. Byrd Green Bank Telescope (GBT) e depois redescoberto como um pulsar de raios-X por outra equipe de astrônomos em 2013. As duas equipes finalmente perceberam que estavam observando o mesmo objeto, que ele estava se comportando de forma muito diferente, dependendo de quando foi observado. Observações adicionais e dados de arquivo de outros telescópios confirmaram o ciclo on-again, off-again de ciclo de raio-X e pulsações de rádio.
A GALÁXIA DE ANDRÔMEDA SOBRE AS ROCHAS
Explicação: O quaõ longe você pode ver? A Galáxia de Andrômeda 2.5 milhões anos-luz de distância e é o objeto mais distante visto facilmente a olho nu. Outros "habitantes" do céu noturno, estrelas, aglomerados, nebulosas e, normalmente variam de algumas centenas a alguns milhares de anos-luz de distância e se encontram bem dentro da nossa própria Via Láctea. Também conhecida como M31, a galáxia de Andrômeda é a mancha tênue perto do centro da parte superior desta foto, tirada no leste da Itália, perto de Monte Conero na costa do mar Adriático. De poucos centímetros a alguns milhões de anos-luz, a imagem demonstra uma impressionante gama de visão. Apesar da galáxia e as rochas serem vistos nesta noite clara de verão, nenhuma câmera captura esta visão em uma única exposição. Porque as estrelas trilharam a imagem quando a fotografia foi feita, exposições separadas rastrearam as estrelas que foram combinadas com as imagens das rochas e falésias feitas com a câmera estabilizada para criar a impressionante cena.
https://apod.nasa.gov/apod/astropix.html
Japão lança ao espaço 1º telescópio de observação planetária
Foguete Epsilon-1 levou telescópio Sprint-A para orbitar a Terra.
Objetivo é observar planetas como Vênus, Marte e Júpiter.
A Agência Aeroespacial do Japão (JAXA) conseguiu neste sábado (14), após várias tentativas fracassadas, fazer o lançamento do foguete Epsilon-1, que leva a bordo o primeiro telescópio espacial de observação planetária remota.
O lançamento do foguete aconteceu com sucesso às 14h locais (2h de Brasília), no Centro Espacial de Uchinoura, em Kagoshima, no sudoeste do país.
Com o Epsilon-1, o Japão vai colocar em órbita o telescópio Sprint-A, o primeiro de observação remota de planetas como Vênus, Marte e Júpiterdesde a órbita da terra.
No dia 27 agosto, quando foi feita a última tentativa fracassada, o sistema realizou uma parada automática de emergência poucos segundos antes do lançamento, devido a um problema com a inclinação do foguete.
Uma semana antes, foi cancelada a primeira tentativa por problemas no sistema de cabos da equipe de comunicação.
"O telescópio representará uma revolução na indústria espacial", afirmou então Yasuhiro Morita, encarregado do lançamento, em comunicado divulgado pela JAXA, que comemora seu décimo aniversário este ano.
O custo do lançamento do Epsilon chega a 5,3 bilhões de ienes (US$ 54 milhões), quase a metade dos custos do modelo HII-A, mas a agência acredita que ainda pode reduzir mais, para até 3 bilhões de ienes (US$ 30 milhões).
O último lançamento espacial japonês aconteceu no início de agosto, após a decolagem de um foguete HII-B em direção à Estação Espacial Internacional (ISS), com o objetivo de transportar equipamentos para a base, entre eles dois satélites.
O Japão desenvolve desde 2003 um intenso programa espacial que, baseado em sua tecnologia pioneira, está focado na exploração dos planetas e asteroides.
O EXPLANETA SUPER-TERRA GLIESE 1214b PODE TER ÁGUA
Explicação: Será que esse planeta distante armazena água? Na verdade, dada a proximidade entre Gliese 1214b e a sua estrela-mãe, a água, se existir, seria certamente na forma de vapor. Na ilustração acima, a super-Terra Gliese 1214b é imaginado que ela passe na frente de sua estrela-mãe, criando um mini-eclipse que alertou a humanidade para a sua presença. Gliese 1214b, também designada ,GJ 1214b, foi dita como uma super-Terra porque é maior do que a Terra, mas menor que um planeta como Netuno. O sistema planetário Gliese 1214 é um dos mais próximos sistemas conhecidos, localizado a apenas 42 anos-luz de distância. A estrela-mãe, Gliese 1214 é uma versão ligeiramente menor e fria de nosso sol. Recentes observações do telescópio Subaru, no Havaí encontrou muito pouca dispersão da luz azul da estrela-mãe do planeta. Devido a isso o planeta possui uma atmosfera aquosa - embora ainda seja possível que a super-Terra tem nuvens tão espessas que é diminuta a dispersão de luz de qualquer cor. A detecção de água em exoplanetas é importante em parte porque a maioria das formas de vida na Terra precisam de água para sobreviver.
Irá se agravar o problema do lixo espacial?
Os EUA querem encerrar um dos sistemas de controle do lixo existente no espaço orbital. Isso poderá tornar mais arriscados os voos dos satélites e da Estação Espacial Internacional (EEI). Contudo, os peritos não são unânimes a esse respeito.
O sistema de radares de vigilância espacial da Força Aérea dos EUA (Air Force Space Surveillance System) é simplesmente chamado de Space Fence (Cerca Espacial). Ele consiste de três transmissores gigantes com as suas antenas e de seis dispositivos receptores localizados no sul dos EUA. Todo esse complexo monitoriza os objetos que se deslocam no espaço orbital desde o início dos anos de 1960.
Mas eis que o comando das Forças Espaciais, um dos componentes da Força Aérea, não prorroga o contrato com a operadora que mantinha a Space Fence em funcionamento. Até 1 de outubro, os funcionários terão de abandonar as instalações da rede de radares que deverão ser desligados. Ainda não se fala em desmantelar a “Cerca” e o seu futuro ainda é incerto.
Esta rede de radares distingue quaisquer objetos em órbita com dimensões superiores a 10 cm, incluindo os milhares de destroços de grandes dimensões que, formando o lixo espacial são uma ameaça para os satélites e sobretudo para a Estação Espacial Internacional. Ao receber avisos a partir da Terra, a estação manobra para evitar colisões com os objetos.
Mas depois do encerramento da Space Fence os riscos para a tripulação da EEI não irão aumentar: os outros sistemas irão monitorizar o lixo com mais rigor. A Rússia também irá partilhar os seus dados sobre a situação orbital. Quando é a segurança da tripulação que está em causa, os interesses da Rússia e dos EUA são indissociáveis, explica o membro-correspondente da Academia Russa de Cosmonáutica Yuri Karash:
“A Rússia possui o sistema Okno (Janela) com o seu componente principal localizado na Ásia Central. Os EUA também possuem os meios correspondentes, que estão ao dispor da NASA. Por tudo isso, eu tenho a certeza absoluta que o encerramento da Space Fence não irá constituir nenhuma ameaça potencial para a tripulação da EEI.”
O segundo interlocutor da Voz da Rússia, o editor da revista Novosti Kosmonavtiki (Notícias da Cosmonáutica) Igor Afanasiev, chamou a atenção para a especificidade da “Cerca”:
“A vantagem principal da Space Fence é que ela monitoriza objetos até 24 mil km de altitude, sendo que a EEI voa a uma altitude muito mais baixa. Os restantes sensores e sistemas monitorizam precisamente o espaço orbital a menos de mil quilômetros. Penso que o risco não irá aumentar sensivelmente.”
Mas nem todos os peritos são da mesma opinião. O observador norte-americano de satélites e proprietário do sitehttps://www.satwatch.org/ Mike Coletta referiu mais uma particularidade da Space Fence: essa é uma rede que não precisa de ser apontada de propósito, ela apanha tudo e os radares funcionam ininterruptamente. Foi em muito graças a essa rede que se conseguiu determinar com exatidão as órbitas de muitos destroços depois dos dois acontecimentos orbitais que provocaram um brusco aumento do volume de lixo. Se tratou do teste, realizado pela China, das armas antissatélite em 2007 e da colisão de dois aparelhos, um americano e outro russo, em 2009. Assim, será mais difícil prever o movimento dos fluxos de lixo nas altitudes com "grande trânsito", incluindo aquela que é frequentada pela EEI.
A Força Aérea dos EUA diz que a desativação do equipamento obsoleto está relacionada com a economia de meios. Isso não é muito credível: a "Cerca" gastava anualmente uns modestos 14 milhões de dólares.
Na opinião dos peritos da Rand Corporation, uma instituição de análises norte-americana, a polêmica em torno do encerramento da Space Fence não passa de uma forma especial de pressão dos lóbis da indústria sobre o Pentágono e sobre o Congresso. Eles querem que o Congresso aprove rapidamente os fundos destinados à construção de uma rede de nova geração na orem dos 3 bilhões de dólares. À espera das encomendas estão as firmas Lockheed Martin e Raytheon. A sua entrada em funcionamento estaria prevista para depois de 2017.
Porém, ainda se mantêm as esperanças que o atual sistema seja salvo. Esperemos que isso não ocorra devido a alguma colisão orbital de aparelhos com o lixo. Talvez os militares precisem apenas de dar uma volta com o chapéu estendido para recolher os 14 milhões de dólares, como aconselha o portalhttps://www.universetoday.com
Vênus
À noite, quando aparece no céu, o planeta Vênus é um dos astros mais reluzentes, um magnifico planeta para observar. Só não é mais brilhante que a Lua. Popularmente ele é conhecido como "Estrela Dalva"
A temperatura é mais elevada que a de Mercúrio (média de 460oC), apesar de Vênus estar mais afastado do Sol. O que causa isso é o efeito estufa de Vênus, pelo gás carbônico. Com isso, alguns estudos sugerem que há alguns bilhões de anos a atmosfera venusiana era muito mais parecida com a da Terra do que é agora, e que havia provavelmente substanciais quantidades de água líquida na superfície, mas um efeito estufa foi causado pela evaporação da água original, o que gerou um nível crítico de gases de efeito estufa na atmosfera.
A superfície está marcada com numerosas crateras de impacto e com distribuição randômica. Há a presença de caldeiras vulcânicas gigantes da ordem de 100km de diâmetro. A sua superfície é coberta com 85% de material vulcânico e apresenta extensos canais de lava da ordem de centenas de quilômetros.
O acesso a essas informações revelam que o relevo de Vênus é bem diferente do terrestre, embora os dois planetas tenham se formado na mesma época e região do espaço, com dimensões bem próximas. A crosta parece ser formada por uma única camada basáltica bem espessa. Grande parte da superfície não varia em mais de mil metros acima ou abaixo do raio médio do planeta.
Roscosmos prepara defesa contra ameaças espaciais
A probabilidade de queda de objetos espaciais na Terra aumenta de ano para ano. A Nasa (agência espacial norte-americana) apontou que, em julho de 2013, havia 16.602 objetos construídos pelo homem em órbitas circunterrestres, dos quais 3.612 satélites em serviço ativo. O restante era lixo espacial com origens diversas. Além disso, a Terra tem sido ativamente atacada por asteroides.
"Se antes se acreditava que incidentes como a queda do meteorito de Tunguska ocorre uma vez a cada 700 a 900 anos, agora se afirma que tais eventos podem ocorrer a cada 90 a 100 anos”, diz o acadêmico Iúri Zaitsev. Na última década, foram descobertos mais asteroides do que nas duas décadas anteriores. “As colisões são praticamente inevitáveis, é só uma questão de tempo”, acrescenta o cientista.
O segmento orbital do sistema internacional de observação de asteroides Citadel, cujo projeto foi apresentado em março passado, deve contar com dois ou três veículos espaciais observadores, satélites de identificação de alvos e satélites interceptores para destruir ou desviar os asteroides potencialmente perigosos para a Terra.
Os autores do projeto contam que a construção do sistema pode levar de 5 a 6 anos, e custará cerca de US$ 2 bilhões.
Projetos alternativos foram apresentados pela Corporação de Foguetes Espaciais Enérguia e pelo Centro de Desenvolvimento em Tecnologias Espaciais Semion Lávotchkin. A Enérguia se dispõe a desenvolver, entre 2020 a 2030, um foguete nuclear para colocar em órbita munições antiasteroides, enquanto o Centro Lávotchkin tem pronto um projeto conceitual de veículo espacial que iria pousar sobre a superfície de um asteroide e colocar nele um radiofarol para determinar com maior precisão sua trajetória.
O presidente da Agência Espacial Russa (Roscosmos), Vladímir Popóvkin, é da opinião de que os métodos de ação sobre um corpo espacial devem levar em conta seu tamanho, peso, composição e propriedades. Os cientistas russos defendem a ideia de destruir asteroides e cometas perigosos com munições nucleares. No entanto, ainda não se sabe qual escudo antiasteroide será exatamente escolhido pelas autoridades.
“Mas a construção de um escudo antiasteroide nuclear no espaço pode gerar um grande problema político-militar internacional”, afirma o vice-primeiro-ministro russo responsável pela indústria armamentista e setor aeroespacial, Dmítri Rogózin. Segundo ele, alguns países podem aproveitar para colocar em órbita armas nucleares com fins militares.
Visita do espaço
A destruição física de asteroides é uma questão para o futuro. No presente, a intenção é coletar informações sobre os corpos celestes mais perigosos para a Terra. Um deles é o asteroide Apophis.
Em 2004, os astrônomos avisaram que o Apophis poderia colidir com a Terra em 2029. Mais tarde, porém, verificou-se que ele passaria próximo ao planeta. Mas se o Apophis cair em um dos buracos da fechadura gravitacional de 2 a 600 metros de largura, a colisão será inevitável.
Apesar das afirmações da Nasa de que as chances de colisão com o Apophis nas próximas décadas são praticamente nulas, o risco de colisão existe. “Portanto, a Terra deve começar a se preparar para isso desde já”, acredita o diretor do Instituto de Pesquisas Espaciais da Academia de Ciências da Rússia, Lev Zeleni.
“Em minha opinião, a solução mais eficaz seria pousar na superfície do asteroide um veículo espacial e tentar alterar sua trajetória por meio de propulsores elétricos”, completa o cientista.
Um projeto conjunto russo-americano de captura e transporte em direção à Lua de um pequeno asteroide poderia ser concebido para elaborar as respectivas tecnologias.
“O objetivo é rebocar um asteroide em direção à órbita da Lua que possui diâmetro de 15 a 20 metros e colocar nele uma expedição ou um veículo automático para estudá-lo”, disse Popóvkin em abril passado, sobre o projeto que custará aproximadamente US$ 2,65 bilhões.
Nasa desvenda óvni visto por astronauta da ISS
São Paulo - O astronauta Chris Cassidy relatou ter visto um objeto voador não identificado fora da Estação Espacial Interancional (ISS) na segunda-feira (19). Mas a Nasa (agência espacial americana) já afirmou que não se trata de um óvni.
O astronauta relatou pelo rádio do Controle da Missão a descoberta do suposto óvni. Mas, segundo cientistas da Nasa, o objeto visto por Cassidy é apenas uma cobertura de uma das antenas do segmento russo da estação, o módulo de serviço Zvezda.
Na próxima quinta-feira, os membros russos da tripulação da ISS, Fiodor Yurchikhin e Alexander Misurkin, farão uma nova caminhada espacial. Durante esse trabalho, examinarão as antenas externas do módulo Zvezda para descobrir se houve algum problema.
Os russos Alexander Mizurkin, Fyodor Yurchikhin e Pavel Vinogradov fazem parte da atual tripulação da ISS, conhecida como Expedição 36. Além de Cassidy, há também a americana Karen Nyberg e o italiano Luca Parmitano na atual equipe.
NASA surpreende ao encontrar um planeta gigantesco cor de rosa
O Universo é repleto de mistérios, isso nós já sabemos, mas descobrir um planeta cor de rosa seria algo surpreendente.
E foi exatamente o que aconteceu. Astrônomos da NASA conseguiram identificar um exoplaneta que orbita uma estrela parecida com o Sol. Nomeado GJ 504B, o planeta é frio e tem um tom magenta escuro, de acordo com os dados infravermelhos revelados pelo Telescópio Subaru, no Havaí.
“Se pudéssemos viajar para este planeta gigante, veríamos um mundo ainda brilhando com o calor de sua formação, algo como um magenta ou rosa escuro. Além disso, nossa câmera de infravermelho revelou que a sua cor é muito mais azul do que os outros planetas, o que pode indicar que a sua atmosfera tenha menos nuvens”, disse o pesquisador Michael McElwain, do Goddard Space Flight Center da NASA em Greenbelt, Maryland.
O exoplaneta recém-descoberto orbita a estrela brilhante GJ 504, que está a 57 anos-luz da Terra, e é um pouco mais quente que o Sol, e pouco visível a olho nu na constelação de Virgem. Este sistema estelar é relativamente jovem tendo cerca de 160 milhões de anos. Para se ter uma ideia, o sistema solar, bem como a Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos.
O GJ 504B, além de gasoso, é quatro vezes maior que Júpiter, e tem uma temperatura efetiva de cerca de 240 graus Celsius.
A descoberta deste planeta era parte de uma pesquisa maior chamada Exploração Estratégica de Exoplanetas e Discos, que procura explicar como os sistemas planetários se reúnem, levando em conta os sistemas estelares de vários tamanhos e idades, com imagens em infravermelho.
Terra é ameaçada por 1.400 asteroides, revela mapa da Nasa
A Nasa (Agência Espacial dos Estados Unidos) divulgou nesta semana um mapa retratando órbitas de 1.400 asteroides classificados como 'potencialmente perigosos'. As rochas gravitam próximas à órbita da Terra e também às de Vênus, Mercúrio, Marte e Júpiter.
Mas, apesar do uso do termo "perigosos", o mapa não deve ser motivo para gerar pânico na Terra, avisa a Agência.
"Os asteroides retratados são classificados como perigosos porque são razoavelmente grandes, com até 140 metros de extensão, e porque devem passar relativamente perto da Terra, a 7,5 milhões de quilômetros", explica comunicado.
A Nasa ressalta que nenhum desses mais de mil asteroides representa uma ameaça de impacto real ao planeta nos próximos 100 anos. Além disso, as estatísticas mostram que a probabilidade de grandes corpos caírem por aqui ocorre uma vez a cada 10 mil anos.
O mapeamento de asteroides é feito com frequência pelos cientistas e já ajudou o órgão norte-americano a detectar 95% dos asteroides que poderiam por a Terra em perigo - neste caso, rochas espaciais que têm pelo menos 1 quilômetro de extensão.
"Ao observar continuamente a rota desses asteroides podemos perceber quando suas órbitas são redefinidas e fazer previsões mais precisas sobre possíveis aproximações do planeta e eventual impacto", afirma a Agência.
Sol concluirá inversão de campo magnético nos próximos meses
Nos próximos três a quatro meses o campo magnético do Sol completará uma inversão de polaridade, um processo que ocorre dentro de um ciclo de 11 anos que está quase na metade, informou nesta quarta-feira a Nasa (agência espacial americana).
"Esta mudança terá repercussões em todo o Sistema Solar", disse o físico solar Todd Hoeksema, da Universidade de Stanford (Califórnia), em declarações para a agência espacial. A inversão de polaridade - norte e sul trocam de posição - ocorre quando o dínamo magnético interno do Sol se reorganiza.
Durante essa fase, que os físicos denominam máximo solar, as erupções de energia podem aumentar os raios cósmicos e ultravioleta que chegam à Terra, e isto pode interferir nas comunicações de rádio e afetar a temperatura do planeta.
Hoeksema é diretor do observatório Solar Wilcox, de Stanford, um dos poucos observatórios do mundo que estudam os campos magnéticos do Sol e cujos magnetogramas observaram o magnetismo polar da estrela a partir de 1976, desde quando já foram registrados três ciclos.
Phil Scherrer, outro físico solar em Stanford, disse que "os campos magnéticos polares do Sol se debilitam, ficam em zero, e depois emergem novamente com a polaridade oposta. É parte regular do ciclo solar".
O alcance da influência magnética solar, conhecida como heliosfera, se estende a bilhões de quilômetros além de Plutão, e as sondas Voyager, lançadas em 1977, que agora rondam o umbral do espaço interestelar, captam essa influência.
A NASA APONTA AS MAIS IMPORTANTES QUESTÕES SOBRE A LUA EUROPA
Grande parte do conhecimento adquirido pelos cientistas sobre a lua Europa de Júpiter foi adquirido a partir da sonda Voyager 2, da NASA, em 1979, e pela sonda Galileo da NASA nos anos 1990. Mesmo nestes, encontros fugazes, os cientistas viram um mundo fraturado, coberto de gelo com sinais de um oceano de água líquida sob sua superfície. Esse ambiente poderia ser uma casa acolhedora para a vida microbiana.
"Se um dia os seres humanos enviarem uma sonda robótica para a superfície de Europa, nós precisamos saber o que procurar e quais ferramentas usar", disse Robert Pappalardo do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia. "Ainda há um monte em preparação que é necessário antes que possamos pousar na Europa, mas estudos como estes nos ajudará a concentrar-se nas tecnologias necessárias para nos levar até lá e sobre os dados necessários para nos ajudar a patrulhar os possíveis locais de pouso. Europa é o lugar mais provável em nosso sistema solar além da Terra para ter a vida hoje, e uma missão pousando lá seria a melhor forma para procurar sinais de vida ".
A equipe descobriu as questões mais importantes agrupadas em torno da composição: O que faz os pontos os avermelhados "sardas" e as rachaduras avermelhadas que mancham a superfície gelada? Que tipo de química está ocorrendo lá? Existem moléculas orgânicas, que estão entre os blocos de construção da vida?
Prioridades adicionais envolvidas melhoram nossas imagens de Europa - dando uma olhada nos recursos em uma escala humana para fornecer o contexto para as medições da composição. Também entre as prioridades estão as questões relacionadas com a atividade geológica e a presença de água em estado líquido: o quanto é ativa a superfície? O que essas detecções nos dizem sobre as características da água em estado líquido sob a superfície gelada?
Esta ilustração mostra uma visão simulada a partir da superfície da lua Europa de Júpiter. Potencialmente áspera e com a superfície congelada, tingida com áreas avermelhadas que os cientistas esperam aprender mais, pode ser vista em primeiro plano. O planeta gigante Júpiter paira sobre o horizonte.
NASA libera nova notícia sobre “água antiga” em Marte

São Paulo – Cientistas anunciaram novas descobertas relacionadas à existência de água primitiva em Marte, feitas pelo robô Opportunity.
Em Marte desde janeiro de 2004, Opportunity tem superado expectativas, apesar de viver à sombra de Curiosity. Opportunity está em solo marciano há nove anos fazendo explorações, coletas de amostras de rochas e mandando informações para a Terra.
O veículo analisou uma rocha antiga conhecida como Esperance 6. Por meio da rocha, os pesquisadores descobriram que a água interagiu com a Esperance 6 e mudou sua química.
A descoberta já é considerada uma das mais importantes feitas pelo robô. Isso porque demonstra uma química diferente da maior parte das descobertas anteriores sobre água em Marte.
O material estudado contém, portanto, evidências que potencialmente indicam a existência de que a água capaz de sustentar vida fluiu em Marte com abundância. Isso aconteceu por meio de algum tipo de fissura.
O estudo revela um tipo de água provavelmente potável que data do primeiro bilhão de anos da história de Marte. Nesse período, rochas de argila se formavam com um pH mais neutro, antes que as condições se tornassem mais severas e a água, mais ácida.
Robô da NASA não descobriu vida em Marte
NASA actualiza dados da missão, hoje, às 17.00 (hora de Lisboa) e desmente rumores de grande descoberta no Planeta Vermelho
De tempos a tempos, cai a bomba: a NASA teria supostamente descoberto indícios de vida em Marte. É cíclico. E, ao mesmo ritmo dos rumores, a NASA vem depois a público desmenti-los oficialmente. É isso que vai acontecer hoje, de novo, na conferência de imprensa que a agência espacial dos Estados Unidos agendou para as 17.00 (hora de Lisboa), na sequência de mais um boato, que desde há semana e meia dá como certa a descoberta de moléculas orgânicas pelo robô Curisosity.
A conferência de imprensa, que pode ser seguida em directo aqui, é anunciada pela NASA como o "balanço da primeira utilização de todos os instrumentos de análise do Curiosity para observar um deslocamento de solo arenoso", lê-se no comunicado da agência espacial, que desmente também o anúncio de uma grande descoberta.
"Rumores e especulações de que há grandes descobertas nesta fase da missão [do Curiosity] estão incorrectos", sublinha taxativamente a NASA, notando que "os instrumentos do robô não detetaram nenhuma indicação definitiva de matéria orgânica".
O boato surgiu no dia 22 de Novembro, depois de John Grotzinger, um dos investigadores principais da missão, ligado a um dos instrumentos do robô, ter afirmado perante um jornalista da rádio pública NPR que a missão tinha obtido dados "avassaladores", que iam "entrar nos livros de História". Das declarações ao boato da descoberta de vida em Marte, foi um passo.
AS ESTAÇÕES DE SATURNO
Explicação: Como eixo de Saturno está inclinado enquanto orbita o Sol, Saturno tem estações, como as do planeta Terra ... mas as estações de Saturno duram mais de sete anos. Então, qual a temporada que está em Saturno agora? Orbitando o equador, a inclinação dos anéis de Saturno fornece uma exibição bastante sazonal. Cada ano, até 2016, os anéis de Saturno estarão cada vez mais evidentes depois de aparecerem quase de lado em 2009. O planeta dos anéis também está bem colocado nos céus noturnos proporcionando uma grande visão de verão no hemisfério norte de Saturno e de inverno para o sul. O Telescópio Espacial Hubble tirou a seqüência acima de imagens com um ano de diferença, a partir da esquerda, em 1996, e terminando no lado direito em 2000. Embora pareçam sólidos, os anéis de Saturno são possuem menos de 50 metros de espessura e consistem em órbita individual de pedaços de gelo e rocha que variam em tamanho de grãos de areia para rochas do tamanho de um celeiro.
Voyager 1 explora fronteira do Sistema Solar.
ESPAcial americana, tem explorado um território virgem, onde é possível sentir os efeitos do espaço interestelar. Mas os cientistas desconhecem a amplitude dessa região e não sabem quanto exatamente a sonda deve viajar para sair do Sistema Solar.
O cientista do projeto Voyager, Edward Stone afirma que a saída poderá acontecer a qualquer momento ou demorar vários anos. Stone já havia descrevido essa zona inexplorada em uma reunião da Associação de Geofísica dos Estados Unidos no ano passado. Na ocasião, foi divulgado que era um consenso da equipe científica que a Voyager-1 não tinha saído do Sistema Solar. A sonda estava apenas em uma nova região.
Agora, três artigos publicados na Science desta semana confirmaram a informação. Pouco tempo depois que a Voyager-1 entrou nesta região, partículas carregadas de baixa energia se afastaram da sonda. Até então, a sonda havia as detectado em abundância. Nessa mudança de espaço, raios cósmicos de alta energia também começaram a atingir o equipamento.
As leituras de um dos instrumentos da Voyager-1 mostraram um aumento da intensidade do campo magnético. Mas não houve mudança na direção. Esse é um sinal de que a sonda não saiu do Sistema Solar.
Lançada em 1977, a Voyager-1 foi criada para estudar os planetas mais afastados da Terra junto com a sua irmã, a Voyager-2. As duas sondas foram lançadas com um mês de intervalo e seguem em bom estado. Principalmente se for levado em consideração que elas passaram por Júpiter, suportaram o frio por estar longe do Sol e passaram por radiações perigosas.
As fontes de energia das sondas são feitas de plutônio e devem parar de produzir eletricidade entre 10 a 15 anos. A duas transportam discos de cobre banhados a ouro com gravações em 60 línguas, amostras de música de várias culturas, sons naturais da Terra ou produzidos pelo homem
Superlua irá acontecer no dia 23 de junho
Também chamado de "perigeu lunar", o fenômeno deve-se ao momento em que a Lua chega ao seu ponto mais próximo da Terra
O fenômeno da 'superlua', que acontece quando o satélite natural da Terra fica maior e mais brilhante do que quando em uma Lua cheia, está previsto para acontecer em junho, representando o maior encontro entre Terra e Lua do ano.
Também chamado de "perigeu lunar", o fenômeno deve-se ao momento em que a Lua chega ao seu ponto mais próximo da Terra. A previsão é de que o satélite fique a apenas 356 mil quilômetros de distância às 07h32, segundo o horário de Brasília, no dia 23 de junho de 2013.
As Luas cheias variam de tamanho por causa de sua órbita oval, ou de elipse. O seu trajeto elíptico tem um lado (perigeu) cerca de 50 mil km mais perto da Terra do que o outro (apogeu). Para observadores terrestres, as Luas perigeu são 14% maiores e 30% mais brilhantes do que as Luas apogeu.
A agência espacial americana (Nasa), já comunicou que o fenômeno não irá acarretar em desastres naturais, pois a Lua terá apenas uma pequena variação além do normal. Uma dica para apreciar melhor o perigeu lunar é observar a Lua quando ela ainda estiver próxima ao horizonte, dando a impressão de aumento no tamanho.
Nasa acha indícios de condição de vida no passado em Marte Rocha marciana tinha amostras de barro formado em água não-ácida. 'Essa é uma água que podemos beber', disse o cientista Steve Squyres.
Uma rocha marciana analisada pelo veículo explorador de Marte (Rover) Opportunity, contém amostras de barro formado em água não-ácida, um ambiente potencialmente adequado para que a química da vida antiga se desenvolva.
Marte já foi inundado por água
Veículo não tripulado acaba de analisar o que pode ser sua rocha mais antiga, conhecida como Esperance 6, que contém evidências que potencialmente indicam a existência de que água capaz de sustentar vida fluiu com abundância em Marte, deixando para trás minerais de argila Cientistas referiram-se ontem à sonda Opportunity, da Nasa, como um dispositivo coxo e artrítico, mas saudaram suas novas
Destino final: Marte
A reboque das seguidas missões bem-sucedidas de veículos-robôs da Nasa para Marte (o último deles, Curiosity, do tamanho de um pequeno carro, pousou no planeta vermelho em agosto de 2012), especialistas, empresários e representantes de agências espaciais de todo mundo se reuniram na semana passada em uma conferência em Washington para discutir as necessidades e perigos de uma missão tripulada.
As viagens para o asteroide e Marte, porém, vão demandar equipamentos mais poderosos, o que nos planos da agência se traduzem como o foguete SLS e a cápsula multipropósito Órion. Com quase 120 metros de altura, o SLS deverá ser o maior foguete já construído, batendo os Saturno V que levaram o homem à Lua nos anos 60 e 70. Na sua versão maior, ele poderá levar mais de 140 toneladas de carga e tem voo inaugural previsto para 2017.
O plano do ex-astronauta inclui usar a lua marciana Phobos como base e naves em trajetórias específicas que as manteriam circulando lentamente entre as órbitas da Terra e de Marte para um constante envio de novos colonos e suprimentos, formando um verdadeiro sistema de transporte interplanetário.
- Isso (a missão para um asteroide) se tornou um grande exercício de defesa planetária às custas da exploração – avaliou Aldrin. - Ir para Marte significa permanência, nos tornaríamos uma espécie de dois planetas. Em Marte, temos um par maravilhoso de luas que nos permitiria mandar um contínuo número de pessoas, cujo destino final seria serem enterradas seis palmos abaixo da superfície de Marte.
Mars One pretende chegar lá antes
Todas pagaram entre US$ 5 e US$ 75 para se inscreverem no projeto, que espera levantar fundos suficientes para o empreendimento por meio, por exemplo, da venda de espaço publicitário e de um programa de TV nos moldes do “Big Brother” (outra criação holandesa) sobre estes primeiros colonos marcianos.
A partir de então teria início o processo de seleção, primeiro reduzindo o número para algo entre 50 a cem interessados de cada uma das 300 regiões geográficas definidas pela organização até chegar a 28 a 40 escolhidos em 2015, que iniciariam um programa de treinamento de sete anos em uma base simulada na Terra já sob os holofotes da TV, cabendo à audiência do programa selecionar os que farão a primeira viagem.
Segundo a organização, a tecnologia necessária tanto para a construção da base quanto para a viagem já está disponível ou estará em breve, afirmação que muitos especialistas presentes na conferência da semana passada em Washington veem com ceticismo, já que estar disponível não significa estar pronto para voar e muito menos levando pessoas.
NASA ALERTA - MANCHA SOLAR AR1748 SE MOVE E TERRA PODE SER ATINGIDA POR VIOLENTAS TEMPESTADES SOLARES NO FIM DE SEMANA
Satélite espião soviético quase destroçou telescópio da Nasa
Por Pavel Kotliar
No dia 4 de abril de 2012, em uma fração de segundo, um dos observatórios mais famosos e eficazes do mundo, avaliado em US$ 690 milhões, poderia ter deixado de existir ao se chocar com o satélite espião soviético e desativado, Kosmos-1805. A informação só veio a público mais de um ano depois, quando a Nasa decidiu revelar os detalhes do incidente que poderia ter resultado em uma catástrofe.
Os marqueteiros da agência espacial apresentaram o comunicado acompanhado por um vídeo curto que lembra os filmes americanos sobre investigação de catástrofes. Nesse vídeo, a renomada cientista e colaborado do projeto Julie McEnery, conta, com uma voz entrecortada, como tomou conhecimento da possível colisão.
“Fiquei sabendo sobre o satélite na noite de quinta-feira. E pensei que era algo bastante incomum, mas que não deveríamos entrar em pânico. No dia seguinte”, recebemos mais detalhes, a situação havia piorado, e senti um aperto no peito”, diz a pesquisadora. A mensagem de uma colisão iminente foi gerada automaticamente pelo serviço robotizado de avaliação de risco de colisão e enviada uma semana antes do momento crucial.
Nessa mensagem, McEnery descobriu que, no dia 4 de abril, os dois aparelhos que estavam se movendo em órbitas perpendiculares deveriam passar a distância entre um e o outro, inferior a 213 metros. “Minha primeira reação foi dizer: ‘Uau! Não vimos nada como isso antes’", recorda McEnery.
A partir desse momento, os especialistas dos serviços terrestres começaram a acompanhar atentamente as trajetórias dos dois satélites que estavam voando a uma altitude de 500 km e, assim, detalhar os dados sobre as suas órbitas.
Os engenheiros temiam a repetição dos acontecimentos de 10 de fevereiro de 2009, quando uma colisão entre o satélite de comunicações russo desativado, o “Cosmos 2251”, e o satélite Iridium 33, deixaram os dois aparelhos em pequenos fragmentos.
Naquela ocasião, os serviços terrestres haviam previsto a passagem dos dois aparelhos a uma distância de 600 metros não foi possível evitar a catástrofe, e os serviços terrestres observaram a primeira colisão de satélites da história da cosmonáutica que ocorreu na órbita da Terra. Até o presente momento, esses destroços russo-americanos continuam a representar perigo porque, em quatro anos, apenas um quinto deles teve tempo de sofrer combustão na atmosfera.
Especialistas da Nasa calcularam que uma colisão do telescópio Fermi com o satélite espião desativado, a uma velocidade de 17 quilômetros por segundo, conduziria a uma explosão equivalente à explosão de 2,5 toneladas de TNT, e teria destruído completamente os dois aparelhos.
“Isso é equivalente a prever chuva em um determinado local, em um determinado momento, com uma semana de antecedência: à medida que a data se aproxima, as incertezas do prognóstico diminuem e o quadro inicial pode mudar drasticamente”, explica Eric Stounking, que trabalhava no controle do telescópio Fermi.
Os dados sobre as órbitas recebidos em 30 de março de 2012 indicavam maior probabilidade de colisão. Os dois satélites deveriam passar por um mesmo ponto do espaço com uma diferença de 30 milissegundos. “Ficou claro que tínhamos que nos preparar para desviar o Fermi do caminho e, então, fiz um relato a respeito da manobra para a equipe de gerenciamento de dinâmica de voo”, conta McEnery.
A única maneira possível de fazê-lo era ligar os propulsores do telescópio destinados a tirá-lo da órbita ao final de seu período de vida útil. No entanto, a situação era agravada pelo fato de que, em todos os anos de operação, por razões de segurança, esse propulsores nunca tinham sido postos em funcionamento. "Depois de termos feito essa manobra, ficamos seguros de que o sistema está funcionando como deveria e, no futuro, poderemos fazer esses movimentos”, explica a especialista.
Em 3 de abril, um dia antes da possível colisão, a ameaça não tinha desaparecido e os engenheiros emitiram o comando para encerrar o trabalho de pesquisa do telescópio, fechar os painéis solares e desviar a antena de transmissão para evitar seu contato com os jatos dos propulsores. "A manobra, que foi desenvolvida muito antes desse incidente, acabou sendo muito simples: bastou ligar todos os propulsores por um segundo. Antes disso, estávamos submetidos à incerteza e tensão, mas quando tudo acabou conseguimos respirar aliviados”, diz Stounking. Algumas horas mais tarde, o telescópio retornou para o programa científico, e na hora estipulada passou a uma distância de quatro quilômetros do satélite soviético que o ameaçara.
Porém, depois de quase perder um dos carros-chefe da frota de satélites astrofísicos, a Nasa mais uma vez demonstrou preocupação com a poluição do espaço que circunda a Terra. Atualmente, de acordo com os dados da agência americanos, vários milhões de fragmentos de diâmetro superior a 1 mm e que tiveram origem em dispositivos tecnológicos movem-se nas órbitas próximas à Terra.
"Kosmos-1805"
Esse satélite soviéitoc, que pesa quase uma tonelada e meia, foi lançado pela União Soviética em 1986, com a finalidade de seguir os sinais da Marinha. Fazia parte do sistema de inteligência eletrônica soviética e, em seguida, do sistema russo. O sistema recebe e registra a radiação do espaço proveniente de equipamentos eletrônicos terrestres,em uma ampla gama de frequências do espectro eletromagnético. Por ele é possível determinar as coordenadas dos objetos, identificar suas finalidades, tipo, características e modo de operação. Além disso, o monitoramento das radiofrequências dos equipamentos das tropas permite detectar os preparativos para diferentes tipos de operações.
Plutão
Plutão fica há cerca de 5,914 bilhões de quilômetros do Sol e tem apenas 2.400 km de diâmetro.
A discussão sobre considerá-lo ou não um legítimo planeta do nosso sistema solar existe desde logo depois que foi descoberto, em 1930, por Clyde Tombaugh, mas foi reacendida há pouco tempo com a descoberta de centenas de corpos orbitando a zona do Cinturão de Kuiper, em 1992, por David Jewitt e Jane Luu.
Alguns cientistas consideram o planeta apenas mais um entre esses corpos congelados (o maior deles até o momento), o que rebaixa Plutão ao nível de "planeta menor" ou "quase-planeta".
Por que vemos a Lua de dia?
De acordo com o Departamento de Astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, existem períodos do mês em que o Sol ilumina, ao mesmo tempo, a Terra e a Lua. Quando a incidência da luz solar estiver iluminando a Lua, será possível vê-la no céu durante o dia.
É comum vermos a Lua de dia quando estamos nas fases crescente e minguante. No primeiro caso, é possível ver o satélite natural da Terra no céu a partir do meio-dia. Já no período de Lua Minguante, vemos o satélite desde a manhã até por volta da hora do almoço.
Vale lembrar que a Lua está situada a cerca de 384.405 km da Terra. Ela pode ser vista praticamente todas as noites e, em casos especiais, durante o dia. Tudo vai depender da posição da Lua e da incidência dos raios solares.
O primeiro homem da NASA a pisar em Marte nunca mais voltará para casa
Este sim pode ser maior do beco sem saída que já existiu. A NASA está procurando voluntários para voar a Marte - o problema é que você nunca voltará para a casa.
A agência norte-americana está investigando ativamente a possibilidade de os seres humanos colonizarem outros mundos, como o Planeta Vermelho.
Os colonos receberiam suprimentos da Terra, mas no entendimento da Nasa seria muito caro trazê-los de volta para a Terra.
A NASA revelou que já recebeu mais de US$ 1 milhão para começar a trabalhar no projeto em seu Centro de Pesquisas, na Califórnia.
O diretor do centro, Pete Worden, explica que os seres humanos podem estar vivendo em Marte em 2030, apesar das condições inóspitas: "O programa espacial está destinado a explorar outros mundos."
Sr. Worden disse em uma conferência em São Francisco que ele havia discutido o potencial para viagens apenas de ida a Marte com Larry Page, co-fundador do Google.
Os cientistas dizem que o maior custo seria para trazer os astronautas de volta para a casa - o preço de envio de 20 colonos com passagens só de ida seria igual a trazer quatro astronautas de volta. Especialistas afirmam ainda que um foguete movido a energia nuclear poderia fazer a viagem em quatro meses.
De todos os planetas no sistema solar, Marte é o mais provável de apresentar quantidades significativas de água, tornando-o a melhor aposta para sustentar a vida. Mas é um lugar proibido para se fixar residência.
As temperaturas se apresentam muito abaixo de zero em algumas partes. A fina atmosfera é formada principalmente por dióxido de carbono, o que faria necessário um suprimento de oxigênio.
Escrevendo no Journal of Cosmology, os cientistas Dirk Schulze-Makuch e Paul Davies argumentaram que os primeiros habitantes de Marte precisariam ter o mesmo espírito que os primeiros colonos brancos da América do Norte.
Chefe da Nasa diz que rezar é única solução para asteroide rumo à Terra
se um dia o planeta parasse de girar
Uma Terra sem vida seria o destino se um dia o planeta parasse de girar. A rotação da Terra é essencial para a vida de uma forma geral. Caso o planeta viesse a parar, o fenômeno influenciaria inicialmente o sistema climático.
Uma área do planeta ficaria constantemente virada para o Sol e exposta a altas temperaturas, e a outra parte ficaria totalmente escura, com a possibilidade de baixas temperaturas.
Isso tornaria impossível a sobrevivência de qualquer ser vivo. Segundo especialistas, apenas alguns organismos que vivem no fundo do mar teriam condições de sobreviver.
Outro efeito imediato seria uma “freada brusca”. A Terra sairia de uma velocidade de aproximadamente 900 km/h para zero, o que provavelmente faria com prédios e casas do mundo inteiro caíssem em razão de uma espécie de terremoto.
om bilhões de toneladas de partículas carregadas. Para evitar possíveis riscos ao robô Curiosity, a Nasa providenciou o desligamento momentâneo do
Diferente da Terra, Marte não tem campo magnético tão forte capaz de bloquear ou desviar as partículas ejetadas do Sol. Como consequência, o planeta é severamente castigado pelas constantes ejeções de massa coronal que podem danificar seriamente os equipamentos em operação na superfície.
A tempestade solar ocorreu na última terça-feira e foi inicialmente noticiada pelo Apolo11 como sendo capaz de atingir a Terra nesta quinta-feira. Posteriormente, novas modelagens feitas pelo SWPC, o Centro de Previsão de Clima Espacial dos EUA, mostraram que a Terra não seria atingida pelas partículas. Elas haviam sido ejetadas na direção do Planeta Vermelho.
Após o alerta, engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, JPL, resolveram colocar o jipe-robô Curiosity em modo de segurança, temendo uma possível avaria nos equipamentos a bordo do explorador.
Computadores de Bordo
Todos os equipamentos que operam na superfície ou na órbita de Marte possuem proteção contra as tempestades solares, afinal foram feitos para trabalharem naquele ambiente. No entanto, no caso do robô Curiosity a medida foi necessária, pois o jipe-robô está passando por uma recuperação forçada após uma pane nos computadores de bordo ocorrida na quarta-feira, 27 de fevereiro.
Na ocasião, os engenheiros responsáveis pela missão detectaram uma falha na memória flash do computador principal (Lado-A) e passaram todas as operações do jipe para o computador secundário (Lado-B), o que obrigou o jipe a entrar no modo de segurança. Desde então, o jipe passou a realizar as operações de superfície com o computador Lado-B, até que a falha no computador principal fosse resolvida.
No sábado, 3 de março, o jipe voltou a operar no modo normal, mas a chegada da tempestade solar obrigou os controladores a recuar no tempo e para evitar qualquer problema com a chegada da tormenta eletromagnética, resolveram colocar o Curiosity em modo de segurança novamente.
Ainda não se sabe a causa da pane no jipe-robô, mas se especula que pode ter sido causada pelo choque de partículas de alta-energia vindas do espaço, conhecidas por raios cósmicos.
A tempestade solar deverá atingir o planeta Marte entre 9 e 10 de março (sábado e domingo). Até lá, Curiosity ficará desligado para evitar que o choque de partículas possa danificar os sistemas de bordo. Dedos cruzados.
Também não será deste vez o fim do mundo
Um asteroide recém-descoberto o tamanho de um campo de futebol passará perto da Terra neste fim de semana, poucos dias depois que outra rocha espacial esteve ainda mais perto de nosso planeta.
Com 330 metros de largura o asteroide 2013 ET vai raspar a Terra a uma distância de 960.000 km, neste sábado dia 09 de março. A passagem deste asteroide ocorrerá poucos dias depois do asteroide de 33 metros que também raspou a Terra nesta segunda-feira dia 4 de março.
Quando asteroide 2013 ET passar pela Terra, ele vai estar em uma faixa equivalente a 2,5 vezes a distância entre o planeta e a lua, tornando-o muito distante para a maioria dos astrônomos localizá-lo no céu. Mas o projeto do telescópio virtual na Itália, comandado pelo astrofísico Gianluca Masi, vai fazer a transmissão ao vivo da aproximação deste evento a partir de sexta-feira dia 8 de março, com início às 02:00 EST (1900 GMT). Você pode acessar a transmissão aqui: https://www.astrowebtv.org/
Curiosity é reativado após falha
Semana passada, uma falha na memória do computado principal do Curiosity obrigou os engenheiros da NASA a utilizar um computador reserva, o que interrompeu temporariamente a exploração de Marte.
Agora, a agência espacial anunciou que as atividades do robô já foram retomadas. Na ocasião, o computador danificado ativou um reserva, o colocando em um modo seguro e ativando um backup. Agora, esse computador reserva já assumiu todas as funções da sonda.
Durante o período que a sonda ficou inativa, o computador B recolheu diversas informações do computador A, como estado da sonda, posição dos braços e do mastro, entre outras.
As causas do problema ainda não foram identificadas, mas cientistas da NASA acreditam que a falha na memória tenha sido causada pela radiação cósmica – uma radiação de alta energia proveniente do Sol e composta por prótons energéticos, partículas de ferro e radiação gama. Como Marte possui uma atmosfera mais rarefeita do que a da Terra, equipamentos eletrônicos podem ser danificados mais facilmente nessa situação.
Embora esse tenha sido o mais grave problema enfrentado pelo Curiosity desde que chegou à Marte, a agência espacial está otimista com a rapidez na retomada das operações da sonda. [NASA]
O impacto de um objeto celeste com a atmosfera do nosso planeta feriu quase mil pessoas no sul da Rússia e produziu imagens assustadoras, nesta sexta-feira (15). Era um meteoro que se fragmentou em meteoritos e que danificou prédios e interrompeu ligações telefônicas. Também nesta sexta, um asteroide passou a uma distância relativamente pequena da Terra, mas astrônomos de várias partes do mundo disseram que esses dois fenômenos não têm ligação um com o outro.
O motorista filmou de dentro do carro a bola de fogo cruzando o céu. O brilho é tão intenso que provoca um clarão na cidade de Chelyabinsk, distante 1,5 mil quilômetros de Moscou. A impressão é de que a bola de fogo está muito perto e de que vai se chocar com a Terra.
O fenômeno deixa um longo rastro, uma cauda de fumaça. Os cientistas explicam que o termo “meteoro” se refere ao rastro luminoso provocado pela entrada de um corpo celeste na atmosfera. Já os pedaços menores, que podem atingir a superfície da Terra, são chamados de meteoritos.
Segundo as autoridades da Rússia, a rocha que veio do espaço tinha 12 metros de largura e pesava cerca de dez toneladas quando entrou na atmosfera da Terra a uma velocidade supersônica de 54 mil quilômetros por hora. Os cientistas dizem que entre 30 e 50 quilômetros da superfície ela se desintegrou em pequenas partes.
O governo russo explicou que, ao explodir no céu, o fenômeno liberou uma energia equivalente à de uma bomba atômica. Vários estrondos foram ouvidos na região.
O deslocamento do ar estilhaçou vidros. Alarmes de automóveis dispararam. Milhares de pessoas foram surpreendidas. Não tiveram tempo de se proteger. A porta de um galpão foi arremessada como se fosse feita de papel. O teto de outro galpão desabou. Cerca de mil pessoas ficaram feridas, entre elas centenas de crianças. No momento do impacto, os telefones celulares pararam de funcionar.
No Brasil, o astrônomo Júlio Lobo explicou o fenômeno. "Ele deve ter se fragmentado ainda muito alto, e isso provocou um boom sônico. Então houve um deslocamento de ar, por isso que nós vimos diversas janelas quebradas, e ele também causa perturbação no campo magnético", disse.
Meteoritos já caíram no Brasil. Um dos mais conhecidos é o chamado de Bendegó, que está no Museu Nacional do Rio de Janeiro. A rocha foi encontrada no sertão da Bahia no século XVIII.
Os cientistas explicaram que não tiveram como prever o meteoro da Rússia porque ele é considerado um corpo celeste pequeno e ainda não pode ser detectado. Esse meteoro coincidiu com a passagem, nesta sexta, de um asteroide perto da Terra. A passagem desse asteroide, que é bem maior, já havia sido prevista pelos astrônomos.
O DA14-2012, como foi batizado pela Agência Espacial Americana, pesa 130 mil toneladas e tem 45 metros de diâmetro, o equivalente a quase metade de um campo de futebol. O asteroide passou a menos de 30 mil quilômetros da Terra, distância considerada pequena. Os grandes satélites, usados em telecomunicações e sistemas de posicionamento global, ficam oito mil quilômetros além disso. Mesmo assim, não foi possível ver o asteroide a olho nu.
Alan Harris, cientista do Centro Aeroespacial da Alemanha, disse nesta sexta que a passagem do asteroide e o impacto do meteoro sobre a Rússia são mera coincidência. Essa é a mesma opinião dos cientistas da Nasa, que afirmam que a passagem do asteroide não tem nenhuma relação com o meteoro da Rússia.
Denton Ebel é o especialista em meteoritos do Museu de História Natural de Nova York. Segundo ele, os dois objetos astronômicos estavam em trajetórias opostas, e por isso não é possível que haja relação. E afirma: “Foi apenas uma coincidência.”
Supertempestade solar pode atingir a Terra a qualquer momento:
Um alerta da Academia Real de Engenharia do Reino Unido causa preocupação ao redor do mundo. Uma supertempestade solar pode atingir a Terra a qualquer momento. A previsão assusta porque os cientistas só vão saber 30 minutos antes.
O efeito pode ser devastador. Segundo o autor do estudo, uma tempestade dessas dimensões ocorre a cada 150 anos. O cientista também afirma que os governos precisam ter um plano de emergência para enfrentar um apagão longo e de grandes proporções.
Já sabemos há anos que o asteroide Apophis vai voar pertinho do nosso planeta em 2029. Também descobrimos que ele vai retornar para um segundo voo próximo a Terra em 2036.
Apophis, com 325 metros de largura (quase 20% maior do que a estimativa anterior de 270 m, e 75% mais massivo), foi descoberto em junho de 2004 e ganhou má fama depois de um estudo preliminar sugerir que ele tinha 2,7% de chances de atingir a Terra em 2029. Observações subsequentes descartaram qualquer impacto neste ano. Ufa.
Quando Apophis vibrar o planeta em 13 de abril de 2029, ele passará dentro de 31.300 quilômetros da Terra. Isso é mais perto do que alguns satélites geoestacionários, que orbitam o planeta a uma distância de 36.000 km.
Será o voo rasante mais próximo da Terra de um asteroide do tamanho do Apophis registrado na história. E estaremos a salvo.
Mas e em 2036? Cientistas da NASA anunciaram recentemente que as chances de um impacto em 2036 são menos de uma em um milhão. Por conta disso, os especialistas consideram que a rocha espacial não representa uma ameaça real para a Terra.
Se alguma vez atingisse a Terra, no entanto, o asteroide criaria uma explosão de 141 megatons de impacto, quase três vezes mais forte do que a maior bomba de hidrogênio já testada, de acordo com a calculadora de impacto da Universidade de Purdue (EUA).
Um satélite captou, por acidente, a maior galáxia em espiral já registrada por astrônomos. As imagens mostram uma explosão de luzes ultravioleta que indicam uma colisão com uma galáxia vizinha menor.
A equipe, que reúne cientistas da Nasa (agência espacial americana), do Observatório Europeu do Sul no Chile e da USP (Universidade de São Paulo), buscava dados sobre a formação de novas estrelas nas bordas da galáxia NGC 6872.
As imagens foram captadas pelo satélite Galex (Galaxy Evolution Explorer).
'Não estávamos buscando por uma espiral. Foi um presente', diz Rafael Eufrásio, da Universidade Católica da América e membro do Goddard Space Flight Center, da Nasa.
A galáxia NGC 6872, que fica a 212 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Pavo, já era conhecida por ter uma grande espiral.
A espiral recorde, no entanto, resulta provavelmente de uma colisão com a galáxia vizinha IC 4970.
A galáxia em espiral possui, segundo estimativas dos astrônomos, um tamanho cinco vezes maior que a Via Láctea, que engloba a Terra.
A descoberta foi comunicada à Sociedade Astronômica Americana.
Colisão
O Galex, um telescópio espacial especializado em descobrir novas estrelas, mostrou que a colisão tornou a galáxia NGC 6872 ainda maior.
A equipe usou ainda dados de outros telescópios e concluiu que estrelas mais jovens, que ficam nas bordas da espiral, se movem em direção ao centro da galáxia à medida que ficam mais velhas.
'A galáxia que colidiu com a NGC 6872 espalhou estrelas por toda a parte - em 500 mil anos luz de distância', explica Eufrásio.
Ele diz que a descoberta mostra como as galáxias podem mudar radicalmente de tamanho com as colisões.
'Mostra a evolução das galáxias em um contexto muito maior do universo, como as grandes galáxias que temos ficaram maiores com pequenos rearranjos no universo', diz.
BBC Brasil -
Um planeta com dois sóis é a descoberta mais nova do telescópio espacial Kepler, da Nasa (agência espacial americana).
Em um estudo publicado nesta quinta-feira, cientistas mostram
como é o novo astro, com tamanho similar a Saturno.
O novo corpo celeste fica no sistema estelar batizado de Kepler-16, na região da constelação da Lira. Suas duas estrelas mães têm tamanhos diferentes; uma possui massa equivalente a 70% o tamanho do Sol e a outra, menos brilhante e de espectro mais avermelhado, de 20%.
Sistemas binários, como são conhecidos esses pares de estrelas, são comuns na nossa galáxia e teóricos já havia postulado a possibilidade de planetas orbitarem ao seu redor. Esta, porém, é a primeira vez que astrônomos descrevem isso sem margem de dúvida.
A descoberta do novo planeta foi possível porque o telescópio Kepler observa sua órbita de perfil, e é capaz de perceber a tênue queda de luminosidade cada vez que o planeta eclipsa uma das duas estrelas.
Asteroide passará perto da Terra em 2013
Um asteroide de, aproximadamente, 45 metros, batizado de DA14, vai “tirar uma fininha” da Terra no ano que vem, segundo cientistas da Nasa. De acordo com a pesquisa, as chances de que a rocha realmente bata em nosso planeta são muito pequenas, mas ela irá passar a 27mil km de nós – o que significa que passará entre muitos satélites estacionários que ficam em órbita.
Quando o DA14 foi descoberto, houve astrônomos que calcularam que ele colidiria com a Terra no dia 14 de fevereiro de 2013. Mas a maior parte da comunidade científica acredita que as chances de um impacto são próximas a zero. De qualquer forma, caso um asteroide deste tamanho caia em nosso planeta, seu impacto pode ter os efeitos de uma explosão nuclear.
Depois de 2013, o DA14 deverá se aproximar novamente da Terra em 2020. As chances de acontecer uma colisão daqui a oito anos? Embora ainda não se saiba qual será a distância do asteroide, também são baixas: uma em 100mil.
Astrônomos descobrem correntes de gás que formam planetas
02 de Janeiro de 2013 • 18h10 • atualizado às 18h16
Concepção artística mostra o disco e fluxos de gás em torno da HD 142527
Foto: ESO
Astrônomos observaram pela primeira vez uma etapa crucial no nascimento de planetas gigantes. Enormes correntes de gás fluem através do espaço vazio no interior de um disco de material situado em torno de uma estrela jovem. Estas são as primeiras observações de tais correntes, que se pensa serem criadas por planetas gigantes à medida que “engolem” gás e crescem. O estudo foi publicado na revista Nature. Os pesquisadores usaram o telescópio Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) durante pesquisa.
Uma equipe internacional estudou a jovem estrela HD 142527, situada a mais de 450 anos-luz de distância, a qual se encontra rodeada por um disco de gás e poeira cósmica - os restos da nuvem a partir da qual a estrela se formou. O disco poeirento encontra-se dividido numa parte interior e noutra exterior, divisão esta feita por um espaço, que se pensa ter sido esculpido por planetas gigantes gasosos recentemente formados que limpam as suas órbitas à medida que rodam em torno da estrela. O disco interior tem uma dimensão que vai desde a estrela até à distância equivalente à órbita de Saturno no nosso Sistema Solar, enquanto que o disco exterior começa só 14 vezes mais longe. Este último disco não circunda a estrela de forma uniforme; tem antes a forma de uma ferradura, provavelmente causada pelo efeito gravitacional dos planetas gigantes em órbita da estrela.
De acordo com a teoria, os planetas gigantes crescem à medida que capturam gás do disco exterior, em correntes que formam pontes que atravessam o espaço entre os discos.
“Os astrônomos têm vindo a prever a existência destas correntes, no entanto esta é a primeira vez que fomos capazes de as ver diretamente,” diz Simon Casassus, da Universidad do Chile, que liderou o novo estudo. “Graças ao novo telescópio ALMA, pudemos obter observações diretas que comprovam as teorias atuais de formação de planetas!”
Casassus e a sua equipe usaram o ALMA para observar o gás e a poeira cósmica em torno da estrela, o que lhes permitiu ver com muito mais pormenor e muito mais perto da estrela, do que o que tinha sido possível até agora com telescópios do mesmo tipo. As observações ALMA, nos comprimentos de onda submilimétricos, são também imunes à radiação da estrela, que afeta os telescópios que trabalham no visível ou no infravermelho. O espaço no disco era já conhecido, mas a equipa descobriu também gás difuso que permanece neste espaço e duas correntes mais densas de gás que fluem do disco exterior, passando pelo espaço vazio, até ao disco interior.
“Pensamos que existe um planeta gigante escondido no interior do disco e que dá origem a estas correntes. Os planetas crescem ao capturar algum do gás do disco exterior, mas na realidade “comem como uns alarves”: os restos de gás que “deixam cair” flui para o disco interior, que se situa em torno da estrela” diz Sebastián Pérez, um membro da equipa, também da Universidade do Chile.
As observações respondem a outra questão sobre o disco em torno da HD 142527. Como a estrela central ainda se está a formar, capturando material do disco interior, este disco deveria ter sido já todo devorado pela estrela, se não fosse de algum modo realimentado. A equipe descobriu que a taxa à qual os restos de gás fluem para o disco interior é precisamente a necessária para manter este disco com matéria suficiente para alimentar a estrela em crescimento.
Outra descoberta pioneira é a detecção do gás difuso no espaço entre discos. “Os astrónomos procuraram este gás durante muito tempo, mas até agora só tinham tido evidências indiretas da sua existência. Agora, com o ALMA, pudemos vê-lo diretamente,” explica Gerrit van der Plas, outro membro da equipa, da Universidade do Chile.
Este gás residual é uma evidência adicional de que as correntes são causadas por planetas gigantes, em vez de outros objetos ainda maiores como, por exemplo, uma estrela companheira. “Uma segunda estrela teria limpado muito melhor o espaço entre discos, não deixando nenhum gás residual. Ao estudar a quantidade de gás que ainda resta, talvez possamos estimar as massas dos objetos que estão a fazer a limpeza.” acrescenta Pérez.
Então, e os planetas propriamente ditos? Casassus explica que não está surpreendido por a equipe não os ter conseguido detectar de forma direta. “Procurámos estes planetas com instrumentos infravermelhos de vanguarda instalados noutros telescópios. No entanto, pensamos que os planetas em formação ainda estão muito envolvidos pelas correntes de gás, que são praticamente opacas. É capaz de ser, por isso, extremamente difícil descobrir estes planetas de forma direta.”
Apesar disso, os astrônomos pretendem descobrir mais sobre estes planetas ao estudar as correntes de gás e o gás difuso. O telescópio ALMA ainda está em fase de construção, e por isso mesmo não atingiu ainda todas as suas capacidades. Quando estiver completo, a sua visão será ainda mais nítida e novas observações das correntes poderão permitir a equipe determinar as propriedades dos planetas, incluindo as suas massas.
Com informações do Observatório Europeu do Sul (ESO)
Astrônomos descobrem estrela similar ao Sol e planeta potencialmente habitável
28 de dezembro de 2012
Uma equipe internacional de astrônomos anunciou a descoberta da estrela Tau Ceti, similar ao nosso Sol e, em torno da qual, orbitam cinco planetas. Entre estes, suspeita-se que um deles poderia conter água e, quem sabe, alguma forma de vida.
Tau Ceti é um pouco menor e seu brilho não é tão intenso em comparação ao Sol. Em termos de escala astronômica, esta estrela não está assim tão longe: ela se encontra a "apenas" 12 anos-luz do nosso sistema solar. O planeta potencialmente habitável, no entanto, seria menos rochoso do que a Terra e seu tamanho seria 4,3 menor do que o nosso.
"Esse achado sustenta de forma cada vez mais convincente a ideia de que praticamente todas as estrelas possuem planetas e que na nossa galáxia devem existir muitos planetas do tamanho da Terra que são potencialmente habitáveis", diz um comunicado emitido por Steve Vvogt, da Universidade da Califórnia, coautor do estudo que será publicado na revista Astronomy & Astrophysics.
!!! É HOJE, NESTA NOITE DE 25 DE DEZEMBRO !!!
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TODOS OS OLHARES VOLTADOS PARA A "OCULTAÇÃO DO ANO" PARA QUEM É DE PERNAMBUCO
<<< A LUA OCULTARÁ JÚPITER >>>
NOTÍCIAS - 15 de dezembro de 2012 - 08:53
Sondas da Nasa devem se chocar com a Lua nesta segunda-feira
As sondas gêmeas Ebb e Flow, que por um ano fizeram imagens que permitem conhecer melhor a estrutura interna da Lua, devem concluir sua missão na próxima segunda-feira (17), caindo em uma montanha do polo norte do satélite às 20h28 (horário de Brasília), segundo informações da Nasa.
"A missão foi um sucesso, mas este é um momento um pouco triste para mim", disse esta semana David Lehman, o gerente do programa GRAIL (a sigla em inglês que corresponde a Laboratório Interior e de Recuperação de Gravidade), em entrevista coletiva dada em Pasadena, Califórnia.
Após anos de preparação, um foguete Delta II partiu em setembro de 2011 propulsando rumo à Lua dois satélites: o GRAIL A - que estudantes americanos batizaram como Ebb - e o GRAIL B, batizado como Flow.
Essas sondas, que voam lado a lado, empregaram um sistema de campo gravitacional de alta qualidade para determinar a estrutura interior da Lua. No domingo será completada a última órbita dos robôs gêmeos, cujo combustível está acabando, e o controle da missão dará comando para que todos os instrumentos científicos sejam desligados.
Após isso, Ebb e Flow se dirigirão ao cume de uma montanha no polo norte da Lua e concluirão sua missão, caindo no solo antes de passar ao outro lado do satélite, invisível desde a Terra.
A partir de medições de sondas da missão Grail foi possível conscluir que os asteroides e cometas que colidiram com a Lua não apenas tornaram sua superfície esburacada, mas também provocaram profundas fraturas na crosta do satélite terrestre. Esses resultados surpreeram os cientistas envolvidos na missão, que tiveram trabalhos publicados numa edição impressa da "Science" do começo do mês.
A descoberta pode ajudar a decifrar um enigma sobre Marte. No planeta vizinho da Terra, fraturas similares podem ter proporcionado um caminho para que a água da superfície penetrasse profundamente no solo, onde ela pode estar até hoje, afirmaram os cientistas.
"Marte pode ter tido um antigo oceano e todos nós nos perguntamos para onde ele foi. Bem, esse oceano pode muito bem estar no subterrâneo", afirmou a cientista Maria Zuber, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
"Sabia-se que os planetas rochosos do Sistema Solar tinham sofrido muitos impactos há vários bilhões de anos, mas ninguém pensava que a superfície lunar tivesse sido tão maciçamente bombardeada", destacou Maria Zuber, encarregada científica da missão.
As duas sondas gêmeas, em órbita polar desde janeiro passado, fizeram medições muito precisas do campo gravitacional lunar que revelaram a divisão das massas, assim como a espessura e a composição dos diferentes estratos da Lua, até seu núcleo.
Deixaram claro, por exemplo, que a crosta lunar é muito mais fina do que pensavam os cientistas, ao apresentar uma espessura de 34 km a 43 km, de 6 km a 12 km a menos do que o se tinha calculado até agora.
A composição da Lua aparece, então, como "similar à da Terra, o que alimenta a teoria de que está formada por materiais terrestres espalhados após um enorme impacto no começo da história do Sistema Solar", explicou Mark Wieczorek, do Instituto de Física do Globo de Paris, autor de um dos três estudos sobre os resultados da missão Grail.
Estas pesquisas foram apresentadas na conferência anual da American Geophysical Union, em San Francisco. Em relação à sua superfície, o interior da Lua parece extremamente regular. Os cientistas descobriram que a maior parte das variações constatadas no campo gravitacional eram produto de formações geológicas produzidas na superfície, como montanhas ou crateras.
A crosta externa da lua carece de estruturas rochosas densas e é constituída, provavelmente, por materiais porosos ou pulverizados. O mapa do interior da Lua revela, por sua vez, a existência de mapas mais densas, formadas por magma vulcânico, que terminou se solidificando e formando densas paredes rochosas.
Por um segundo, a coincidência de “dozes” vai ser maior ainda. Às 12:12:12, a data terá nada menos do que seis repetições do “número cabalístico”. A repetição do mesmo número da data só acontecerá novamente no dia 1º de janeiro de 2101. Ou seja, o calendário só coincidirá em dia, mês e ano daqui a quase 89 anos.
Quem não quiser "esperar" 2101, pode se conformar com outra coincidência daqui a dez anos. No dia 2 de fevereiro de 2022, o calendário estará repleto de números repetidos: o "dois" vai se repetir no dia, mês e ano também.
Se os mais céticos consideram que esta “útil” informação não significa nada, alguns esotéricos e religiosos pensam justamente o contrário. Com o “temido” 21 de dezembro chegando, há algumas previsões de que o “começo do fim” ocorrerá no dia 12. Para outros grupos, a data pode marcar um recomeço na vida de muitas pessoas. Com vibrações positivas ou negativas, uma coisa é inegável: a data é, no mínimo, curiosa.
Cientistas já admitem fim do mundo em 2012
Eventos previstos pelos Maias estão se concretizando e alguns cientistas afirmam que fim do mundo está proximo
Antes rechaçada pelos cientistas, a teoria do fim do mundo em 2012 começa a ser aceita após série de previsões estarem sendo concretizadas.
A mais recente delas aconteceu nesta ultima quinta-feira (04/01), onde ocorreu um terremoto de magnitude 9,3 que atingiu o Reino Unido o maior até então na região, fato anteriormente previsto pelos Maias. Além disso, também havia sido previsto pelos maias um grande terremoto na virada do ano de 2011 para 2012, fato igualmente confirmado, ocorrido no Japão.
A consolidação das previsões está assustando a comunidade científica, que já admite a teoria como sendo provável. Na opinião do cientista Kanigunda Grohmann, o mais conceituado neste assunto, hoje há mais evidências indicando o fim do mundo, do que o contrário:
!!! Atividade Solar !!!
A Nasa revelou nesta terça-feira (20) que o Sol sofreu duas fortes erupções e liberou plasma, um gás quente composto de hidrogênio e hélio eletricamente carregado, no espaço. A agência não informou a quantidade nem a direção da erupção liberada pelo astro - esse material pode criar uma tempestade geomagnética quando chega à Terra, já que ele interage com o campo magnético
Meteorito cai na Região Metropolitana de Recife e olinda
Um meteorito caiu ontem na Região Metropolotina. Provavelmente em Olinda. O fenômeno foi percebido em vários bairros. O Observatório Astronômico da Sé, em Olinda, registrou a queda por volta das 19h30.
“O fenômeno foi rápido e inesperado. O risco no céu durou entre 10 e 15 segundos”, disse o coordenador do observatório, Alexandre Evangelista. A luz avistada pelos astrônomos era intensa e verde-azulada. A possibilidade do meteorito ter caído em Olinda é grande.
“Percebemos ele bem perto do solo”, revelou Alexandre.
A equipe do observatório chegou a procurar o objeto no bairro do Carmo, mas nada encontrou. O registro visual do fenômeno aconteceu quando astrônomos observavam a Lua. Sem a gravação da imagem, segundo o coordenador, não dá para calcular o tamanho do meteorito, que costumam ser fragmentos de rochas ou de metais. Além de Olinda, a queda do meteorito foi percebida em Paulista e por moradores dos bairros de Santo Amaro, Boa Vista, Afogados e Várzea, no Recife.
Fenômeno parecido ao de ontem aconteceu em janeiro deste ano. Mas em lugar de um meteorito, o observatório captou uma chuva. Ou seja, a queda de vários meteoritos, que despencaram, provavelmente, no mar.
ALERTA.......
O fim do mundo está próximo. Ou não.
Diversas teorias acreditam no extermínio da humanidade em 2012
Se a profecia maia estiver correta, faltam exatos 32 dias para o fim do mundo. Enquanto alguns se mantêm céticos e continuam vivendo suas vidas normalmente, outros estão tentando aproveitar ao máximo seus possíveis últimos dias.
Marte, depois da Terra, é o planeta mais fácil de estudar.
Visto da Terra parece um planeta vermelho, embora na verdade seja mais acastanhado. O seu eixo de rotação tem uma inclinação muito semelhante à do nosso planeta, 25.19º, o que significa que tem estações do ano. Ao contrário de Mercúrio, que está demasiado perto do Sol para que seja facilmente observado, e de Vénus, cujas densa atmosfera e cobertura de nuvens bloqueiam a observação da sua superfície, Marte está relativamente próximo da Terra sem estar muito próximo do Sol, e tem uma atmosfera muito rarefeita, o que nos permite observar a sua superfície com relativa facilidade. A melhor altura para observar Marte é quando este se encontra na sua oposição, isto é, quando a Terra está entre Marte e o Sol. Quando assim é Marte está próximo da Terra e bem alto no céu nocturno. Esta configuração acontece aproximadamente cada 780 dias